"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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28/03/10

A ferradura e as cerejas!

Viveu em tempos um camponês, que gostava de passar os dias de domingo com o filho a fazer coisas diferentes, pois passava a semana inteira a trabalhar no campo.
Queria que o rapazinho aprendesse sempre mais e, para isso, não há nada melhor do que a experiência.
E foi assim que numa bonita manhã de Verão, decidiu viajar até à cidade, que ficava mais próxima da aldeia.
O pequeno Miguel ficou muito contente, quando o pai lhe disse que iam passear, pois ainda não tinha tido muitas oportunidades para sair e conhecer outros lugares. Mas ao fim de algum tempo, começou a ficar para trás, pois era muito preguiçoso e não lhe apetecia andar.
-Depressa...Temos ainda uma longa caminhada pela frente!-lembrou o pai-Sabes, na tua idade, era muito mais curioso que tu.
Naquele dia, fazia muito calor e a estrada estava coberta de poeira. No entanto, viram uma coisa a brilhar ao longe e repararam que se tratava de uma ferradura.
-Então? De que estás à espera? Vamos apanha-a.
-Não vale a pena inclinar-me para a apanhar. É uma coisa sem valor-respondeu o rapazinho, que tinha sempre a resposta na ponta da língua.
Sem dizer uma palavra, o pai apanhou a ferradura e guardou-a no bolso das calças.
Pararam na primeira aldeia que encontraram, para descansar um pouco. Como conhecia bem aquele lugar, o pai procurou uma loja pequena e depois de trocar algumas palavras com o vendedor, que era seu amigo, conseguiu vender a ferradura em troca de algumas moedas.
Depois, aproximou-se de uma banca de fruta e comprou umas cerejas.
Quando chegou a altura de continuar a viagem, o pai colocou o seu plano em prática, apressou ainda mais o passo e foi deixando as cerejas, uma a uma, enquanto caminhava.
Como era guloso e estava com muita sede, Miguel parava para apanhá-las e comê-las.
-Valeu a pena apanhar aquela ferradura, não foi?-perguntou o pai, em tom de brincadeira.
-É verdade...
O pai sorriu pois tinha a certeza que o rapazinho não iria esquecer-se nunca daquela experiência de vida.
Naquele dia, Miguel aprendeu uma lição valiosa. Não devia desprezar nada, nem mesmo uma ferradura, que estivesse perdida no caminho!
Igor, 6ºF

1 comentário:

Anónimo disse...

moral da historia seria melhor vergar se uma vez na vida do que varias

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