Para uma aluna finalista...

Eras uma doce menina

quando no meu coração te acolhi…

Vinhas carregada de sonhos,

que um dia irias cumprir.

Ser tua professora foi uma dádiva

que Deus me ofereceu.

No teu coração ganhei um ninho,

onde sempre terei carinho.

Tu és a mais bela flor

que no meu coração floriu.

Nenhuma tempestade te abalou…

E o teu maior sonho singrou.

És ainda aquela doce menina

que outrora conheci…

Tens asas para voar

e um mundo para inventar.

Professora Isabel preto

Dedico este poema à melhor aluna que um dia conheci e hoje é finalista do curso de direito.

 

A aventura dos barcos de papel

Barco, barquinho, de papel, de papelinho…
Porque será que me sinto tão sozinho?
Pelos outros, desvio-me sempre do meu caminho!
Estou cansado de sofrer, sempre sem carinho.
Só confio em mim e nos meus pensamentos atirados ao ar
Como um lobo procura a sua loba…
Numa bela noite ao luar.
Com lágrimas nos olhos e um sorriso no rosto
Sempre com muito agrado e bom gosto,
De escrever nunca me hei de cansar.
Esta folha de papel
Num barco irei transformar
E num rio a irei lançar…
Entre água e vento,

Não sei onde irá parar.

António, 6ºC

Neste sonho

só vai haver papel,

por muitas terras brancas

Num barco irei navegar...

Num barco pequeno

eu irei estar,

vai ser inesquecível esta aventura

a de um barco guiar.

Sempre de bom humor

estou a navegar no nada

apenas quero pegar na tinta

e pelo meu sonho...pintar.

Em cada lugar que passo

é mais colorido o chão,

já sei...

para o céu colorir,

agora vou de avião.

Pronto...trabalho feito.

Agora vou comer mel.

Já pintei o céu,

agora o resto é papel.

Este barco é muito útil,

só faltava ele voar...

para aos passarinhos

poder dar vida e os pintar.

                                                                                                                                   Rodrigo L, 6ºC

6ªD

Por falar em Amor...

“O meu coração é uma janela,/ é um escorrega para eu deslizar. // Tanto pode estar fechado/ como aberto de par em par”

Letra proibida: i

Era uma vez
Um anão português!
No luxo ele morava,
Na casa do freguês!

Aventuras,
O seu nome da frente...
No meu contexto
Era semelhante!

Quebrava jarras e vasos,
Nas suas aventuras
A mãe nem percebera...
Corpo pequeno, cabeça dura!

Matilde, 6ºE

Coração de amante

(Sem a letra i)

Todo o Amor do Mundo
Num só coração
Como é que pode acontecer?
Também não entendo!
Mas esse coração
Pede sempre um abraço ao amanhecer!

Esse coração
Tem de ter um amante...
Mas o amante
Tem de ser elegante!

Amante elegante,
O que tem de ser?
Amoroso, claro!
Mas para encontrar um desses
Tens de saber esperar
Pois é um tesouro raro!

Se algum rapaz
Se tornar amoroso e elegante...
Alertem-me...
Para preencher o meu coração
E tu seres o melhor amante do mundo
Para ganharmos asas e voar
Até ao amanhecer!

Maria Louro, 6ºE

As Saudades

Lembro-me do tempo

Que passámos juntos

Ao sabor do vento…

A jogar à bola

Com alguém

O guarda-redes

É quem?

Tu, a pessoa

Que me fez ultrapassar os medos.

Tu que me vês a aprender com os erros!

Tu que lês os textos,

E me vês crescer...

Sou um pequeno poeta

A querer vencer!

Eu nunca te esqueço

Sei que sempre estarás lá…

Eu lembro-me!

Martim Mata, 6ºE (Vamos fingir que não existe a letra i)

A idade da Reforma!

Rafael, 6ºD

Assim vai o mundo...

Turma 6ºE, consciência cívica, em Escrita Criativa