"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

29/05/21

É urgente!


 Cláudia Vita, 5ºB

Escrita Criativa

Eu não sou muito de desabafar em textos, mas, desta vez, passaram dos limites! Como é possível haver pessoas que não gostam de Escrita Criativa? Pelo amor de Deus! Escrita Criativa é um desafio constante da nossa mente, que nos permite semear imaginação e criatividade numa folha de papel. 

Para muitos alunos, Escrita Criativa é algo especial, porque deixamos os nossos problemas de lado, para entrarmos numa outra dimensão, uma dimensão diferente e colorida, onde a criatividade reina e a magia acontece. 

Em Escrita Criativa, vemos tudo de outro ângulo, sentimos de todas as maneiras, olhamos para a vida com outros olhos. 

As aulas são mágicas e divertidas e nascem pelas mãos da minha professora. 

Obrigada!

Diangely Valentina, 5ºD 

"Pássaro por um dia"- BD


 

A Primavera é o perfume da natureza!


 Beatriz, 5ºD

26/05/21

Receita de Poesia!


 

Escrita Criativa: Ser Poeta!


 

Sou Especial porque...Sou Eu!


 

O Céu e a Lua não caem!

 


    Eduardo era muito curioso e perguntava a si mesmo porque não caíam o céu azul nem a lua...
    Um dia, também se perguntou porque dormiam as pessoas, e porque o faziam de noite.
    Farto de tantas perguntas, procurou respostas, e, uma noite, meteu-se na cama com a intenção de manter os olhos bem abertos para descobrir o que acontecia se não dormisse.
    A meio da noite, contudo, o sono apareceu. Eduardo esfregou os olhos e levantou-se de um salto.
    Vestiu uma camisola e foi para o jardim. De repente, viu um grande mocho num ramo, que o fitava com os olhos bem abertos e perguntou-lhe:
    - Que fazes acordado, mocho? Está na hora de dormir!
    - Nós os mochos dormimos de dia. Sou eu que vigio o sono das pessoas! respondeu o mocho.
    - Porque não estás ainda a dormir?
    - Quero saber o que acontece se estiver toda a noite acordado.
    O mocho respondeu rapidamente:
    - Não sonhas!
    - E é assim tão importante sonhar? admirou-se Eduardo.
    - Conheço um país - disse o mocho - onde as pessoas estão sempre acordadas. Se o quiseres ver, agarra-te com muita força às minhas asas!
    Ao fim de pouco tempo, chegaram a um lugar onde não era de noite nem de dia e não existiam cores.As casas não tinham flores nas janelas, as pessoas caminhavam sempre com pressa e vestiam roupas tristes, e os pássaros não cantavam.
    - Que se passa com elas?
    -Vivem tão atarefadas, - disse o mocho - que se esqueceram de dormir... Por isso não sonham!
    - Quando uma pessoa não sonha, fica cinzenta?- perguntou Eduardo.
    - Sonhar é imaginar - respondeu o mocho. - Como já não imaginam, vivem num lugar triste.
    -Sabes, mocho, estou cansado. Quero voltar para a minha cama e sonhar!
    - Então, agarra-te bem às minhas asas...
    E, enquanto regressavam, o menino adormeceu.
    Quando acordou, estava no meio dos lençóis. Então, lembrou-se das pessoas tristes e cinzentas...
    - Terei sonhado?- perguntou-se.
    Ao levantar-se obteve a resposta: tinha a camisola vestida e havia uma pena na sua cama!
    Muito contente, abriu a janela e gritou:
    -Obrigado, mocho!
    - Agora já sei que precisamos de dormir para descansar e que, sobretudo, o importante é sonhar!
 
 
Joan de Déu Prats. Vamos dormir. Il. Gloria Garcia

Voltar a ser criança

 

Hoje brinquei o dia todo:
levantei o sol com os dedos
empurrei-o quanto pude para cima;
fiz-lhe uma rima,
soltei-lhe um papagaio.
A minha idade, não sei
só sei que é maio
e hoje brinquei o dia todo;
corri, saltei, saltei o sol
caminhei como quem dança
hoje voltei a ser criança.
 

Nuno Higino. In. A Trote e a Galope

Uma casa de palavras

 



Há casas feitas com pedras,
aço, vidro e betão,
muitas portas e janelas
salas, quartos, corredores
escadas, elevadores.
Há casas muito pequenas.
Também há arranha-céus.
Há casa velhas, casas novas
há casas lindas, casas feias
Nas cidades e nas aldeias
Não tem portas nem janelas,
a minha casa é diferente.
É feita só de palavras,
nela cabe toda a gente!
Não tem aço nem betão,
a casa que construí
Tem lá dentro os meus sonhos
histórias que inventei
e outras que descobri
A minha casa nunca fecha,
seja noite seja dia
Abraça quem aparecer
procurando aventuras
outros mundos e magias.
Não tem portas nem janelas,
a minha casa é diferente.
É feita só de palavras,
nela cabe toda a gente.
 
