“Só quando quis contar histórias é que se me colocou este desafio de deixar entrar a vida e a maneira como o português era remoldado em Moçambique para lhes dar maior força poética. A oralidade não é aquela coisa que se resolve mandando por aí umas brigadas a recolher histórias tradicionais, é muito mais que isso”, disse, na citada entrevista. E acrescentou: “Temos sempre a ideia de que a língua é a grande dama, tem que se falar e escrever bem. A criação poética nasce do erro, da desobediência.”
Mia Couto
O vencedor do prémio literário mais importante da criação
literária da língua portuguesa é o biólogo e escritor moçambicano autor de
livros como Raiz de Orvalho, Terra Sonâmbula e A Confissão da
Leoa...
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