01/03/21

 

Um Diário muito secreto

   Teodora era uma menina de 11 anos. Era sonhadora, inteligente e era considerada a melhor aluna da escola.

  No Domingo à tarde, ela ia passear, mas estava a chover. Por isso decidiu ir ao sótão da avó ver recordações de família. Esteve a vasculhar um grande baú, até que encontrou um diário antigo, com uma chave e, quando a rodou, fez com que as letras da lombada do livro começassem a brilhar. Diziam: Um Diário muito secreto…

  Como era sonhadora, abriu-o. Começou a lê-lo. A certa altura foi puxada para dentro do livro.

  Logo a seguir entrou num mundo cheio de anões, foi ter com o anão mais próximo e perguntou:

  -Como é que te chamas?

  -Chamo-me Anã pimpona! -Respondeu a Anã.

  Teodora perguntou de quem era aquele diário, e a Anã respondeu que era de um anão feiticeiro que vivia nos dois mundos e que era da família de Teodora.

  A Anã explicou-lhe que para voltar ao mundo dela tinha de rodar os ponteiros do relógio da torre.  

  -Acrescenta uma volta no sentido dos ponteiros do relógio…

  -Não, não, o livro diz que é o contrário do que estás a dizer. Diz que é para o lado contrário dos ponteiros do relógio- refutou ela.  

  Mas Teodora experimentou primeiro a forma da anã e esta tinha razão porque depois acordou no sótão, com o diário no colo. Na página aberta dizia: “Se não conseguir ver, feche os olhos. No espelho da imaginação tudo acontece como nós queremos…”

Henrique e Guilherme, 5ºE

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