1 de janeiro de 1961
Querido Diário:
Sinto uma enorme preocupação, por estar longe dos meus! Queria tanto dedicar algo especial à minha mulher Margarida, que está em casa à minha espera com os meus filhos: a Jéssica e o Gerson.
Escrevo esta mensagem, nas tuas páginas em branco, com esperança que ela, um dia, as leia.
Temo que este meu trabalho seja perigoso demais, por isso, gostaria que a Margarida lesse, o que escrevo.
Minha amada, esta mensagem é para tu guardares, caso eu não sobreviva a esta missão. Margarida, se eu não sobreviver, quero que lhes digas a eles que os adoro e nunca os vou esquecer, nem um só dia da minha vida.
Mas agora,chega de falar dos nossos filhos e falemos de nós.
Tu és a minha flor, és a única que me faz feliz, tu e os nossos filhos, o amor que tenho no peito, quer gritar aos quatro ventos que vos amo, minha linda família.
Oh, Margarida, meu amor, se sobreviver, como eu sonho, espero poder reencontrar-te e apertar-te nos meus braços.
É tarde, muito tarde, os meus olhos teimam em fechar-se...vou dormir, meu amor.
Gerson, 7ºD
Querido Diário:
Vou começar a contar-te a minha aventura na escola Pedro Eanes Lobato. O meu primeiro dia na escola foi um pouco "assustador". Eu vinha de um colégio pequeno, onde todos se conheciam e brincavam juntos.
Aqui tudo era grande, confuso para encontrar as salas de aula e até o funcionamento do refeitório me assustou.
Com a ajuda dos meus colegas, consegui memorizar as salas, onde tínhamos aulas, aprendi como funcionava o refeitório e adaptei-me.
O facto de eu gostar de desporto, levou-me a participar no meu primeiro corta-mato e classifiquei-me para o corta-mato concelhio e depois para o distrital...
Brevemente, continuarei a escrever sobre as minhas aventuras, mas não hoje, que já é um pouco tarde e amanhã é dia de escola.
Carlos, 7ºD
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