O Cowboy e a Donzela

Estava uma querida donzela

Num muro alto assentada,

Com uma linha azul

O seu vestido costurava.

Deitou os olhos no horizonte

Viu vários cowboys nos seus cavalos,

O líder que junto vinha

Muito bem que cavalgava.

-"Diga-me, ó senhor,

Nessa tua busca,

Se encontraste o meu noivo

Na montanha que vós explorastes?"

-"Anda tanto cowboy

Naquela montanha arriscada...

Diz-me tu, ó donzela,

O que o seu cowboy levava."

-"Levava o seu cavalo castanho,

Com uma orelha cortada,

No seu chapéu um amuleto

Dado por mim, sua amada."

-"Por aquilo que dizes, donzela,

Vi-o numa ravina espalmado

Pelos rivais foi atirado..."

-"Pobre de mim, pobre de mim...

Perdi o meu noivo, ainda não era casada."

-"-Haverá alguma recompensa

Para quem o traga aqui?"

- "Pouco tenho para lhe dar

Pois sou jovem, sem grandes condições...

Tenho este pequeno colar,

Simples, mas vale tostões,

Também o posso ajudar,

As suas roupas coser,

Dos seus cavalos cuidar,

Dar-lhes água para beber."

-"Dá-me outra coisa, donzela,

Se queres que o traga aqui."

-" Não tenho mais que te dar,

Nem tu mais que me pedir..."

-" Tens, sim, minha donzela,

Podes te dar a ti!"

- "Como te atreves malvado,

A fazer uma proposta assim?

Queres que chame o xerife

Para te prender longe de mim?"

-" Olhe aqui no meu chapéu...

Sabe que amuleto é este?"

- "Nem acredito, nem acredito!

Meu amor, que susto me deste!"

Soraia, 5ºA

A Bela Sereia-adaptação de "A Bela Infanta"

Estava uma linda sereia

Naquela rocha sentada                   

Com uma grande mestria

Suas escamas alisava.

Olhando ao longe no mar

Viu vir um nobre tritão

Vinha num coche de espuma

Em forma de coração!

- Diz-me, nobre tritão,

Se acaso viste meu amado

Por esses mares que governais?

-Diz-me tu, bela sereia,

As senhas que ele levava.

- Tinha escamas prateadas,

Lindos cabelos compridos…

Uns olhos brilhantes e sinceros,

Era tão belo, o meu amigo!

- Que darias tu, sereia,

A quem to trouxesse aqui?

- Dar-lhe-ia pérolas do mar,

Toda a riqueza que conseguir.

-As vossas pérolas não quero,

Não as quero para mim.

Que darias mais senhora,

A quem o trouxesse aqui?

- As ondas do meu cabelo,

Que são delicadas e sedosas.

- O vosso cabelo não quero,

Não o quero para mim.

Que mais darias, sereia,

A quem o trouxesse aqui?

- Dar-lhe-ia um canto melodioso

Que enfeitiça e faz sonhar.

- Não quero a vossa voz,

Não a quero para mim!

Dá-me outra coisa, sereia,

Se queres que o traga aqui!

-Não tenho mais que te dar,

Nem tu mais que me pedir.

-Tudo não, sereiazinha,

Que ainda te não deste a ti!

- Tritão, não és digno desse nome…

És um monstro abominável!

Socorro, socorro, acudam-me agora aqui!

-Calma, minha princesa,

Olha bem esta tiara,

Que outrora te comprei,

A ti, minha bela amada!

-Oh, que susto me pregaste,

Meu amor, meu amado,

Conhecendo-te como te conheço,

Bem devia ter desconfiado!

"Acróstico desenhado" e construção de texto

Rafael, 5ºB

Soraia, 5ºA

Simão, 5ºB

Texto do Simão:

   Era uma vez um boneco, que tinha o sonho de ser detetive. Um dia, foi passear pela montanha e andava a explorar o ambiente, segurando uma vela na mão.

   Depois de algumas horas a passear, deparou-se com um ninho de cobra, que tinha um ovo estranhíssimo. Decidiu levá-lo e, após uma longa investigação, chegou à conclusão de que a cobra roubara o ovo a uma águia.

   Foi entregar o ovo à águia e esta agradeceu-lhe muito.

Tomás, 5ºB

Texto do Tomás:

    Era uma vez um monstro, que trabalhava com uma grua. Estava a montar uma ponte.

    Enquanto estava a trabalhar, apareceu uma serpente gigante e a ponte desabou!

    Só sobrou uma girafa para contar a história!

Vasco, 5ºD

Gustavo, 5ºD

Matilde, 5ºC