"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

23/12/17



 Feliz Natal, meus queridos alunos. Boas Festas também para todos os que visitarem o meu blogue.




Um Deus à nossa medida...
A fé sempre apetecida
De ver nascer um menino

Divino
E habitual.
A transcendência à lareira
A receber da fogueira

Calor sobrenatural.
Miguel Torga
Aregos, 24 de Dezembro de 1953

Narrativa em verso



Palavras-chave

Princesa prisioneira castelo gigante. Rei anuncia prémio salvador. Três jovens tentar sorte. Primeiro jovem perdido floresta. Segundo jovem transformado rato. Terceiro jovem escada janela noite. Gigante adormecido. Fuga princesa e jovem. Rei alegria. Casamento.



Em tempos de antigamente,
Tão antigos que nem sei,
vivia bela princesa,
Filha de um nobre rei!

Certa hora mal fadada,
Em que o rei estava distante,
Viu-se a princesa tramada,
Quando encontrou um gigante!

Do jardim ao seu castelo,
Foi uma grande canseira!
Deu cabo de um tornozelo,
E acabou prisioneira.

O rei sentiu tanta dor,
Quando soube d’armadilha!...
Dava prémio ao salvador,
Que lhe trouxesse a filha.

Um jovem tentou a sorte,
Mas não era pr’a ser desta…
O pobre perdeu o norte,
E lá ficou na floresta…

O segundo, mais sensato,
Levou um mapa consigo,
Mas viu-se em corpo de rato,
Vítima de um falso amigo!

Já ia o rei no terceiro,
E em total desespero,
Mas este era matreiro,
Mais fresco e são do que um pero!

Fez umas flexões de braços,
Preparou secreta escada,
Prendeu-se nos lindos laços,
Lançados por sua amada…

E p’la calada da noite,
Estando o gigante a dormir,
Prevendo o som do chicote,
Desataram a fugir!

O rei sentiu a certeza,
De que aquele é que era o tal!
E casou sua princesa
Festejando este final!

E o gigante, esse sujeito?
Estoirou na noite negra?
Nááá…
Esta história segue a regra,
Termina tudo a preceito.

Tamanha afronta sofrida,
Ababelou o gigante!...
Resolveu mudar de vida,
E tornou-se viajante.


Helena Nunes

16/12/17

O que  eu quero ser quando for grande?

Imagem relacionada


O que serei quando for grande?
Pintora ou dançarina,
Cantora ou vendedora?

Tudo poderei ser 
Tudo poderei sonhar,
só basta lutar
para o sonho realizar.

Mas há um problema
não tenho imaginação,
mas tenho  um grande coração,
que vai me ajudar 
na minha missão.

As aguarelas

Resultado de imagem para aguarelas
As aguarelas têm tinta
Mas não têm pinta,
Têm sempre aquela cor
mas não aquele odor.

Preenchem espaços 
como os ciberespaços,
estão sempre lá
para dar abraços.

Várias cores têm elas
avelã é uma delas,
estão sempre arrumadas 
nas prateleiras altas.

14/12/17

Expressões idiomáticas: 5ºI

Rosana, Lisandra,Manuela e Carolina, 5ºI
Se eu fosse um lápis...
Se eu fosse um lápis
Nas tuas mãos a rodar
Desenhava o teu rosto
Com um belo olhar


Se eu fosse um lápis
Desenhava a lua e o mar
E no imenso céu
As estrelinhas a brilhar.
Se eu fosse um lápis
Pintava rosas, cravos e jasmim,
E com lindas cores
Faria um belo jardim.



Se eu fosse um lápis
Desenhava um balão,
Para andar sempre
 
No calor da tua mão.

Resultado de imagem para lápis animadoLeonor Brito Barata
EB1 TÍLIAS – Agrupamento de Escolas Serra
da Gardunha

Entrevistas Improváveis

À CONVERSA COM ☺☺☺
A Senhora Luz de Natal
- Quando é que começou a trabalhar?
- Logo que saí da caixa...Os meus pais disseram-me para nunca, mas nunca, desistir e, assim, foi.

- Porque gosta de iluminar ?
-Gosto de iluminar, para que as coisas fiquem mais bonitas. O Natal é uma época festiva, de luz e eu sinto-me uma rainha.

- Se tivesse pernas onde ia?
- À Cidade luz, está claro! Ia a Paris à Torre Eiffel.
- Muito obrigada pela sua atenção e pelo seu tempo. Sinto, por si, uma enorme admiração. Continue a brilhar muito.



Isabela, 5ºJ









Fernando Pessoa

Era poeta e escritor
Por quem a gente se afeiçoa
Escreveu poemas para crianças
Chama-se Fernando Pessoa

Era uma figura engraçada
Pequeno e muito magrinho
Parecia um pequeno triângulo
O seu pequeno bigodinho

Na cabeça tinha um chapéu
Os óculos eram redondos
Usava um casaco comprido
Que lhe cobria os seus ombros.
A Entrevista

  
A Ju Ju é uma borracha fantástica. Hoje iremos entrevistá-la para a conhecermos melhor.

- Como te chamas?

- O meu nome é Joana, mas os meus amigos tratam-me por Ju Ju.

-Que idade tens?

- Já não me lembro bem...Mas já estou com  a minha dona há 2 anos.

-O que costumas fazer diariamente?

- O que faço diariamente é apagar os erros da minha dona. E olhem que não são poucos...

-Gostas do que fazes ou gostarias de ser um outro objeto?

- Sim,mas gostava de ser um lápis para variar um pouco.

-Qual é a tua cor favorita?

- A minha cor favorita é vermelho.

-Qual o conselho que daria aos jovens?

- Eu diria aos jovens para tratarem bem as borrachas e para não as partirem aos bocadinhos.

