"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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22/02/14

A Borracha que se cansou de apagar...

"Era uma vez uma borracha que se cansou de apagar", porque fazia todos os dias, segundo a segundo, minuto a minuto a mesma coisa!
Estava farta da sua vidinha, sempre igual, sem qualquer mudança, nada de novo!
Mas um dia...o seu dono deixou-a cair e perdeu-a...
A borracha sentiu-se entusiasmada, talvez pudesse mudar o seu destino! Encontrou um lápis, muito atraente, também perdido!
- Olá, o teu dono também te perdeu?- perguntou-lhe o lápis, ao vê-la ali sozinha no canto da sala.
-Sim, mas ainda bem!
-Achas? Porquê?
-Porque estava farta das brincadeiras dele! Além de lhe apagar os erros, ainda me atirava contra a cabeça de alguns colegas, nas aulas! Eu ficava triste, com o coração partido!
-Eu não, até era muito estimado...
-Também eu, no início, pois a minha dona era muito querida, até que o irmão dela me meteu no seu estojo e estragou tudo!
- Pensando bem, também fui humilhado por alguns "amigos", eu pensava que eram amigos, mas qual quê...eram falsos!-exclamou o lápis tristonho.
- Agora, tens-me a mim.
-Eu sei que sim, borracha. Adoro-te. Sabes, estive a pensar, que tal abandonarmos a escola e partir à aventura...
-Concordo! Estes miúdos não nos merecem.
E viajaram sem destino, em busca da felicidade.


João Pedro, 6ºD
(...) Um dia o seu amigo lápis encontrou-a ali num beco, escondida!
-Oh, borracha, o que estás aqui a fazer?
-Estou farta de apagar o que tu escreves, tudo cheio de erros e eu é que pago e me farto de trabalhar! Estou farta de ser escrava!
O lápis ficou triste e foi para um lado e a borracha para outro.
O caderno perguntou ao lápis:
-Estás a chorar, lápis, que te aconteceu?
- Perdi a minha melhor amiga...
No dia seguinte, a borracha anunciou:
-Vou-me embora!
- porquê?- insistiu o lápis, preocupado.
O avião estava pronto para partir...
-Não vás, borracha!-implorou o lápis. Sem ti, ninguém vai apagar os meus erros...
-Eu já não quero saber! Vou viajar...
E o avião descolou...
O lápis chorou, chorou, inconsolável...
Um dia fez amizade com uma esferográfica, mas como nunca esquecera a borracha, desabafou:
-Tenho tantas saudades da minha amiga borracha...
- Não chores, sei que um dia ela irá voltar.
-Mas ela disse que nunca mais vinha!- afirmou o lápis desiludido.
-A esperança é a última a morrer. Nunca ouviste dizer? E depois, tenho a certeza que a borracha só precisava de uma pausa e, quando descansar, voltará.
A partir daí, o lápis enxugou as lágrimas e acreditou que iria reencontrar a sua amiga.

Valter, 6ºD


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