"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

26/09/20

E tu, o que trazes no coração? II

         Era uma vez um menino que estava na escola com um ar pensativo. Foi então que a professora lhe perguntou:

- E tu, o que trazes no coração?

- Muita coisa, professora, sinto alegria, quando estou com os meus pais, sinto paz, quando estou na minha cama, sinto amor, quando gosto de alguém...

- Só sentes coisas boas?

- Não, também sinto coisas menos boas. Sinto tristeza, quando não estou com os meus amigos, sinto-me frustrado, quando não posso tirar a máscara e sinto algumas saudades de não poder abraçar os meus avós. O meu coração é pequenino, mas é capaz de sentir uma "montanha" de coisas!


 Daniel, 5ºB

21/09/20

E tu, o que trazes no Coração?



No meu coração

Trago viagens,

De tempos que já lá vão…

E me enchem de emoção!

 

No meu coração

Trago sonhos…

Sonhos que hei de viver

Para mais tarde vencer!

 

No meu coração

Deixo a brisa do ar passar,

Para me sentir livre

E voar…

 

No meu coração

Trago imaginação,

Para belos textos escrever…

E a minha professora de orgulho encher!

 Gonçalo Roque, 5ºE

 

Tenho no coração um cofre

Que se abre ao mundo...

A cada emoção ou sítio,

Desperta um sentimento profundo!

 

Tenho sonhos,

Memórias, emoções...

Ao desenvolver a minha vida,

Preciso de tomar decisões.

 

Tenho de em mim acreditar...

Ser uma boa menina

E o meu futuro realizar.

 

Isabel Cruz, 5ºC

 

No meu coração eu trago

Tudo o que já vivi.

Todas as memórias de que me recordo.

E os meus sonhos sem fim.

 

O meu coração é um cofre...

Com as memórias

E os afetos que recebi 

Transborda de alegria,

Das lembranças que não esqueci.

 

 

Lucas Gouveia, 5ºC

20/09/20

Obrigada, Francisco!


 Esta tua lembrança ficará para sempre na minha mesa de trabalho. O meu coração ficou a transbordar de alegria por te ver ali tão perto. Adoro-te e desejo que a tua vida seja de uma felicidade imensa. Tu mereces tudo.

10/09/20

A flor mais bela...


 

 "A flor mais bonita do mundo chama-se infância. É a flor que faz florir o mundo. Dá-se bem onde há luz e carinho. Retribui o bem que lhe é feito. Flor de bem querer. Nunca pouco ou nada. É uma flor que dá fruto. Flor que perfuma a vida, flor cor, flor coração, flor que sabe de cor o amor. Flor que guarda o espanto do mundo. A infância é a flor do início. É o princípio de tudo e os princípios devem ser respeitados. As crianças são a vida a começar. Nenhuma vida devia começar mal. As crianças são as flores que não deixam a esperança murchar nem o coração secar. As crianças são as flores do jardim mais belo."

Elisabete Bárbara




Conheci a escola dos abraços

 



Não têm conta as escolas onde fui, e todas são diferentes! Mas nelas há sempre meninos perguntadores que gostam de fazer entrevistas e fãs que adoram pedir autógrafos aos escritores.
Calhou um dia visitar a Casa Pia, onde os garotos internados não podiam comprar livros. Mas, no fim da sessão, faziam fila com papelinhos nas mãos para eu assinar e, por cada assinatura, pediam um beijo ou um abraço. Lá fui cumprindo o meu papel, rabiscando e distribuindo afetos sem parar. Só que a fila nunca mais acabava. De onde apareciam tantas crianças? Muitas mais do que as que tinham estado sentadas a ouvir-me ! Nasciam do chão? Caíam do teto? Resolvi prestar atenção. Fixei algumas e, para espanto meu, vi-as regressar com novo papelinho. Então, dirigi-me a uma e perguntei-lhe:
- Porque é que vocês vêm pedir autógrafos várias vezes?
- Porque queremos mais abraços!
Dei-lhe um abraço de apertado e sentido. Quantos lhe terão faltado pela vida fora? Também para mim aqueles abraços foram importantes, porque quem mos dava eram os amigos imaginários, desconhecidos, a quem dediquei, em silêncio, a minha vida, com quem partilhei não só histórias mas o mais fundo da minha intimidade, através da escrita.
Ofereci-lhes os livros que trazia comigo. Na despedida, um dos meninos chamou-me à parte.
- Toma este berlinde. É o que joga melhor.
Escusei-me a trazê-lo, mas ele tanto insistiu...Hoje tenho-o na minha mesinha de cabeceira e nunca dele me irei apartar.
 
Luísa Ducla Soares. In. Luísa: As histórias da minha vida

E tu, o que trazes no coração?

 

 

Trago dentro do meu coração,

Como num cofre que se não pode fechar de cheio,

Todos os lugares onde estive,

Todos os portos a que cheguei,

Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,

Ou de tombadilhos, sonhando,

E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

 

 

Álvaro de Campos

Il. Nino Chakvetadze

 


"Alfabeto das Coisas Boas"

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Bons Sonhos!

Bons Sonhos!

A imaginação não tem limites!

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"O meu amigo, o sono"

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"Poema em P"

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Criar e imaginar

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Momentos...

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" A Menina do Mar"

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"A viúva e o papagaio"

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Trabalhos dos meus alunos...

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Pequenos/grandes artistas

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