- Muito obrigado pela sua atenção.

- Foi um prazer!

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Verónica, 5ºH

Entrevista Improvável: Relógio


Resultado de imagem para relógio animado

Nem queria acreditar na sorte que tive em encontrar o Sr. Relógio, não um relógio qualquer, mas um relógio que pertence a uma pessoa tão maravilhosa para o Seixal...

- Boa tarde, senhor Relógio! Como tem passado?

- Ó minha amiga, estou um pouco cansado! Já viu como é trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, 4 semanas por mês, 12 meses por ano...E ainda não tenho direito a uma folga!

- Ainda mais com a sua idade...Já agora, quando foi fabricado?

-Pois, estou mesmo velhinho! Fui fabricado em 1900, dia 1 de janeiro, na baía do Seixal!

- Quem é que o fabricou?

- Deixe-me lá lembrar...Não foi este, nem aquele...foi o senhor Silva. Mas pertenci ao fundador de uma escola, foi o senhor Silva que me ofereceu ao Sr. António Augusto Louro.

-Alguma vez avariou?

- Não foi bem uma avaria...Um dia, quando o meu dono tinha uma reunião muito importante, se não fosse o gato Micas...ele atrasava-se. É que o senhor António esquecia-se sempre de me dar corda, pois não sou desses relógios modernos, que funcionam a pilhas! O Micas, grande amigo meu, era quem sempre me dava corda e lá me acertou as horas. Assim, o senhor António não chegou atrasado.

- Na sua opinião, os novos relógios são melhores que os antigos?

- Eu não acho que sejam piores ou melhores, depende de quem toma conta deles. Os tempos modernizaram-se e há que acompanhar essa evolução. Um relógio antigo tem sempre o seu charme...

- Obrigada, senhor Relógio. Foi um prazer conversar consigo.


Leonor, 5ºJ

13/12/17

Tudo quanto penso

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Tudo quanto penso
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou 


Extensão parada
Sem nada a estar ali
Areia peneirada
Vou dar-lhe a ferroada
Da vida que vivi.

Fernando Pessoa

12/12/17

ÁRVORE DE NATAL VAIDOSA E QUEIXOSA!

Hoje vamos entrevistar uma das árvores de Natal mais queixosa e vaidosa de todo o mundo!

-Onde está, senhora árvore, quando não está de serviço?
-Normalmente, fico no sótão a apanhar pó, enquanto os enfeites ficam em caixas ou dentro de gavetas! Eu acho uma injustiça!
- Gosta do que faz?
De vez em quando, sabe, é que odeio estas luzes em cima de mim a piscarem! Até me ardem os olhos!
- Qual é o seu enfeite favorito?
- É a estrela, claro! Apesar de ser um pouco menos bonita do que eu!
-Em que divisão da casa fica, habitualmente?
- Estou na sala, num canto qualquer .É muito fria! Parece que estou numa prisão!
- Se pudesse andar, onde estaria?
- Obviamente no Centro Comercial, no cabeleireiro, a comprar roupa, a arranjar as unhas.
- Muito obrigada, pela partilha. Agradecemos muito a sua presença.
- Foi um gosto! De qualquer maneira, só se lembram de mim no Natal! Resultado de imagem para árvore de natal

Carolina Neves, 5ºJ



A PRINCESA E OS TRÊS JOVENS



Era uma vez uma princesa,
raptada pela sua rara beleza…
Tornou-se prisioneira de um temível Gigante
E acordou num castelo distante!

Três jovens tiraram à sorte,
para encontrar a rapariga dos seus sonhos…
O primeiro, sabendo que era muito forte,
pela floresta se foi aventurar,
pois sentia-se com sorte!

Passou primeiro por uma festa,
mas a princesa não encontrou!
Ao passar pela floresta,
perdido por lá ficou!


O segundo, para fugir da pasmaceira,
foi a uma casa no meio da aldeia…
Ali uma bruxa vivia,
que a mando do Gigante,
num rato o transformou!


O terceiro jovem foi inteligente…
E foi buscar uma escada,
era já noite cerrada!
Colocando- a junto à janela…
Assim a princesa encontrou
e um plano engendrou!
 

O Gigante acordou sobressaltado,
levantando-se, assim, da sua cama
dá de caras com o jovem,
que ficou apavorado!

Foi, então, que teve uma ideia brilhante!
Voltar a adormecer o Gigante!
Uma canção de embalar lhe cantou
e o Gigante, finalmente, sossegou!


Tendo adormecido o gigante,
escapou com a princesa,
para dali p’ra fora fugir.
e para o seu reino a levar.
 

O rei anunciara um prémio...
a quem a filha lhe trouxesse.
Casamento se faria,
nada lhe daria maior alegria!

Quando a sua filha enxergou,
nem queria acreditar!
Tamanha era a sua felicidade,
que o coração batia sem parar!

Dali a um mês,
o casamento se realizou,
perante todo o reino,
a princesa, a todos encantou!

E como na maioria das histórias,
felizes para sempre viveram...
E quanto ao Gigante,
esse, ficou lá no reino distante!

Sílvia, 5ºJ
 

 

"Alfabeto das Coisas Boas"

"Alfabeto das Coisas Boas"


Bons Sonhos!

Bons Sonhos!

A imaginação não tem limites!

A imaginação não tem limites!

"O meu amigo, o sono"

"O meu amigo, o sono"

"Poema em P"

"Poema em P"

Criar e imaginar

Criar e imaginar

Momentos...

Momentos...

" A Menina do Mar"

" A Menina do Mar"

"A viúva e o papagaio"

"A viúva e o papagaio"

Trabalhos dos meus alunos...

Trabalhos dos meus alunos...




Pequenos/grandes artistas

Pequenos/grandes artistas