(...) Ao início a cama estremecia imenso, até a Natália, a engenheira do grupo, conseguir controlar a cama de Ernesto.
Algum tempo depois, Rufino exclamou:
- Mas que monotonia! Devia ter trazido...não sei, deixem lá isso!
Heitor ouve a sua mãe dizer:
-Heitor, filhote, vamos. Temos de ir buscar o pai, porque está a chover!
Heitor, muito irritado, protesta:
-É sempre a mesma coisa...Nunca posso terminar uma brincadeira! Já vou, só me estou a calçar!
E Heitor desapareceu da imaginária aventura...
A Natália, então, disse:
- O Heitor caiu ao Oceano! Parece que somos só nós os três, daqui para a frente.
A viagem já ia a metade, quando de repente se levantou um grande vendaval. Natália gritou:
- Segurem-se todos! Vou tentar sair daqui!
De súbito...
-Rufino, anda. Temos de ir!
Natália afirma:
- Bem, parece que ficamos só nós os dois, Ernesto! Acabou-se a aventura para o Rufino! Mais um que caiu ao mar!
Passaram pela tempestade, a muito custo, mas conseguiram e lá iam eles em pleno azul...
Ernesto exclama:
- Já é tarde! E como a tempestade passou, parece-me que já posso ir dormir. Boa!
- Anda, Natália...já é tarde. Temos de ir para nossa casa- pediu a mãe.
Nesse instante, uma nova rajada de vento atingiu a cama e esta, virou-se! Natália também caíra!
-Bem Ernesto, agora que os teus amigos já foram...Toca a dormir. Amanhã é dia de escola.
Ernesto obedeceu, mas ainda imaginou que um relâmpago atingiu a cama voadora e a desfez em cinzas! Por sorte, o Professor Maior salvou-o e Ernesto adormeceu descansado, depois de tantas aventuras em que, afinal, não chegaram ao outro lado do Oceano, mas se divertiram a valer!
André, 6ºE
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