12/12/18

Ai, se os sapatos falassem!

Entrevistas improváveis...


Boa tarde a todos. Estamos, hoje, na presença de vários sapatos e vamos tentar falar com um deles:
- Boa tarde, como se chama?
- Eu sou uma bota!
- Poderia responder a algumas questões?
- Sim, sim, claro!
- Muito bem, então, qual é a sua função?
- Eu sou o companheiro ideal para a chuva, o frio e as grandes caminhadas na montanha!
- Trabalha muito, então?
-Sim, sim e, depois deste trabalho, ainda tenho que suportar a lama e o mau cheiro com que fico!
- Bom, vejo que essa situação a deixa muito incomodada!
- Sim, bastante, sinto-me mal, mas, no entanto, nestas situações passo a ser o sapato favorito do cão!
- E isso é bom?
- Sim...quer dizer, gosto de atenção, mas amor a mais do cão também magoa! Também já não caminho para nova, ainda há pouco fui mudar as meias solas.
- Reparo que diz que trabalha sozinha.
- Em tempos, tive um companheiro, o esquerdo, mas separámo-nos e nunca mais o vi! Mas sou feliz assim!
- Pois, lá diz o ditado "antes só, que mal acompanhada"...Agradeço a entrevista e desejo-lhe boa sorte.
- Obrigada, eu!.
Afonso Henrique, 5ºJ

Fábula: A Águia e a Coruja

  A coruja encontrou a águia, e disse-lhe:
- Oh águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não m’os comas, que são os meus filhos.
A águia prometeu que os não comia; foi voando e encontrou n’uma árvore um ninho de coruja, e comeu as corujinhas. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
— Oh águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias os meus filhinhos, e mataste-m’os todos!
Diz a águia:
— Eu encontrei umas corujas pequenas n’um ninho, todas depenadas, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-as; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
— Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
— Pois então queixa-te de ti, que é que me enganaste com a tua cegueira.

O melhor presente é o que vem do coração

   No dia 20 de dezembro, estavam em casa dois irmãos e um cão. Os irmãos eram gémeos, de cabelos pretos, olhos azuis. Tinham catorze anos, o cão era um labrador branco, com olhos verdes. Os rapazes chamavam-se Rui e Sandro. O cão era o Pantufas.
   De repente, Sandro olha para a árvore de Natal e exclama:
   - Não pode ser!
   - O que é que se passa, Sandro?- perguntou o Rui.
   - Não temos prendas para dar à família- disse Sandro muito triste.
   - Isso não pode ser! Vamos ao supermercado?- perguntou o Rui.
   - Poof, poof! -  ladrou o Pantufas.
  - Parece que o Pantufas também concorda!- afirmou  o Sandro.
  Os três foram, muito entusiasmados, ao supermercado. Quando lá chegaram,dirigiram-se logo à parte das gomas, pois já tinham combinado o que fazer. De seguida, dirigiram-se à parte dos potes de decoração.
   Quando chegaram a casa, puseram mãos à obra, pois os seus presentes eram fáceis e bons. Primeiro, colocaram as gomas dentro dos potes e colocaram rótulos a dizer "Comprimidos da Felicidade" 
   Na manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes.  Todos se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. Afinal, Natal é estar em família, é fazer alguém feliz e, isso, custa tão pouco!

Miriam, 5ºE
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O MELHOR PRESENTE, É O QUE VEM DO CORAÇÃO

   Era o mês de dezembro. Os gémeos estavam em casa, com o seu cão, o Pantufas. Ambos tinham os olhos azuis, uns lindos e brilhantes cabelos negros da cor da noite, uma ternura, como dizia a avó Júlia, que vivia com eles. Os pais tinham saído e, de súbito, o Gustavo exclamou:
  - Não pode ser!
- O que é que se passa?- perguntou o Rui.
- Já é dia 20! E, nós, não temos presentes para dar à família!
- Oh, meu Deus, que havemos de fazer? Já sei, vamos decorar potes e enchê-los de gomas.- Sugeriu o Rui.
- Béu! Béu!- concordou o Pantufas.
E lá foram os três até ao supermercado. Uma vez aí, dirigiram-se logo para a secção das gomas e, depois, para a dos potes decorativos. Escolheram as guloseimas e os potes, regressando a casa, cheios de entusiasmo.
Já em casa, puseram mãos à obra e pintaram os potes, embelezando-os com vários materiais. Criaram rótulos, a dizer “Comprimidos da Felicidade” e colaram-nos nos potes recheados de gomas e outras guloseimas multicolores.
Na manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes. Todos se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. A mãe comentou que a ideia dos gémeos fora genial e que, de facto, não havia nenhum comprimido melhor que os seus dois príncipes! Os gémeos ficaram felizes e disseram que, para eles, os pais e os avós, juntamente com o Pantufas eram o seu remédio da felicidade!
 Afinal, Natal é estar em família, é fazer alguém feliz e isso custa tão pouco!
Depois…bem, depois, prepararam-se para o dia mais feliz do ano, ouviram as histórias de Natal dos avós, fizeram jogos em família e recordaram os momentos vividos durante aquele ano, quase a findar.
- Era tão bom, se todas as crianças do mundo sentissem a magia e a alegria do Natal!- desejou o Rui.
- E se todas tivessem uma família como a nossa…seria ainda melhor- suspirou o Gustavo.
Mais do que os doces, o bacalhau, as compras ou as prendas, o Natal é, sobretudo, Amor e a família dos gémeos sabia-o com o coração e a força das estrelas que, naquela noite, cintilavam intensamente no manto azul do céu.

