Se eu fosse uma
borracha, morava num estojo de um menino que andasse na escola como eu, para o
ajudar a apagar todos os erros que ele dá nos ditados e nos textos que as
professoras mandam fazer.
Também o ajudava
a apagar os números, quando ele se engana a fazer as contas e a tabuada.
Mas o meu sonho
seria conseguir apagar todas as palavras feias e más. Apagaria também a guerra,
a fome e todas as doenças que existem no mundo, especialmente a doença provocada pelo Covid-19 que
mata a população mundial e não nos deixa estar na escola com os nossos amigos a
brincar como fazíamos antes.
Martim, 5ºE
Se eu fosse uma
borracha apagava os erros dos textos, das histórias inventadas e dos poemas,
apagava as palavras e as frases erradas.
Seria muito
divertido, porque sentiria cócegas na minha cabeça, quando estivesse a apagar.
No entanto, iria odiar quando me começasse a desfazer, sobretudo se me usassem
só por diversão ou para rir às minhas custas, pois correria o risco de diminuir
e deixaria de ter serventia. Mas, vamos fingir que é a sério…Sou uma
borracha, mas com o passar do tempo, fiquei pequenina e pisaram-me, no chão,
perdi-me no meio dos papéis, mas houve um que me indicou o caminho para
regressar à mesa de trabalho, onde me escondi dentro do estojo, dizendo
baixinho “Adeus” e “Obrigada”.
Diogo, 5ºE
Se eu fosse uma borracha,
seria uma borracha dos sentimentos tristes. Assim, quando passasse por alguém
que estivesse triste ou com pensamentos negativos, apagaria essa dor.
Apesar de ficar
cada dia mais pequena, sentir-me-ia feliz por ajudar os outros.
Gostaria também
de poder apagar algumas coisas que aconteceram este ano. Apagaria o Covid-19
que apareceu no mundo, por ter provocado milhares de mortes no planeta.
Apagava o
racismo, que também tem provocado muitas mortes, por falta de respeito uns
pelos outros. Infelizmente, não sou uma borracha, não consigo apagar este maldito
vírus, mas posso ajudar quem precisa.
Madalena 5ºE