"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

08/05/15

Contos fantásticos!

(...) Quando chegou ao pé do muro ia-lhe dando uma coisa má! Era tão alto, tão alto que deixava de ser visível! João percebeu, nesse momento, que as possibilidades de escalar o muro eram quase nulas! Pensou que talvez houvesse alguma espécie de entrada secreta, algum tijolo que se empurrava e uma porta abria...então, começou a carregar em cada um deles, mas quando chegou ao vigésimo tijolo, desistiu, era cansativo demais!
Então decidiu encostar-se ao muro para pensar um pouco, mas quando se encostou, caiu para trás!
Ele nem queria acreditar, sem querer tinha encontrado a passagem para um possível recomeço!
Quando se levantou do chão e olhou, só via árvores! Era uma floresta cerrada, mas decidiu arriscar, andou várias horas sempre em frente e chegou a um ponto onde já não conseguia mexer-se nem andar mais.Teve de se encostar a uma árvore, mas desta vez não era um portal, dormiu durante várias horas, recuperando de tanto cansaço.
Quando acordou tinha um cão de duas cabeças e duas caudas, que lhe deu duas lambidelas.
João apanhou um susto de morte, nunca tinha visto tal coisa, levantou-se e começou a correr como se não houvesse amanhã, mas o cão era mais rápido e colocou-se à frente dele! João estava apavorado, pois tinha ouvido tantas histórias de seres fantásticos e estranhos, tantas histórias assustadoras que fizeram erguer o tal muro...Mas o cão não parecia feroz, seguiu-o para todo o lado. Era quase noite, o cão começou a ladrar e o rapaz pensou que talvez quisesse que o seguisse e era mesmo isso ! O cão levou-o para uma gruta, onde passariam a noite.
Quando amanheceu, o cão acordou o João às lambidelas e começou a ladrar de novo, para que o seguisse. João pegou nas suas coisas e seguiu o cão durante quase todo o dia e, quando chegaram ao destino, mal conseguia acreditar no que via.  Estava diante de uma cidade de humanos, acompanhados de dragões,  leões com patas de zebra, tartarugas com caudas de tubarão e todas as criaturas  fantásticas  que se possam imaginar!
O chefe da cidade contou ao João toda a história e afirmou-lhe que todos os humanos que ali viviam tinham fugido de Chora-Que-Logo Bebes. Eles tinham conseguido arranjar uma técnica capaz de curar a infelicidade da pequena aldeia.
E assim foi! Depois de muitos anos de sofrimento, a tal técnica curou a aldeia ou melhor os seus habitantes, que passaram a viver em paz e harmonia derrubando o muro e convivendo com as criaturas fantásticas, afinal inofensivas e fruto dos sonhos daqueles que "andam espantados de existir!".

Francisco, 7ºB


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