"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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17/11/13

Memórias de um cão vadio II

Deitado numa manta...
-Ainda me lembro de quando era um cão vadio e me apaixonei pela tua mãe.
- Como foi, pai? Conta-me-perguntou o filho.
- Lembro-me como se tivesse sido ontem...
(...) Lá estava eu, a passear pelas ruas, quando de repente ouço um barulho vindo de um beco.Fui ver o que estava a fazer aquele barulho e vi que vinha de dentro de um caixote do lixo.
De repente, o caixote cai e sai de lá uma cadelinha, uma cadelinha cujos olhos brilhavam como estrelas e o pelo era tão bonito como o luar!
-Quem era, pai?
-Era a beldade da tua mãe...mas voltando à história...Quando acabei de a observar e admirar, perguntei-lhe:
-Que beldade se atravessa no meu caminho!?
- A sério, pai, tu disseste mesmo isso?-Perguntou o filho espantado.
-Sim, filho, eu disse. Nessa altura fui um tolo como tu és agora com as cadelinhas!
-Ei!
-Vá, vamos continuar a história....De seguida, ela deu-me uma patada no focinho e foi-se embora.
-Desculpa, desculpa por ter sido um tolo. O meu nome é, é...eu não sei o meu nome. Sou um cão vadio!
-Um cão vadio? Sou uma cadelinha de raça e não me dou com cães vadios!
-Então por que razão estás aqui, na rua?
-Estou aqui, porque me perdi de casa!
-Então já tens um sítio para passar a noite?
-Não...
-Fica comigo, podes passar a noite comigo.
Mais tarde...
-Chegamos, não é propriamente uma mansão, mas é aqui que eu moro, é a minha mansão.
-Vives aqui?
-Sim...Podes deitar-te aqui, boa-noite.
-Boa-noite.
A meio da noite....
-Acorda, rápido!
-O que foi, o que foi?
-É o homem do canil, rápido, foge!
Depois de escaparmos...
-Temos de fugir todos os dias?
-Sim, infelizmente, agora dorme.
Já de manhã...
-Anda, vamos.
-Onde?
-Para casa, tolo!
-Eu não tenho casa...
-Agora já tens, vens comigo.
-Achas que me vão aceitar?
-É claro, anda, vamos entrar...
-Mãe, Pai, ela voltou ela voltou!
-Parece que trouxe um amigo...Anda, entra rapaz.
-E o resto...já sabes, filho.

Ruben Gonçalves, 7ºF

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