"O convívio entre crianças com deficiência e sem deficiência, vai conduzir à educação na diferença, pois as que obtêm as aquisições, aprendizagens e desenvolvimento mais rápido vão aprender a respeitar as que têm mais dificuldades e limitações em alcançar os mesmos patamares ou similares, e as crianças com deficiência vão constantemente receber estímulos por parte das outras que vão fazer com que a sua evolução seja significativamente melhor, e mesmo as pequeníssimas conquistas, serão grandiosas etapas respeitadas, valorizadas e aplaudidas pelo grupo. Acima de tudo vão descobrir entre si, no seu grupo social, que são todos diferentes uns dos outros e o mais importante é que todos, independentemente de se chamarem Sara, Francisca, Miguel ou um outro nome qualquer, podem divertir_se e interagir juntos, começando na família, na ama, na creche, relacionando-se bem, aprenderem muito e serem grandes amigos para a vida.
"
Assim se pode ler num blog, que vos aconselho vivamente, pois este convívio é, cada vez mais, uma realidade.
Este ano, vou ser professora de um menino com Síndrome de Down e três autistas, isto, só na minha Direção de Turma...Vou recebê-los com "coração de mãe", porque estas crianças merecem melhorar e progredir...Tenho a sorte de ter duas filhas "normais", mas isso ajuda-me a ser ainda mais carinhosa com estes alunos tão especiais...e de todas essas crianças, com quem a minha vida se cruzou, guardo uma doce recordação e sinto-me "importante" por ter feito a diferença, ajudando-os a cresce e a dar mais um passo em frente.
Deixo-vos o link, para quem não conheça, do blog referido, onde encontrarão muita informação, testemunhos, força e coragem para "fazer a diferença", porque eles merecem! E já agora, conheçam um professor com Síndrome de Down...
http://www.rtve.es/alacarta/videos/television/profesor-con-sindrome-down/454111/?ref=nf
8 comentários:
É muito importante que o professor esteja preparado para lidar com alunos com necessidades diferentes, mas não é de descurar os colegas de turma. A minha melhor turma de sempre foi a que recebeu o A., um rapaz com paralisia cerebral, tetraplégico, e que era como o irmão mais novo dos alunos. Se ele se babava, levantavam-se para o limpar com discrição, sem interromper a aula. Se as pessoas diziam coitadinho, eles defendiam-no com um "ele não é coitadinho porque tem muitos amigos!" Eu e a turma do A. chegámos ao fim do ano lectivo mais ricos.
Tenho muitas saudades desse 7.º ano e do A. :)
É uma sorte ter alunos diferentes. Por vezes exige muito de nós... mas todas as turmas exigem esforço, não é?
Admiro intensamente as pessoas que trabalham com a inclusão. Eu, acredito, não tenho esse perfil. Acho que todos os dias choraria ao chegar em casa. Só pessoas especiais trabalham com crianças especiais. Parabéns...
Um beijo grande,
Lu
Compreendo-te, tão bem! É tão gratificante, ver um sorriso no rosto desses meninos e sentir que os fizemos crescer...mas, realmente, não é fácil, sobretudo quando temos mais vinte crianças, mas...temos de fazer o nosso melhor...por todos.
Beijos.
Lu:
sinto sempre tanto carinho nas tuas palavras! Não sei, como agradecer, mas acredita, com o amor que tens pelas crianças, tenho a certeza que conseguirias...Eu, simplesmente penso...podia ser meu filho e entrego-me.
Beijinhos.
Querida amiga
As diferenças entre
as crianças, só podem
ser superadas pelo convívio diário.
Assim as crianças aprenderão,
a chamar o que era diferença,
de complemento, de outro olhar,
de belo, de vida, de humano...
Viver é sentir os sonhos
com o coração.
Queridi Aluísio:
simplesmente posso agradecer-te, por tanto carinho e por tão deliciosas palavras.
Beijinhos para a pessoa linda, que você é.
Isabelinha
Bom recomeço para ti, as princesas e alunos!
Luz
Muita sorte, a desses meninos, por terem ficado contigo. Muita sorte, a tua, por poderes crescer com eles.
Beijinhos da Xinha.
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