"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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15/05/15

"Dar pontapés na gramática" e não só!

Certo dia dois rapazes discutiam sobre quem era o mais atlético e rápido.
Para provar qual deles era o melhor, inscreveram-se numa corrida e um "gritou aos quatro ventos":
-Vou ganhar isto "num piscar de olhos"!
O outro respondeu:
-Pára de te "armar em carapau de corrida" e tenta não te perder com a poeira que vou deixar para trás!
O primeiro escarneceu e riu, mas, na verdade, acabou por perder e o segundo rapaz, mais humilde, ganhou a taça.
Quanto ao que se "armava em carapau de corrida", "fugiu a sete pés" e foi esconder-se em casa, até o caso ficar esquecido!


7ºD


Há muitos anos atrás, estava eu no 4º ano, quando a minha professora me perguntou:
-Quem foi o terceiro rei de Portugal?
Respondi que sabia, mas não me saía a resposta, não conseguia dizer:
-Então, o "gato comeu-te a língua"?
E eu, sem perceber nada, disse-lhe  que não conseguia recordar-me da resposta. 
Nesse instante, a professora exclamou:
"Está na ponta da língua," é?
Fui para casa, completamente confuso e, mal cheguei a casa, tratei de tirar as dúvidas com a minha mãe.
No dia seguinte, disse à professora:
-Sim, professora, tinha razão! Ontem, eu não percebi as expressões que utilizou, mas agora já sei que são expressões idiomáticas. Eu, de facto, tinha a resposta "na ponta da língua", só que não me lembrava!

Rodrigo e Rafael, 7ºD


Era uma vez um rapaz que dava "pontapés na gramática" sempre que se deparava com ela. Ele escrevia com muitos erros e, por isso, não gostava de ler, ninguém percebia o que ele dizia e nem metiam conversa com ele...
Aos seis anos, quando aprendeu a escrever, ele trocava os "tês" com os "dês", o "f" com o "V" e o "C" com o "S", passando a ter muito insucesso e a isolar-se cada vez mais.
O tempo passou e já na adolescência, sentado num jardim, " a olhar para ontem", uma rapariga tropeçou e caiu. O rapaz, sobressaltado, apressou-se a ajudá-la e ficaram amigos.
Depressa, Luísa se apercebeu das dificuldades do amigo e, então, emprestou-lhe um livro fascinante sobre as letras.
O rapaz estava apaixonado por Luísa e, para lhe agradar, leu o livro "de fio a pavio".
Assim, Luísa foi-lhe trazendo livros e lendo com ele. Um dia trouxe-lhe uma gramática e emprestou-lha.
Mal chegou a casa começou a estudar as regras e, aos poucos, deixou de "dar pontapés na gramática".
Luísa ficou impressionada com os progressos do rapaz.
Encontraram-se certa tarde no parque e Paulo, assim se chamava o rapaz, começou a dizer-lhe os verbos e Luísa viu que ele continuava com a sua gramática.
-Foi a minha gramática que te ajudou?
-Sim e...o amor que sinto por ti.
Assim nasceu um grande amor e era uma vez um rapaz que, afinal, aprendeu a escrever e falar corretamente.

Carlos Raminhos e Fábio, 7ºD

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