 (aperfeiçoamento de texto)

06/12/18

Entrevista Improvável III





 Olá mundo. Hoje, em estúdio, à conversa com o Livro de Matemática e um aluno. Sem mais delongas, iniciemos a conversa.

_ Ouvi dizer que não gostas muito de Matemática, é verdade?

- Sim! Eu sou um menino muito pacífico, não gosto de problemas!

E, o Sr. Livro, que tem a dizer dos seus usuários?

- Eles pintam-me de tal forma que fico triste. Pareço uma senhora!

- Qual é a sua página favorita?

- A última, que é quando entro de férias!

- Como se sente, Sr. Livro, com esta afirmação?

- Um pouco dececionado! Esforço-me tanto, para que gostem de mim e, afinal, nada!

- Quer acrescentar alguma coisa?

- Senhores professores, usem mais o computador!

E pronto, dou por terminado este encontro...Afinal, já somos dois que não gostam de problemas!

Maria Inês, 5ºD

04/12/18

Publicidade...no 5ºC



 "Grabolsa"...Gravata/bolsa, por Rodrigo Simões, Afonso e Hugo, 5ºC






Bengala/canetas...um utensílio multiusos, por João, 5ºC 



Not Break, um telemóvel que não quebra! Ana Carolina, 5ºC

02/12/18

Entrevista Improvável II




Hoje, em mais Uma Entrevista Improvável, temos connosco o Sr. Peixe-Dourado. O nosso convidado já viveu muitas experiências e vai partilhá-las um pouco com todos os nossos leitores.
- Boa tarde, Sr. Peixe-Dourado, como se sente aqui, hoje, connosco?
- Boa tarde, Sr. Jornalista, caros leitores, sinto-me muito honrado com o convite. Como está?
- Bem, muito obrigado. O Senhor peixe gosta mais da vida no mar ou no Lago?
- Eu prefiro o lago. É bem mais calmo!
- Qual a principal mensagem que nos quer deixar aqui hoje?
- A razão que me trouxe cá, foram os maresestão a ser muito poluídos! Se os seres humanos, assim, continuarem, irão destruir a vida de todos os seres marinhos.
-Um alerta do Sr. Peixe- Dourado. Não poluam os mares. A Terra é a nossa casa. E nós temos de cuidar dela!
Façamos uma breve pausa, pois o nosso convidado de honra precisa de se hidratar. Relembramos que é urgente proteger os oceanosO homem tem de modificar as suas atitudes, pois a este ritmo de contaminação, vai ser impossível tomar banho nas praias e a morte de espécies marinhas continuará a alastrar de forma assustadora.
Eis que o Sr. Peixe está de volta. Olá, seja bem-vindo novamente. Vamos conhecê-lo um pouco melhor. Diga-nos, gosta mais de algas ou de camarão?
- Eu, obviamente, prefiro as algas. Os camarões são duros e fico com pedaços de camarão nos dentes!
- E que gosta de fazer nos tempos livres?
- Bemadoro nadar, sem pensar em nada. Gosto de conversar com os amigos, jogar xadrez com as conchas do mar, ir ao cinema
- Muito bem. Agradecemos a sua presença. Há algo mais que queira dizer?
- Eu é que agradeço o convite e a oportunidade de avisar o homem dos perigos que corre com a poluição dos mares. Sabiam que cerca de 85% de todo lixo encontrado nos mares e oceanos é composto por plásticos? É preocupante! Cabe a todos, evitar esta catástrofe! Não polua! Seja prudente e sábio.
- Obrigado pelo conselho e até a uma próxima vez. Continue a divertir-se e, sobretudo, a lutar pela vida saudável nos mares e oceanos.
E pronto, connosco esteve o Sr. Peixe-Dourado com uma grande preocupação, uma preocupação que tem de ser de todos.
Protejam os Oceanos!

Hugo Fonseca e Vítor Simões, 5ºC