"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"
23/12/17
Narrativa em verso
Palavras-chave
Princesa prisioneira castelo gigante. Rei anuncia prémio salvador. Três
jovens tentar sorte. Primeiro jovem perdido floresta. Segundo jovem
transformado rato. Terceiro jovem escada janela noite. Gigante adormecido. Fuga
princesa e jovem. Rei alegria. Casamento.
Em tempos de
antigamente,
Tão antigos
que nem sei,
vivia bela
princesa,
Filha de um
nobre rei!
Certa hora
mal fadada,
Em que o rei
estava distante,
Viu-se a
princesa tramada,
Quando
encontrou um gigante!
Do jardim ao
seu castelo,
Foi uma
grande canseira!
Deu cabo de
um tornozelo,
E acabou
prisioneira.
O rei sentiu
tanta dor,
Quando soube
d’armadilha!...
Dava prémio
ao salvador,
Que lhe
trouxesse a filha.
Um jovem
tentou a sorte,
Mas não era
pr’a ser desta…
O pobre
perdeu o norte,
E lá ficou na
floresta…
O segundo,
mais sensato,
Levou um mapa
consigo,
Mas viu-se em
corpo de rato,
Vítima de um
falso amigo!
Já ia o rei
no terceiro,
E em total desespero,
Mas este era
matreiro,
Mais fresco e
são do que um pero!
Fez umas
flexões de braços,
Preparou
secreta escada,
Prendeu-se
nos lindos laços,
Lançados por
sua amada…
E p’la calada
da noite,
Estando o
gigante a dormir,
Prevendo o
som do chicote,
Desataram a
fugir!
O rei sentiu a
certeza,
De que aquele
é que era o tal!
E casou sua
princesa
Festejando
este final!
E o gigante,
esse sujeito?
Estoirou na
noite negra?
Nááá…
Esta história
segue a regra,
Termina tudo
a preceito.
Tamanha
afronta sofrida,
Ababelou o
gigante!...
Resolveu
mudar de vida,
E tornou-se
viajante.
Helena Nunes
16/12/17
14/12/17
Se eu fosse um lápis...
Se eu fosse um lápis
Nas tuas mãos a rodar
Desenhava o teu rosto
Com um belo olhar
Se eu fosse um lápis
Desenhava a lua e o mar
E no imenso céu
As estrelinhas a brilhar.
Se eu fosse um lápis
Pintava rosas, cravos e jasmim,
E com lindas cores
Faria um belo jardim.
Se eu fosse um lápis
Desenhava um balão,
Para andar sempre
No calor da tua mão.
Nas tuas mãos a rodar
Desenhava o teu rosto
Com um belo olhar
Se eu fosse um lápis
Desenhava a lua e o mar
E no imenso céu
As estrelinhas a brilhar.
Se eu fosse um lápis
Pintava rosas, cravos e jasmim,
E com lindas cores
Faria um belo jardim.
Se eu fosse um lápis
Desenhava um balão,
Para andar sempre
No calor da tua mão.
Leonor Brito Barata
EB1 TÍLIAS – Agrupamento de Escolas Serra
da Gardunha
da Gardunha
Entrevistas Improváveis
À CONVERSA COM ☺☺☺
A Senhora Luz de Natal
- Quando é que começou a trabalhar?
- Logo que saí da caixa...Os meus pais disseram-me para nunca, mas nunca, desistir e, assim, foi.
- Logo que saí da caixa...Os meus pais disseram-me para nunca, mas nunca, desistir e, assim, foi.
- Porque gosta de iluminar ?
-Gosto de iluminar, para que as coisas fiquem mais bonitas. O Natal é uma época festiva, de luz e eu sinto-me uma rainha.
- Se tivesse pernas onde ia?
- À Cidade luz, está claro! Ia a Paris à Torre Eiffel.
- Muito obrigada pela sua atenção e pelo seu tempo. Sinto, por si, uma enorme admiração. Continue a brilhar muito.
- Muito obrigada pela sua atenção e pelo seu tempo. Sinto, por si, uma enorme admiração. Continue a brilhar muito.
Isabela, 5ºJ
Fernando Pessoa
Era poeta e escritor
Por quem a gente se afeiçoa
Escreveu poemas para crianças
Chama-se Fernando Pessoa
Era uma figura engraçada
Pequeno e muito magrinho
Parecia um pequeno triângulo
O seu pequeno bigodinho
Na cabeça tinha um chapéu
Os óculos eram redondos
Usava um casaco comprido
Que lhe cobria os seus ombros.
A Entrevista
A Ju Ju é uma borracha fantástica. Hoje iremos entrevistá-la para a conhecermos melhor.
- Como te chamas?
- O meu nome é Joana, mas os meus amigos tratam-me por Ju Ju.
-Que idade tens?
- Já não me lembro bem...Mas já estou com a minha dona há 2 anos.
-O que costumas fazer diariamente?
- O que faço diariamente é apagar os erros da minha dona. E olhem que não são poucos...
-Gostas do que fazes ou gostarias de ser um outro objeto?
- Sim,mas gostava de ser um lápis para variar um pouco.
-Qual é a tua cor favorita?
- A minha cor favorita é vermelho.
-Qual o conselho que daria aos jovens?
- Eu diria aos jovens para tratarem bem as borrachas e para não as partirem aos bocadinhos.
- Muito obrigado pela sua atenção.
- Foi um prazer!
Verónica, 5ºH
Entrevista Improvável: Relógio
Nem queria acreditar na sorte que tive em encontrar o Sr. Relógio, não um relógio qualquer, mas um relógio que pertence a uma pessoa tão maravilhosa para o Seixal...
