"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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13/03/11

Ainda a propósito da rainha e do gato...


-Vens aqui todas as noites? -perguntou o gato preto.
_Sim! Pois uns assaltantes foram ao meu palácio e roubaram muitas coisas valiosas: uns sapatos de cristal, outros de arco-íris e muitas jóias.
- Queres recuperar tudo isso, por isso, passas as noites no telhado?!
- Isso mesmo! Tenho de conseguir...
- Posso ajudar-te, se quiseres.
- Claro que sim e, quando tudo acabar, levo-te para o meu palácio.
-Sabes onde esconderam tudo?
-Sei...vi guardar tudo numa arca, debaixo daquela cama...
- Vou lá buscar tudo...
-Cuidado, para não acordares os meninos, que dormem tranquilos, protegidos por algo mágico, nem desconfiam destas maldades!
- Claro! Ainda bem que eles não sabem de nada.
O gato abalou e regressou dali a pouco com as jóias e os sapatos, que afinal eram mágicos e transportaram a rainha e o gato para o palácio.
A partir daí, o gato ficou a ser conhecido pelo nome de arco-íris, conforme a rainha o chamou.
Houve uma grande festa no palácio e os ladrões nem sonham que foi um gato que conseguiu recuperar as famosas jóias e os sapatos mágicos!


Nanetchu, 6ºG


"...E os olhos verde-esmeralda do gato luziam a rir, luzia na mão da rainha o pentinho de arco-íris. Luziam. E os meninos dormiam. Sorrir a dormir.
E quem quiser mais saber, vá atrás da rainha e do gato a correr..."
E sabem quem correu atrás da fabulosa rainha e do extraordinário gato?
Eu!...Sim, eu fui a correr, a correr, pois queria ver bem de perto este gato esperto! E queria conhecer a rainha divina, que a meu ver concedia desejos aos meninos, sem ninguém saber, pois o que ela fazia, ninguém o via, mas todos gostavam da sua mania!
E não esqueçamos o gato, o extraordinário gato que, apesar de ter sido abalroado, ficou encantado com a beleza da rainha, que possuía na sua bainha, uma varinha mágica, sem dúvida, pois era assim que concedia aos meninos e meninas desejos sonhadores e criadores de extrema felicidade. E foi assim que o gato, de seu nome Barnabé, ficou como ajudante da sua rainha. E como sei o que aconteceu?
Sei, porque corri, corri e estava lá quando se deu.
Mariana, 6ºG

10/03/11

A partir de um texto...

Pedi à minha Direcção de Turma para continuar a imaginar e criar um texto, a partir de um excerto de Matilde Rosa Araújo. Trata-se de um excerto de A rainha e o Gato.
Apenas três alunos cumpriram! Esta pausa de Carnaval, foi apenas tempo de folia e brincadeira, não cabendo um espaço de escrita. Não me surpreendi muito, pois esta turma é pouco cumpridora, mesmo em tempo de aulas...Mas os três que fizeram merecem ver aqui os textos publicados, pois estão uma delícia, como podem ler. Em baixo, temos o texto de um aluno brilhante, o Gonçalo Cavaco, que me deixou maravilhada ao ouvi-lo na aula.
Deixo-vos aqui os textos de outros dois alunos fantásticos: o Fábio Fouto, " o meu menino mais doce" e o Pedro que, apesar de ter algumas dificuldades, nomeadamente de ortografia, tem sido muito cumpridor e esforçado...O Pedro é além de tudo isso, um miúdo sempre alegre, que nos contagia com essa alegria. Obrigada, aos três.
... No dia seguinte, à noite, a rainha foi correr pelos telhados e tropeçou outra vez no gato preto! Ambos fugiram e a situação repetiu-se, dia após dia, durante uma semana!
As crianças já quase não aguentavam em pé, pois a rainha não contou ao gato que todas as noites ia a correr pelos telhados para deixar um pó mágico, que faz as crianças adormecerem.
Então, certa noite, a rainha em vez de ir a correr, espalhar o pó mágico, para as crianças adormecerem, foi devagar, para não tropeçar no gato.
Mas não conseguiu espalhar bem o pó!
Decidiu falar com o gato:
-Ó gato, porque vens para o telhado?-quis saber a rainha.
-Ora, muito simples, porque não tenho casa! - respondeu o gato, com os olhos verdes, que em vez de luzidios se tornaram muito claros e pálidos.
- Eu arranjo-te um abrigo, se me prometeres que não voltas para cima dos telhados. É que eu preciso de espaço, para correr e espalhar o pó dos sonhos.
-Mas como? - perguntou o gato, pouco confiante.
-Já vais ver...
A rainha levou o gato para uma janela, onde uma menina o viu. Encantada com os olhos brilhantes do gato, logo o acolheu.
Assim, o gato deixou de atrapalhar a rainha dos sonhos e as crianças voltaram a dormir descansadas.
Fábio Fouto, 6ºG
...a rainha e o gato tornaram-se grandes amigos e começaram a combinar muitas coisas, para fazerem juntos.
Combinaram um dia fazer um piquenique no parque e lá foram eles a correr, deixando as pessoas pasmadas ao verem um gato e uma rainha a lanchar!
Brincaram, saltaram e contaram histórias um ao outro, pois ambos conheciam muitos segredos e histórias. Afinal, passavam as noites a correr pelos telhados, ouvindo os humanos e vendo as brincadeiras e sonhos das crianças!
Tiveram ainda tempo para dar comida aos pombos e tornaram-se ainda mais amigos.
Sempre que podem, brincam e passeiam juntos, vivendo aventuras fantásticas e, à noite, fazem companhia um ao outro, em cima dos telhados, onde a rainha dança descalça, para o seu melhor amigo.
Pedro, 6ºG

A partir de um texto...