António Mota. Ilustração João Vaz

18/05/21

O rato advogado

Um rato advogado 

sem nada para fazer

no meio do tribunal

a toda gente defender.


Converter a maldição

era o seu grande desejo

mas o que era difícil

era que tinham de dar um beijo.


Quem quer quem quer dar

um beijinho ao rato

com uma vida para viver

e sem nada para comer.


Encontrou uma bruxa num beco

que estava à espera dele

rápido lhe deu a poção

logo converteu a maldição!


David Torrão, 5ºE

Tibúrcio conhece bruxa pelo Facebook

 
    Tibúrcio era já muito velho e cansado da vida. Tinha cabelos branquinhos como a neve e usava bengala, coitado! Passava a vida a dizer :
    -"Ai que dores! Doem - me tanto as cruzes! Ai quem me acode."
    Certo dia o filho ensinou - o a usar as tecnologias, para ver se se distraía daquelas dores que nem o deixavam dormir! Foi assim que conheceu a Bruxa Cartuxa no Facebook!
    Ai como a sua vida mudou, agora estava mais colorida. Encheu - se de coragem e disse :
    - Ai, querida Cartuxa, ouvi dizer que tu és bruxa.. Faz-me lá um feitiço para ver se volto a ficar novo como tu.
    - Para ti, meu querido Tibúrcio, que viste o meu anúncio, vou fazer um feitiço especial.
    -Oh Cartuxa, aproveita e faz também um para arrancar essa verruga horrorosa que tens na ponta do nariz!
    - Resposta errada, agora é que tu vais ver a minha maldade no máximo poder! Hi ! Hi ! Hi !
    É foi assim que Tibúrcio voltou a ser jovem, mas no corpo de um rato.
 
Texto coletivo, 5ºD 
 



 

09/05/21

"Histórias/Poemas ao Cubo"

Desenvolver e potenciar as capacidades de comunicação em alunos do 5.º ano nem sempre é tarefa fácil, mas torna-se uma realidade se os desafiarmos e motivarmos, apelando à sua criatividade e imaginação.

Neste período, propus-lhes a apresentação de uma história ou poema, criado por eles, a partir de um cubo ilustrado.
Os resultados foram surpreendentes!
Agradeço aos meus alunos das turmas B, C, D e E.
 
"Amo-vos daqui até à lua."

A professora Isabel Preto.


 





Daniel, 5ºB


5ºB




David, 5ºE


Ricardo, 5ºB 





Gonçalo M. e Pedro, 5ºE



Guilherme, 5ºE



 Isabela, 5ºE

03/05/21

Liberdade!

A Liberdade
A palavra Liberdade
É como gritar no cimo de um monte
É poder expressar-se, manifestar-se
Como se a nossa voz e opinião tivesse força,
Sem ninguém nos proibir de dizermos aquilo
Que nos incomoda, que nos entristece, que nos enche de
descontentamento.
No dia 25 de Abril, foi como se as portas da repressão se abrissem,
Como uma lufada de ar fresco entrasse pelo nosso corpo e enchesse
O nosso coração, rumo à Liberdade.
Viva este dia!!! Onde o peso das balas e munições foram substituídas
Por lindos cravos como sinal de respeito, liberdade de
expressão e igualdade entre a população.
E que bela música representou este dia especial
“ Grândola Vila Morena”
Que teve um papel importante
Porque foi a senha utilizada pelas tropas
Para iniciarem a sua marcha rumo a Lisboa.
Dia emblemático este!
Que fez de cada português
Uma nova história, um novo futuro
E uma nova esperança para um Portugal melhor
 


 
 Rodrigo Aguiar

"História aos Cubos": 5ºE


 Samuel, Henrique, Gonçalo Roque, Diogo, Madalena, Raquel, Tomás, Rafael Pais e Rafael Ferreira

"Histórias ao Cubo" : 5ºD

 









 

Beatriz, Inês, Clara e Denise

"Alfabeto das Coisas Boas"

"Alfabeto das Coisas Boas"


Bons Sonhos!

Bons Sonhos!

A imaginação não tem limites!

A imaginação não tem limites!

"O meu amigo, o sono"

"O meu amigo, o sono"

"Poema em P"

"Poema em P"

Criar e imaginar

Criar e imaginar

Momentos...

Momentos...

" A Menina do Mar"

" A Menina do Mar"

"A viúva e o papagaio"

"A viúva e o papagaio"

Trabalhos dos meus alunos...

Trabalhos dos meus alunos...




Pequenos/grandes artistas

Pequenos/grandes artistas