- Boa tarde, senhor Relógio! Como tem passado?
- Ó minha amiga, estou um pouco cansado! Já viu como é trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, 4 semanas por mês, 12 meses por ano...E ainda não tenho direito a uma folga!
- Ainda mais com a sua idade...Já agora, quando foi fabricado?
-Pois, estou mesmo velhinho! Fui fabricado em 1900, dia 1 de janeiro, na baía do Seixal!
- Quem é que o fabricou?
- Deixe-me lá lembrar...Não foi este, nem aquele...foi o senhor Silva. Mas pertenci ao fundador de uma escola, foi o senhor Silva que me ofereceu ao Sr. António Augusto Louro.
-Alguma vez avariou?
- Não foi bem uma avaria...Um dia, quando o meu dono tinha uma reunião muito importante, se não fosse o gato Micas...ele atrasava-se. É que o senhor António esquecia-se sempre de me dar corda, pois não sou desses relógios modernos, que funcionam a pilhas! O Micas, grande amigo meu, era quem sempre me dava corda e lá me acertou as horas. Assim, o senhor António não chegou atrasado.
- Na sua opinião, os novos relógios são melhores que os antigos?
- Eu não acho que sejam piores ou melhores, depende de quem toma conta deles. Os tempos modernizaram-se e há que acompanhar essa evolução. Um relógio antigo tem sempre o seu charme...
- Obrigada, senhor Relógio. Foi um prazer conversar consigo.
Leonor, 5ºJ
13/12/17
12/12/17
ÁRVORE DE NATAL VAIDOSA E QUEIXOSA!
Hoje vamos entrevistar uma das árvores de Natal mais queixosa e vaidosa de todo o mundo!
-Onde está, senhora árvore, quando não está de serviço?
-Normalmente, fico no sótão a apanhar pó, enquanto os enfeites ficam em caixas ou dentro de gavetas! Eu acho uma injustiça!
- Gosta do que faz?
- De vez em quando, sabe, é que odeio estas luzes em cima de mim a piscarem! Até me ardem os olhos!
- Qual é o seu enfeite favorito?
- É a estrela, claro! Apesar de ser um pouco menos bonita do que eu!
-Em que divisão da casa fica, habitualmente?
- Estou na sala, num canto qualquer .É muito fria! Parece que estou numa prisão!
- Se pudesse andar, onde estaria?
- Obviamente no Centro Comercial, no cabeleireiro, a comprar roupa, a arranjar as unhas.
- Muito obrigada, pela partilha. Agradecemos muito a sua presença.
- Foi um gosto! De qualquer maneira, só se lembram de mim no Natal!
-Onde está, senhora árvore, quando não está de serviço?
-Normalmente, fico no sótão a apanhar pó, enquanto os enfeites ficam em caixas ou dentro de gavetas! Eu acho uma injustiça!
- Gosta do que faz?
- De vez em quando, sabe, é que odeio estas luzes em cima de mim a piscarem! Até me ardem os olhos!
- Qual é o seu enfeite favorito?
- É a estrela, claro! Apesar de ser um pouco menos bonita do que eu!
-Em que divisão da casa fica, habitualmente?
- Estou na sala, num canto qualquer .É muito fria! Parece que estou numa prisão!
- Se pudesse andar, onde estaria?
- Obviamente no Centro Comercial, no cabeleireiro, a comprar roupa, a arranjar as unhas.
- Muito obrigada, pela partilha. Agradecemos muito a sua presença.
- Foi um gosto! De qualquer maneira, só se lembram de mim no Natal!
Carolina Neves, 5ºJ
A PRINCESA E OS TRÊS JOVENS
Era uma vez uma princesa,
raptada pela sua rara beleza…
Tornou-se prisioneira de um temível Gigante
E acordou num castelo distante!
Três jovens tiraram à sorte,
para encontrar a rapariga dos seus sonhos…
O primeiro, sabendo que era muito forte,
pela floresta se foi aventurar,
pois sentia-se com sorte!
Passou primeiro por uma festa,
mas a princesa não encontrou!
Ao passar pela floresta,
perdido por lá ficou!
O segundo, para fugir da pasmaceira,
foi a uma casa no meio da aldeia…
Ali uma bruxa vivia,
que a mando do
Gigante,
num rato o transformou!
O terceiro jovem foi inteligente…
E foi buscar uma escada,
era já noite cerrada!
Colocando- a junto à janela…
Assim a princesa encontrou
e um plano engendrou!
O Gigante acordou sobressaltado,
levantando-se, assim, da sua cama
dá de caras com o jovem,
que ficou apavorado!
Foi, então, que teve uma ideia brilhante!
Voltar a adormecer o Gigante!
Uma canção de embalar lhe cantou
e o Gigante, finalmente, sossegou!
Tendo adormecido o gigante,
escapou com a princesa,
para dali p’ra fora fugir.
e para o seu reino a levar.
O rei anunciara um prémio...
a quem a filha lhe trouxesse.
Casamento se faria,
nada lhe daria maior alegria!
Quando a sua filha enxergou,
nem queria acreditar!
Tamanha era a sua felicidade,
que o coração batia sem parar!
Dali a um mês,
o casamento se realizou,
perante todo o reino,
a princesa, a todos encantou!
E como na maioria das histórias,
felizes para sempre viveram...
E quanto ao Gigante,
esse, ficou lá no reino distante!
Sílvia, 5ºJ