Imagina que o narrador se sente preso, agarrado ou dominado pela história, que está a contar, por efeito de uma personagem por exemplo...
"Certo dia estava um vulgar escritor a fazer um novo livro, um livro infantil,que quando o acabasse, iria lê-lo numa biblioteca a um grande grupo de crianças.
Rapidamente escreveu histórias e aventuras para o livro e, no dia, à hora marcada, foi ler o livro à biblioteca. Era uma história em que um anão, que tinha perdido um olho a combater pelo reino se queria vingar do rei, por o ter mandado combater na guerra.
Parecia uma história como as outras, mas de repente , o livro começou a vibrar e o anão saiu de uma página. Tomou conta do local, amarrou o seguran-ça, prendeu as crianças e os funcionários, numa casa de banho e ficou a sós com o escritor!
-Porque é que eu tenho de perder um olho e vingar-me do rei? gostavas que decidissem assim o teu destino?-resmungou o anão.
Assustado o escritor respondeu:
-Todos sabem que há sempre os bons e os maus nas histórias!
-Cala-te escritor, se escrevesses bem do anão é que me admirava, tinha de ser o coitadinho!-exclamou irritado o anão.
Depois de ameaçar como meter o escritor no livro a fazer de mendigo, a história foi alterada e o anão passou a ser conselheiro e amigo do rei.
Desconfiado, mas satisfeito o anão disse:
-Se alterares a história, vens limpar as ruas sujas do reino...esclareceu o anão, com ar triunfante!
Com o segurança, os funcionários e as crianças soltas, o anão foi para o livro e tudo ficou normal."
André Jorge, 6ºD
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