"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"
Mostrar mensagens com a etiqueta Lendas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Lendas. Mostrar todas as mensagens

30/05/11

Reconto: Estrela de Água...

A lua como todos pensamos é feminina, mas não é, é masculina e chama-se Jassi. Ele é um cavaleiro que passa pelo outro lado do horizonte e vai ter com as suas prediletas e, as que ele mais gostar, transforma-as em estrela.
Aconteceu que numa aldeia perto do rio Amazónia, nasceu uma menina dos chefes da aldeia, que se chamava Naia. E logo que a seguraram no colo os pais perceberam que ela gostava de ser solitária.
Quando ela era criança em vez de ir nadar para o rio com as outras meninas, ela gostava de ir para a selva, onde enfeitava os seus cabelos negros com flores. E adormecia, num tronco, até que o pai a ia buscar, pegando-lhe ao colo e levando-a para casa, onde a punha na rede sob o olhar reprovador da mãe.
E foi assim que ela cresceu.
Quando se fez jovem em de ir para a fogueira ter com as raparigas e fazer confissões sobre os rapazes, ela ia para a escuridão da selva e subia o tronco mais alto e ficava lá a contemplar Jassi. E ela sonhava ser escolhida por ele, viajar para lá do horizonte e por fim ser escolhida para estrela e brilhar para todo o sempre no céu, por isso, todas as noites ela estava sentada e cantava.
A mãe ficava cada vez mais preocupada.
Então um dia, à noite, ela sorrateiramente saiu para a selva para a montanha mais alta que havia naquela aldeia, subiu o pico do monte mais alto e contemplou Jassi, redondo. Ela tentou coma ponta dos dedos chegar até à lua, tentou, tentou, mas cada vez que conseguia ir mais alto mais Jassi se afastava, tentou até de madrugada mas não conseguiu ir até o seu amado. Desolada desceu da montanha, cheia de tristeza, andou pela selva só a pensar na raiz das plantas, nos troncos, nas folhas...
Ela parecia sonâmbula, perdida, até que foi dar ao rio. No rio uma árvore forte deixava prender o tronco. Naia ficou tão feliz, porque Jassi desceu dos céus para se banhar naquelas águas. Ela tão feliz subiu o tronco e foi de gatas e esticou-se para tentar tocá-lo. Mas o ramo daquela árvore partiu-se e Naia caiu no rio e durante momentos inconscientes do perigo que corria deixou-se flutuar ali perto do seu amor e continuou a flutuar e a cantar.
Mas depois as suas roupas, fartas daquele rio, ficaram pesadas e arrastaram-na da superfície das águas para o fundo do rio. E Jassi visto o amor e dedicação da donzela, transformou-a numa estrela, mas não numa estrela que brilha no céu, mas sim uma estrela de água, nas águas onde tinha morrido.
Dizem por esse acontecimento que existe uma planta chamada Vitória Régia, uma planta aquática com uma florzinha branca que só brilha à noite à luz do luar.
Joana Anselmo, 5ºD

23/11/10

A Lenda do Vidro!

(Uma Lenda Fenícia)

Dois mercadores fenícios avançavam pelo deserto com os seus camelos carregados de ouro, prata e pedras preciosas. Tinham feito um negócio excelente e regressavam a casa muito satisfeitos. Mas o caminho era longo e cheio de perigos. Melcarthe, o mais velho e mais forte, nunca se separava de um punhal afiado que trouxera do Oriente. Hábil no manejo das armas, raramente fora derrotado numa briga. Os salteadores que percorriam o deserto da Síria conheciam-lhe a fama e não se atreviam a desafiá-lo. Quanto ao mais novo, Athergatis, não apreciava lutas, mas revelava-se imbatível a negociar. Os dois irmãos completavam-se. Nenhum outro par da cidade de Tiro conseguira obter tão bons lucros em tão pouco tempo. De tudo faziam dinheiro.
Naquela noite decidiram acampar junto de uns blocos de pedra esbranquiçada que lhes pareceram bom poiso. Aliviaram os camelos, deram-lhes água e comida. Depois montaram a tenda e Melcarthe apressou-se a fazer lume para preparar uma refeição, afugentar os animais selvagens e aquecerem-se, pois quando o sol desaparece, o deserto arrefece. A lenha ardeu em cima das pedras brancas durante horas e horas. E as pedras brancas foram-se transformando...
Na manhã seguinte, ao levantarem o acampamento, que surpresa! Os dois irmãos verificaram que entre as cinzas brilhava um pedaço de matéria muito estranha. Deixava passar a luz, como a água, mas era dura como o metal.
Não sabiam que tinham acabado de fabricar o primeiro vidro. No entanto, Athergatis teve logo uma ideia brilhante: partiu aquela estranha matéria aos bocadinhos e enfiou-os num saco de pano que pôs às costas do camelo. Assim que chegou à cidade, tratou de os pôr à venda como raridade. Não faltaram clientes e todos se mostraram encantados por terem adquirido coisa bela e nunca vista!

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

"Alfabeto das Coisas Boas"

"Alfabeto das Coisas Boas"


Bons Sonhos!

Bons Sonhos!

A imaginação não tem limites!

A imaginação não tem limites!

"O meu amigo, o sono"

"O meu amigo, o sono"

"Poema em P"

"Poema em P"

Criar e imaginar

Criar e imaginar

Momentos...

Momentos...

" A Menina do Mar"

" A Menina do Mar"

"A viúva e o papagaio"

"A viúva e o papagaio"

Trabalhos dos meus alunos...

Trabalhos dos meus alunos...




Pequenos/grandes artistas

Pequenos/grandes artistas