"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

30/09/15

Imitando...Luísa Ducla Soares

A de André que rima com jacaré.
B de Bernardo que rima com leopardo.
C de Cática que rima com galáxia.
D de Diana que rima com cana.
E de Élio que rima com prédio.
F de Fernando que rima com explicando.
G de Guilherme que rima com verme.
H de Hugo que rima com verdugo.
I de Isabel que rima com papel.
J de João que rima com pão.
L de Leonardo que rima com pardo.
M de Mariana que rima com Guadiana.
N de Nuno que rima com gatuno.
O de Otávio que rima com Flávio.
P de Pedro que rima com cedro.
Q de queijo que rima com beijo.
R de Rui que rima com...ui!
S de Santiago que rima com arcediago.
T de Tiago que rima com Santiago.
U de Umberto que rima com esperto.
V de Vasco que rima com frasco.
Z de Zulmira que rima com baunilha.

William, 5ºJ

A é a Andreia Que é cheia de peneiras!
B é a Beatriz a beber do chafariz.
C é o Carlos Que não gosta de comer alhos.
D é o Daniel Que está sempre a comer pastel.
E é a Eva que está sempre a cair na erva.
F é a Filipa que bebe pela pipa!
G é o Gonçalo, caiu e fez um galo.
H é a Helena que tem sempre pena.
I é o Ivo que é sempre relativo.
J é a Joana que brinca com a Mariana.
K é o Kevin que está sempre com o Melvin.
L é a Leonor que está sempre de mau humor.
M é a Matilde que sabe ser humilde.
N é o Nuno que está sempre com a cabeça em Neptuno.
O é a Olívia que gosta debeber actívia.
P é a Patrícia que está sempre com preguiça.
Q é o Quintino que é um grande bailarino.
R é a Rita que fez uma grande fita.
S é a Sara que se esqueceu de lavar a cara!
T é o Tiago que está sempre amachucado!
U é o Vasco que gosta de comer damasco.
W é o William que é amigo da Miriam.
X é o Xavier que na escola aprende a regra de Lavoisier.
Y é a Yasmin que gosta de mim.
Z é a Zita que se enfeitou com uma fita.

Carolina, 5ºJ

A é A Ana que caiu da cama.
B é a Beatriz que tem uma grande cicatriz.
C é a Cristiana que é irmã da Mariana.
D é o Daniel que canta o "Bô tem mel".
E é o Esteves que me irrita muitas vezes!
F é a Frederica que levou uma "pica".
G é o Gabriel que se limpa com papel.
H é o Hugo que encontrou um texugo.
I é a Inês que tem olhos de chinês.
J é o João que nunca se separa do cão.
K é o Karim que gosta muito de pudim.
L é o Luís, ganhou asas e foi a Paris.
M é a Mariana que comeu uma banana.
N é o Napoleão que vive no Japão.
O é a Olga que está sempre de folga.
P é o Paulo que ficou com um galo.
Q é o Quim que comeu todo o pudim.
R é a Rita que com tudo se irrita.
S é a Sara que tem uma linda cara.
T é o Tiago que foge do leopardo.
U é a Umbelina que gosta de tangerina.
V é o Vasco que partiu o frasco.
W é o william que namora com a Miriam.
X é o Xavier que come tudo com colher.
Z é o Zé que torceu o pé.

Vasco, 5ºJ 

29/09/15

Sonhar é viver
Aprender é sonhar
Rir faz bem
Amizade,precisa-se para conviver



sara 5ºI


Gira, eu sou.
Incrível? Claro que sim!
Orgulhosa, também.
Vaidosa? Talvez um pouco!
Alta? Nem pensar!
Não gosto de mentiras,  
Nem de parvoíces. 
Amar é tudo para mim!

Giovanna, 5ºI


Abecedário sem juízo!

A,  Andreia, põe a mão na areia.
B, Bom dia, alegria.
C,  a Carolina dá um mergulho na piscina.
D, Daniela, põe o ovo na panela.
E,  O Eduardo que gosta do "casaco" do leopardo.
F, O Farol avistou um Caracol.
G, O Gato persegue o rato.
H, a  história tem sempre uma vitória.
I, a Inês da um beijo no japonês.
J, O João comprou um balão.
K, O Kevin é amigo do Melvin.
L, O leão comeu o João Ratão.
M, O Macaco encontra o caco.
N, Não ponhas aí a mão!
O, Odete, come a tua grande omelete.
P, Portugal tem um símbolo oval.
Q, Quim que gosta do pudim.
R, o Rafael limpa a boca com papel.
S, a Sara vai fazer um filme com a Mara.
T, o Tiago bebeu o sumo de um trago.
U, Ulisses que só faz trapalhices.
V, Vanessa deixou cair a travessa.
W, a Wanda toca numa banda.
X, Xadrez não tem nada a ver com o inglês.
Y, Yvone canta com um microfone.
Z, Zulmira brinca com a Palmira.