"...E os olhos verde-esmeralda do gato luziam a rir, luzia na mão da rainha o pentinho de arco-íris. Luziam. E os meninos dormiam. Sorrir a dormir.
E quem quiser mais saber, vá atrás da rainha e do gato a correr..."

Então o gato dos olhos verdes luzidios percebeu que tipo de rainha era aquela. Era a rainha dos sonhos, prima da fada dos dentes e da princesa dos desejos. Elas viviam no Reino da Fantasia, onde tudo era colorido e musical. Entendeu também o motivo da sua correria e prontificou-se logo a ajudá-la.

-Vou chamar os meus amigos e ajudar-te a distribuir sonhos por todos os meninos.

-Agradeço-te muito, mas esse trabalho só pode ser feito por mim, só eu tenho esse dom. - informou a rainha.

Mas a rainha precisava de ajuda, não para distribuir os sonhos, mas para recuperar os seus sapatos, que haviam sido roubados pelos gnomos dos pesadelos!

-E para que querem eles os teus sapatos?-perguntou o gato amigo da rainha.

-Para nada!

-Para nada?!

-Sim, somente para atrapalhar a minha missão e conseguirem distribuir mais pesadelos...

-Então, em nome de todos os meninos deste mundo, eu e os meus amigos prometemos recuperar os teus sapatos e dar uma grande lição aos gnomos.

O gato de olhos verdes luzidios partiu com os seus amigos em busca dos sapatos da rainha, decididos a retirar os poderes maléficos das criaturas malvadas.

Se assim o pensou, melhor o fez!

Era fácil encontrá-los, bastava seguir as pistas: cinzento; guerra; choro; tristeza...Depois pregaram-lhes um susto e tiraram-lhes os sapatos!

A rainha ficou contente, mas o gato, apesar de ter ajudado, ficou desiludido.

-Desculpa, amiga, mas não consegui que os gnomos deixassem de distribuir pesadelos pelo mundo fora!

-Deixa lá, gato, agora com os meus sapatos serei mais rápida e deixarei muitas crianças felizes com os meus sonhos.

O gato despediu-se da rainha e esta, reconhecendo o seu trabalho, deu-lhe um pouco de cor. O gato continuou a ter os olhos verdes luzidios, mas passou a ter pêlos amarelos, azuis, vermelhos...da cor do arco-íris.


Gonçalo Cavaco, 6ºG

09/06/09

Carlos André: um aluno empenhado, criativo!





Mulher
Amiga
Trabalhadora
Inteligente
Leitora
Dedicada
Entusiasta

Respeitada
Ouvida
Sensível
Amada
Altruísta
Reconhecida
Apaixonada
Única
Justa
Omnipresente

Ficam excertos do trabalho realizado pelo Carlos André, que mais uma vez me deixou vaidosa pela criatividade, mas o mérito é dele. Lindo, o teu trabalho. De certeza que a escritora iria sentir-se honrada com a homenagem que lhe prestas! Ficarás sempre no meu baú de memórias...nunca esquecerei os trabalhos que ao longo de dois anos, foste criando. Continua assim, nos caminhos da tua vida de estudante, pois sei que tu és daqueles que pode "voar alto.
Em jeito de conclusão, uma citação da autora, que o Carlos André nos ofereceu para reflectir:
O Conto, o Sonho e a magia da Palavra...

" Contar...
o próprio verbo é bonito.
Porque se conta com palavras,
porque as palavras são da vida o entendimento.
(...)
Mas quando começamos a contar?
Talvez quando começamos a escutar...
(...)
Precisamos de nos aprender a nós próprios,
Para nos apropriarmos da poesia e da prosa do mundo.
O nosso corpo é uma harpa ressonante no espaço do...
"ERA uma vez..."

"Alfabeto das Coisas Boas"

"Alfabeto das Coisas Boas"


Bons Sonhos!

Bons Sonhos!

A imaginação não tem limites!

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"O meu amigo, o sono"

"O meu amigo, o sono"

"Poema em P"

"Poema em P"

Criar e imaginar

Criar e imaginar

Momentos...

Momentos...

" A Menina do Mar"

" A Menina do Mar"

"A viúva e o papagaio"

"A viúva e o papagaio"

Trabalhos dos meus alunos...

Trabalhos dos meus alunos...




Pequenos/grandes artistas

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