“(...) aquele ritual da leitura, toda a noite, à sua cabeceira, quando ele era pequeno - hora certa e gestos imutáveis - tinha um pouco de prece. (...) Sim, a história lida cada noite preenchia a mais bela das funções da prece, a mais desinteressada, a menos especulativa e que não diz respeito senão aos homens, o perdão das ofensas. (...) um retorno ao único paraíso válido: a intimidade. Sem saber, descobríamos uma das funções essenciais do conto e, mais amplamente da arte em geral, que é impor uma trégua ao combate entre os homens.”
Daniel Pennac
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