Rafael Gomes, 5ºI

22/09/15

Vale a pena ler


Um dia, sem se saber muito bem porquê, tudo aconteceu de repente: as palavras cor-de-rosa desapareceram do planeta. O que são palavras cor-de-rosa? São palavras delicadas, como, Obrigado, Faça favor, Se não se importa, És tão importante para mim. Palavras tão doces que são como mel no coração.
Seria obra do Mago Cinzento, que só gostava do salgado, do picante e do amargo? Não... Eram os homens que, vá lá saber-se porquê, preferiam as palavras picantes, amargas e salgadas.
Naquela época, existiam na Terra lojas de palavras cor-de-rosa e lojas de palavras cinzentas. Os vendedores de palavras cor-de-rosa vendiam Amo-te, Penso em ti, Muito obrigado, Se faz favor... Os vendedoras de palavras cinzentas vendiam sobretudo Cabeça de alho chocho, Não me chateies, Cala o bico... A princípio, comprava-se muito mais palavras cor-de-rosa do que palavras cinzentas. Os vendedores de palavras cor-de-rosa faziam bons negócios, e um perfume doce envolvia a Terra. Os vendedores de palavras cinzentas passavam os dias à espera, porque só tinham clientes uma ou duas vezes por ano, por alturas de grandes zangas.
No entanto, um dia, os homens puseram-se estranhamente a comprar palavras cinzentas. Havia uma crise de emprego, uma greve de corações. Os patrões compravam muitos Vá pregar a outra freguesia, Está bem arranjado homem, Obrigado pelos seus serviços mas está despedido . Havia guerras entre famílias, divórcios, casais que já não se entendiam. Invejas entre irmãos, zangas... Comprava-se vários Já não gosto de ti, Acabou tudo . Nas lojas de palavras cor-de-rosa, muitos Obrigado, Por favor, Gosto de ti, ficavam por vender.
— Para o diabo com as palavras doces — diziam os homens. — São caras e não trazem nenhum benefício.
Os vendedores de palavras cor-de-rosa, desolados, já não sabiam onde as armazenar.
As lojas cor-de-rosa fechavam umas atrás das outras. Passa-se, Fechado por morte do proprietário, Liquidação total, Quinze palavras cor-de-rosa pelo preço de uma. Mas, mesmo a preços módicos, elas não atraíam ninguém. As lojas de palavras cinzentas, essas sim, prosperavam. Porque, e isso é bem conhecido, as palavras feias são contagiosas. Se no recreio te lembrares de lançar uma, receberás dez em troca! Abriram-se mesmo lojas especializadas em palavras feias, risos grosseiros, insultos horríveis. E os vendedores cinzentos trabalhavam dia e noite para descobrirem jóias raras, as palavras mais horríveis e mais maldosas! Como receavam ficar sem provisões, como costuma acontecer em tempo de guerra, as pessoas começaram a fazer conservas de palavras cinzentas. Congelaram-nas às dúzias, empilharam-nas nos armários da cozinha, nos guarda-fatos, debaixo das camas. E, upa, ao menor atrito, ao mais pequeno gracejo, à mais insignificante discussão, ia-se à reserva: Cala o bico, Vai ver se chove, És um atraso de vida, Ó gordo, e assim por diante! Os aniversários tinham lugar no meio dos piores insultos. Cantarolava-se infeliz aniversário, infeliz aniversário, lançando-se uma bomba de palavras feias no meio da festa. Entre os adultos, para se festejar a passagem do ano, comia-se as passas e bebia-se sumo de peúgas pretas, no meio de gracejos do género:
— Desejo-te um ano péssimo... e, principalmente, muito pouca saúde!
E, quando se abriam as prendas, era um concerto de gemidos:
— Que feio! Como é que tiveste uma ideia tão má? É, de facto, o presente que eu mais receava.
Antes das aulas, as crianças corriam para as lojas cinzentas e enchiam os bolsos de palavras feias para a hora do recreio. Antes das férias, os adultos também lá iam, para encherem as malas de palavras cinzentas que atiravam pela janela na auto-estrada, entre as sandes e o café, durante os engarrafamentos: Sai da estrada, vai mas é plantar batatas! À face da Terra, a atmosfera era glacial. O Sol, que tem medo das grosserias, recusava- se agora a brilhar. Lembrava-se de outros tempos, em que era acolhido de braços abertos:
— Está bom tempo! Que maravilha! Obrigada, amigo Sol... Oh, como gosto do Sol...
Em vez disso, ouvia-se agora:
— Que calor horrível! Bolas!
Então as nuvens invadiram o céu, e a terra mergulhou num período glacial. Toda a gente tinha frio. A Terra estava tão triste, sem flores nem palavras cor-de-rosa!
