Era uma vez
um corvo muito maldisposto e rabugento. Todos tinham má opinião sobre ele, por isso, era também bastante solitário.
Um certo dia decidiu sobrevoar uns arbustos, mas ouviu um chilrear de um pardal bebé e foi-se aproximando. Quando chegou
lá perguntou:
- Por que razão
estás aí no chão, não sabes que corres perigo?
- Sim, só
que a minha mãe foi à procura de comida.
O corvo, nesse
momento, sentiu o seu coração bater descompassadamente como se fosse um relógio acelerado e disse:
- Se não te
importares, sobes para as minhas penas e eu levo-te para o teu ninho.
O pardal
bebé sentia-se tão alegre como quando se vê um fogo de artifício e subiu para
as penas do corvo, animado por alguém tomar conta dele na ausência da mãe.
Já no ninho do corvo, sentiu-se em segurança.
Moralidade: Nunca julgues ninguém pela sua
aparência, mas pelos seus atos
Rodrigo Aguiar, 5ºH, in ficha de avaliação
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