"Um dia o pássaro verde adoeceu..."
E a nossa história continua assim:
-Não te vou deixar morrer, salvaste-me a vida e eu vou salvar a tua!
A partir desse dia, a princesa começou a dar-lhe água e comida na boca; dava-lhe também frutos silvestres, para o fortalecer. O pássaro começou a ganhar forças e a cantar melhor.
Certo dia, quando a princesa passeava pela floresta, ouviu uns camponeses dizer que o rei estava muito doente e triste.
A princesa esqueceu as mágoas e decidiu visitar o rei, pois afinal era seu pai e há muito que lhe havia perdoado. Resolveu fazer-se acompanhar pelo seu querido pássaro verde.
Quando chegou ao castelo, pediu ao pássaro que voasse até à janela do quarto do rei e cantasse como só ele sabia fazer. Isso repetiu-se por vários dias: o passarinho todas as manhãs poisava na janela do rei e cantava maravilhosamente.
Aos poucos, o rei, animado por aquelas melodias, foi ficando bom e quis agarrar o pássaro, mas este voou para junto da princesa. E foi então que o rei a viu! Ficou muito surpreendido! A princesa disse-lhe:
-Meu pai, soube que estavais doente e resolvi trazer o pássaro verde, que me salvou a vida com a sua força e a sua voz, para que o pássaro vos salvasse também. O rei chorou e pediu-lhe perdão. A princesa regressou ao palácio e aí viveu feliz, com a sua família. E o pássaro, perguntam vocês? Esse continuou a voar livremente pelos céus, mas todas as manhãs vinha alegrar o palácio com as suas melodias.
Rafaela, 6ºA
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