Um aniversário diferente
Amanhã de manhã faço anos e hoje sonhei com o meu aniversário. Parecia mesmo real.
Era completamente diferente do que eu queria, foi muito melhor!
Eu queria que a minha festa de anos fosse uma festa cheia de computadores e pizzas, mas o meu sonho foi o contrário: foi o melhor aniversário que eu poderia ter.
No sonho :
A Maria acordou dentro de uma tenda cheia de objetos para piqueniques e para se divertir
(cestos com comida e bolos caseiros enfim, tudo do bom e do melhor).
A Maria ficou assustada pois adormeceu na sua cama e acordou num lindo pomar .
- Olá, eu sou a Maria .
- Olá eu sou a Leonor.
- Olá , Leonor, por acaso sabes onde estamos ?
- Sim, estamos no pomar perdido .
- Porque tem esse nome ?
- Porque quem entra não consegue sair.
- Não, isso não pode acontecer ! Hoje é o dia do meu aniversário !
- Não te preocupes . Eu e os meus amigos andamos à procura de uma saída.
De um momento para o outro apareceram três rapazes.
- Olá, eu sou o Afonso, ele é o Francisco e aquele que está ali é o Vasco. Leonor, encontramos uma saída.
- Onde, onde ?
- Pelo mar .
- Mas nós não conseguimos nadar até à saída !
- Conseguimos sim, se encontrarmos as tintas mágicas, assim conseguimos pintar o mar de verde transformando-o em relva.
- E vocês sabem onde estão as tintas ?
- Sim, dizem que estão no carvalho velho, mas só lá pode ir uma pessoa que faça anos hoje pois foi neste dia há centro e trinta anos que o carvalho nasceu.
- Quando chegaram perto da árvore a árvore perguntou-lhes se alguma das crianças fazia anos hoje pois essa era a condição para obterem as tintas .
A Maria disse logo que sim, e para confirmar, a árvore pediu-lhe o cartão de cidadão, pois este é o cartão de identificação de uma pessoa, este documento contém informações acerca dessa pessoa como a fotografia, o nome completo,o nome dos pais, a data do seu nascimento e ainda, a altura, o número de identificação fiscal, o número da segurança social e o número de utente para poder ir ao médico e ao centro de saúde ou ao hospital.
Ao verificar o cartão de cidadão e a olhar para a Maria, o carvalho velho desejou-lhe logo um feliz aniversário e como presente estendeu um dos seus ramos e deu-lhe as tintas.
Lá foram eles pintar o mar de verde para assim regressarem a casa.
Agora que já sabem como foi o meu sonho, oiçam isto :
" Não sei do meu cartão de cidadão !"
Margarida Duarte Santos, 6º J
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