"Era uma vez um palácio muito antigo e valioso, feito de pergaminhos e manuscritos, onde moravam as palavras da Língua Portuguesa que queriam aprender as regras da Gramática para poderem formar frases, textos e fazerem parte de grandes livros, de histórias inesquecíveis escritas por grandes autores."
Um dia o rei daquele palácio chamou todas as palavras para lhes comunicar algo muito importante, mas o que seria? A palavra Saudade logo se agitou e ajeitou o seu vestido bordado por lindos nomes comuns, feito de sentimentos. Sabia que era uma palavra muito importante, repleta de significado, muito especial e única no mundo!
Porém, a palavra Otorrinolaringologista, que se achava a maior do mundo e, por isso, estava repleta de soberba, encetou uma enorme discussão:
- Eu sou uma palavra muito mais importante, pois sou a maior!
- Tu realmente achas-te a melhor do mundo, mas fica sabendo que eu não caibo no peito das pessoas!- retorquiu a saudade.
A palavra Eleger decidiu pôr termo àquele disparate e decidiu propor eleições…
- Vamos eleger e votar na melhor palavra!
As eleições começaram e a primeira palavra a votar foi a palavra Rápido e, como certamente já adivinharam, a última foi a palavra Lento, pois gostava de se arrastar devagar como um caracol e pensar as coisas bem pensadas.
No final, a palavra Calculadora contou os votos e ganhou a palavra Saudade por maioria absoluta!
Afinal, não é o tamanho nem a grandeza que contam, nem sempre a maior palavra é a melhor! E se ainda têm dúvidas, reparem na palavra Mãe… Três letras apenas, mas nenhuma outra se lhe compara.
Gonçalo Silva, 6ºA
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