No entanto, algures no mundo, um rapazinho não queria habituar-se às palavras cinzentas. Talvez por, no seu bolso, ter ficado uma palavra cor-de-rosa meio gelada. “Eu”, dizia Pedro, “não quero um mundo onde mais ninguém canta, onde não se diz bom dia, nem obrigado, onde há sempre tanto frio. Vou ver se encontro o Sol.” O rapazinho caminhou durante muito tempo, escalou colinas geladas, pequenas e grandes montanhas, vulcões extintos. Por fim, ao cabo de meses e meses de árdua caminhada, chegou exausto e transido à casa das nuvens.
— Toc, toc — bateu. — Venho à procura do Sol.
— Oh, oh! — exclamou a nuvem-chefe, que tinha tomado posse do céu cinzento. —
Olhem só para isto... Um fedelho que vem à procura do senhor Sol! O Sol não aparece a ninguém! Desde que as palavras cinzentas tomaram o poder, somos nós, as nuvens pardacentas, que somos os chefes.
Dito isto, virou as costas e fechou-lhe a porta na cara.
O rapazinho sentou-se, confuso. Como responder? Não trazia no bolso uma única palavra cinzenta. Então, começou a chorar. A nuvem olhou para ele surpreendida: já há muito tempo que não via ninguém chorar! Naquele universo glacial, todos os olhos estavam gelados, todos os corações estavam frios.
— Pára com isso imediatamente! — gemeu a nuvem. — Se não, vou fazer cair um aguaceiro. (Porque as nuvens têm habitualmente a lágrima ao canto do olho.)
Finalmente comovida, tomou, lá no íntimo, a decisão de o ajudar.
— Olha — disse-lhe. — Aquela bolinha amarela ali em baixo é o Sol.
Pedro abriu os olhos e viu de facto uma bola de bilhar perdida na imensidão do azul: era o Sol, que estava a desaparecer por causa dos maus-tratos.
Já no limite das forças, o rapazinho caminhou em direção da pequena bola amarela.
— Bom dia — cumprimentou. — Vim buscar-te. Tudo se tornou cinzento na Terra.
Temos frio, sentimo-nos mal. Nunca nos rimos, nunca dizemos palavras delicadas. Precisas de voltar.
E o Sol e o rapazinho começaram ambos a suspirar, pensando naquela “época cor-de- rosa”.
— Precisas de voltar — insistiu Pedro.
— Vou, a título de experiência — resmungou o Sol. — Mas atira primeiro para a Terra estas palavras cor-de-rosa. Assim, o meu regresso será mais agradável.
O Sol deu ao menino um conjunto de palavras cor-de-rosa: Por favor, É simpático da tua parte, Muito obrigado, Gosto muito de ti, Amor da minha vida, Se não se importa, etc. O rapazinho meteu-as nos bolsos, na boca, no boné, nas meias, em todo o lado. As que ele conseguisse levar.
Regressou à Terra e distribuiu-as ao acaso.
De repente, nos engarrafamentos, as pessoas começaram a desembrulhar os papelinhos cor-de-rosa: Faça favor de passar, Que tempo tão bonito, não acha?, Pode ir à minha frente, não tenho pressa nenhuma...
Nos recreios, começaram a ouvir-se novamente risos simpáticos e palavras como És o meu melhor amigo, Claro que podes entrar no jogo…
Em casa, as crianças voltaram a usar palavras cor-de-rosa: Obrigada, mamã, Por favor,
Desculpa, não fiz de propósito...
Nos aniversários, cantava-se alegremente e, nas festas da passagem do ano, formulava- se votos de felicidade e de saúde.
O Sol voltou a brilhar e a deitar-se todas as noites na sua nuvem cor-de-rosa. E, juro-te, os vendedores de palavras cor-de-rosa começaram a fazer fortuna! Abriram-se mesmo outras lojas especializadas em sorrisos, em suspiros de satisfação, em delicadeza, em cortesia, em civismo... Foi como mel no coração. Quanto às palavras cinzentas, decidiram, diante de tanta felicidade, desarvorar com quantas patas cinzentas e peludas tinham. E, quando alguma se lembrava de vir meter o nariz, garanto-vos que não ficava por muito tempo.

"Alfabeto das Coisas Boas"

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Bons Sonhos!

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A imaginação não tem limites!

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"O meu amigo, o sono"

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"Poema em P"

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Criar e imaginar

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Momentos...

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" A Menina do Mar"

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"A viúva e o papagaio"

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Trabalhos dos meus alunos...

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Pequenos/grandes artistas

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