Rio no rio
canto a um canto
de madrugada.
Não mato o mato
semeio a semente
na terra molhada.
De que me livro
se ler um livro?
Da solidão.
São como um pêro
todas as coisas
são como são.
Amo quem amo.
Ao amo obedeço
sem sentimento.
Quem apaga a vela
e leva à vela o barco?
O vento.
Um sonho mau
um sonho doce
para trincar.
No meu quarto
um quarto de hora
chega para brincar.
A linha está torta
torta de laranja
para saborear.
Meia rota e velha
e só meia hora
para a remendar.
São tantas as coisas
que há neste mundo
que um só dicionário
não ia chegar…
E certas palavras
menos egoístas
não se importam
de as partilhar.
canto a um canto
de madrugada.
Não mato o mato
semeio a semente
na terra molhada.
De que me livro
se ler um livro?
Da solidão.
São como um pêro
todas as coisas
são como são.
Amo quem amo.
Ao amo obedeço
sem sentimento.
Quem apaga a vela
e leva à vela o barco?
O vento.
Um sonho mau
um sonho doce
para trincar.
No meu quarto
um quarto de hora
chega para brincar.
A linha está torta
torta de laranja
para saborear.
Meia rota e velha
e só meia hora
para a remendar.
São tantas as coisas
que há neste mundo
que um só dicionário
não ia chegar…
E certas palavras
menos egoístas
não se importam
de as partilhar.
Teresa Martinho Marques
Sem comentários:
Enviar um comentário