"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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30/10/10

Para ler no fim-de-semana...

A chave Mágica da Palavra-Chave
Era uma vez uma bruxa, que era muito teimosa e maldosa! Vivia num poço, muito fundo, que servia para aprisionar coelhos daquela zona, na tentativa de descobrir uma coisa, que ela queria: uma chave mágica e uma palavra-chave, para dominar o mundo! Ela nem imaginava que essa palavra é medo.
Um dia, a bruxa viu cair ao poço, um coelho chamado Plufi. Ele era o coelho mais corajoso daquela zona. Como era muito respeitado, ela desconfiava que ele fosse o guardião da chave...Por isso, prendeu-o e fez-lhe um longo e pesado interrogatório, mas ele apenas confessou uma coisa: a chave tem a palavra-chave! Como não disse mais nada, a bruxa quase matou o pobre Plufi, mas ele sobreviveu, pois só podia morrer de velhice.
Mais tarde, Plufi viu-se numa floresta cheia de monstros. Era a floresta do poço da bruxa! O coelho também procurava a chave, mas tinha uma vantagem sobre a bruxa, ele conhecia a palavra-chave. Mas não sabia o que significava!
No meio da floresta, atreveu-se a perguntar a um monstro:
-Ei, tu aí...Sabes dizer-me onde fica a terra dos zombies?
-Não!-respondeu secamente o monstro.
-Está bem, vou perguntar a outro monstro.
-Eu sei quem sabe!
-Quem?
-O velho trolle! Ele sabe tudo. Ele até sabe quando vai acabar o mundo.
-Onde é que ele mora?
-Daqui a sete passos!
-Mas não vive cá ninguém!
-São sete passos de gigante!Eu levo-te lá.
Quando chegaram, o gigante bateu à porta e abriu um trollezinho pequeno da altura do coelho. Normalmente, os velhos trolles são muito pequenos...
- Então, meu jovem coelho, que desejas saber?
- Gostava de saber onde é a terra dos zombies.
-Procuras alguma coisa de lá?
- Sim, procuro a chave mágica.
-Oh, mas vais ter de passar pelo castelo do eclipse. Se lá passares no tempo do eclipse, poderás ser amaldiçoado pelos teus antepassados! Mas se é esse o teu desejo, eu mostro-te onde fica.
Entraram em casa e o velho tirou de uma gaveta um mapa e pousou-o na mesa.
-Aqui fica a terra dos zombies e aqui o castelo do eclipse. Mas há um senão nessa história toda. O castelo fica a mil e sessenta e cinco passos daqui! E ainda há outro...
-Qual é?-o coelho estava ansioso por saber.
-Lá estão afixadas muitas chaves...Caso tires do castelo a chave errada, o castelo sugar-te-á e ficas lá para sempre!
-Está bem! Obrigada pelos avisos, mas vou já começar a viagem.
O coelho foi ter com um ogre e perguntou:
-Como te chamas?
-Ogre de Azkalibur.
-Nasceste em Azkalibur?
Sim...
-Podes levar-me até à terra dos zombies?
-Posso, se me indicares o caminho.
E começaram a viagem. A cada passo que o ogre dava, a floresta ficava mais distante e o Monte Cião cada vez mais nítido...
-Já sei o que significa a palavra-chave. É o medo que vou enfrentar na terra dos zombies.
O ogre não sabia do que ele estava a falar e ignorou-o.
-Ai-disse o ogre-Temos de fugir! A bruxa malvada está a atacar-nos!
O ogre começou a correr tão depressa, que fez a bruxa cair ao chão, partindo a vassoura!
Num instante chegaram à fronteira da terra dos zombies.
-É a minha deixa. Já não posso avançar mais. São as regras do pacto entre os zombies e os ogres.
-Está bem. O castelo é aqui perto. Adeus e obrigado.
Plufi continuou a sua viagem. Entretanto começou a chover e, quando chove, os zombies invadem as ruas da terra dos ogres. O coelho enfiou-se numa gruta. Nessa gruta estava outro coelho.
-Quem és tu?
-Sou Belindro.
-Procuras alguma coisa?
-Procuro a minha mãe, a velha coelhita.
-Ela está em casa dela.
-A sério? Vou agora para casa.
-Não vás! Olha os zombies...
-Tens medo?
Mal o Belindro disse a palavra medo, ambos foram parar ao castelo. Entraram na primeira porta e viram muito ouro amontoado! Flupi viu um brilho estranho no meio do ouro e foi lá ver. Viu muitas chaves, mas uma destacou-se mais: tinha mais brilho! Flupi pegou na chave e saiu do castelo. Nada aconteceu, por isso era certamente aquela a chave mágica. Levantou a chave e pediu três desejos: destruir a bruxa, voltar para casa com Belindro e ressuscitar os coelhos que a bruxa matara. A chave, depois, desapareceu, mas os desejos tinham-se concretizado. Plufi e Belindro ficaram amigos para sempre. Quanto à bruxa, deve ter ficado fechada no castelo para sempre.
Rúben Cavaleiro, 6ºG, a partir de um jogo de cartas:"Arca dos contos"

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