Palavras-chave
Princesa prisioneira castelo gigante. Rei anuncia prémio salvador. Três
jovens tentar sorte. Primeiro jovem perdido floresta. Segundo jovem
transformado rato. Terceiro jovem escada janela noite. Gigante adormecido. Fuga
princesa e jovem. Rei alegria. Casamento.
Em tempos de
antigamente,
Tão antigos
que nem sei,
vivia bela
princesa,
Filha de um
nobre rei!
Certa hora
mal fadada,
Em que o rei
estava distante,
Viu-se a
princesa tramada,
Quando
encontrou um gigante!
Do jardim ao
seu castelo,
Foi uma
grande canseira!
Deu cabo de
um tornozelo,
E acabou
prisioneira.
O rei sentiu
tanta dor,
Quando soube
d’armadilha!...
Dava prémio
ao salvador,
Que lhe
trouxesse a filha.
Um jovem
tentou a sorte,
Mas não era
pr’a ser desta…
O pobre
perdeu o norte,
E lá ficou na
floresta…
O segundo,
mais sensato,
Levou um mapa
consigo,
Mas viu-se em
corpo de rato,
Vítima de um
falso amigo!
Já ia o rei
no terceiro,
E em total desespero,
Mas este era
matreiro,
Mais fresco e
são do que um pero!
Fez umas
flexões de braços,
Preparou
secreta escada,
Prendeu-se
nos lindos laços,
Lançados por
sua amada…
E p’la calada
da noite,
Estando o
gigante a dormir,
Prevendo o
som do chicote,
Desataram a
fugir!
O rei sentiu a
certeza,
De que aquele
é que era o tal!
E casou sua
princesa
Festejando
este final!
E o gigante,
esse sujeito?
Estoirou na
noite negra?
Nááá…
Esta história
segue a regra,
Termina tudo
a preceito.
Tamanha
afronta sofrida,
Ababelou o
gigante!...
Resolveu
mudar de vida,
E tornou-se
viajante.
Helena Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário