Desafio em 77 palavras: Anagrama

Ainda me lembro, daquele mar onde brincava com o meu mano, via a minha mãe a comer romã e o meu pai a ver um moinho que estava lá ao pé.

Mas de repente algo fantástico surgiu à minha frente, uma formiga a surfar em cima de um cavalo-marinho! Nunca vi nada assim! Logo percebi que o meu sonho se estava a realizar (ver algo muito estranho e fora do normal).

Bem, agora digo-vos adeus, até amanhã.

Beatriz, 5ºE

 

Uma questão de responsabilidade

 

        Era uma vez uma menina chamada Teodora que tinha 11 anos. Era sonhadora, inteligente, muito divertida e curiosa, mas também era muito preguiçosa.

         Num lindo dia de sol, Teodora decidiu ir para o jardim, mas de repente começou a chover e ela teve de ir para casa, o que não queria porque detestava ter de fazer as tarefas. 

          Quando chegou a casa, não sabia o que fazer, pois ela queria muito brincar no parque, mas pensou em algo que nunca tinha feito antes, fazer uma visita à cave.

          Na cave, viu um armário cheio de livros muito antigos e, como era curiosa, decidiu abrir um dos livros e começar a ler…. Algo inesperado aconteceu! As letras que estavam no livro começaram a sair e a esvoaçar pelo ar em direção à janela.

        - Letras voadoras?! Para onde é que vão? - perguntou a Teodora assustada e intrigada.

       - Vamos sair desta cave velha e cheia de pó, não podemos viver para sempre aqui!- explicou a letra “I” a correr…

    - Mas...Esperem! Voltem! Pertencem ao Diário da minha Mãe! Assim ele ficará incompleto…e eu vou ser a culpada, porque tentei ler o diário da minha Mãe.-implorou  Teodora preocupada com tudo o que estava a acontecer.

       - Nós voltamos, mas só com uma condição, limpas o nosso livro do seu pó.

      No dia seguinte,Teodora acordou na sua cama e dali em diante já sabia o que fazer, limpar o pó não era assim uma tarefa tão difícil!

 

Mónica, 5ºC

Teodora e a Anã Pimpona

 

     Estava a chover num domingo à tarde...

Teodora, sem nada para fazer, decidiu ir ao sótão dos seus avós procurar um livro que a entretivesse.

    Enquanto procurava um livro, um relâmpago fez saltar à vista a beleza de um livro e as palavras nele escritas. Teodora, muito curiosa, foi até à estante donde o livro se tinha destacado e reparou que era um diário antigo. Ela hesitou em abri-lo e, logo, nesse momento, foi sugada para dentro do livro. Quando abriu os olhos e olhou ao seu redor, apercebeu-se que estava no mundo dos anões. Ficou muito excitada por estar naquele mundo, pois para ela era um mundo desconhecido. Teodora começou a andar e a procurar uma saída daquele mundo, mas chocou contra alguma coisa. Essa tal “coisa” era Pimpona, uma anã muito querida e fofa. A Teodora perguntou-lhe se ela sabia alguma forma de sair dali e Pimpona disse-lhe:

   - Acrescenta uma volta no sentido dos ponteiros do relógio naquele relógio da torre e, assim, poderás sair daqui.

    Teodora ficou surpreendida com o que a anã tinha dito, pois no livro que ela tinha lido estava escrito contrário aos ponteiros do relógio. Ela parou para pensar, pois só havia uma escolha correta a fazer. Teodora decidiu fazer da forma que tinha dito a anã.

    Passados uns segundos, Teodora aparece no seu mundo ainda um pouco incrédula e excitada, pois não acreditava o que lhe acontecera. Ao sair do sótão dos seus avós, começou a correr para lhes contar o que lhe tinha acontecido. Claro que ninguém acreditou na sua história e claro que ela sabia que ninguém ia acreditar, mas só o facto de ter vivido aquela aventura, já era importante para ela. 

 

Madalena, 5ºC 

Escrita de uma narrativa a partir de um guião

 

O Diário muito secreto da Teodora

 

Era uma vez uma menina que se chamava Teodora, tinha 11 anos, sonhava muito e era inteligente.

Num domingo à tarde chovia e a Teodora decidiu subir ao sótão dos avós para ir brincar com as roupas antigas que a sua avó mantinha guardadas numa caixa.

Enquanto sonhava ser uma princesa, com o seu lindo vestido, presa na torre do castelo, pela janela entrou a luz de um relâmpago que fez brilhar a lombada de um grosso livro que estava arrumado na última prateleira da estante, junto ao teto.

Por um instante, as letras que o identificavam pareceram saltar da lombada e rodopiar, saltar, até terminarem reduzidas a partículas luminosas.

A Teodora foi à estante ver o que tinha brilhado com a luz do relâmpago. Era um diário antigo.

Sonhadora como era, abriu-o. Começou a lê-lo e foi sugada para dentro do livro.

Acordou no mundo dos anões, com as suas pequeninas casas cheias de cores como um arco-íris, muitos campos de pequenas flores e árvores. Um mundo cheio de cor como ela nunca tinha visto, nem sonhava que pudesse existir.

Enquanto passeava pelos campos deslumbrada, conheceu a anã Pimpona.

 O diário que tinha encontrado no sótão pertencia a um anão feiticeiro que vivia nos dois mundos.

 Teodora continuou a passear com a Pimpona e perguntou-lhe várias curiosidades sobre este seu mundo e também como voltaria para a sua casa?

  Pimpona explicou-lhe:

- Para voltares ao teu mundo tens de ir àquela torre que vês no centro da vila, subir ao relógio e rodar os ponteiros. Terás de acrescentar uma volta no sentido dos ponteiros do relógio, para voltares para casa – disse a Pimpona.

- Não, não, o livro diz contrário aos ponteiros do relógio – refutou Teodora.

Então despediram-se e Teodora caminhou até à torre, subiu até ao relógio e rodou os ponteiros, quando uma luz muito forte a cegou por momentos e caiu.

Teodora acordou no sótão, com o diário no colo. Na página aberta dizia: “Se não conseguir ver, feche os olhos. No espelho da imaginação tudo acontece como nós queremos…” 

A partir desse dia, Teodora passou a ir sempre ao sótão viver mágicas aventuras no mundo dos anões.

- Fim –

 

Guilherme  5º C