"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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03/03/10

A história do Reino encantado!

A história sentia-se muito triste e só. Caminhava no bosque, sem alegria. Sentia que alguma coisa faltava na sua vida. Ela apenas tinha um título:"A História do Reino encantado". Aquele título não caía bem com a nossa infeliz história, sem encanto nenhum!
Um dia, para sua surpresa, um escritor apanhou-a..." Oh, uma história abandonada.Que título maravilhoso! Já tenho a cabeça cheia de ideias. Vou levá-la!"-pensou o escritor.
Pela primeira vez na vida, a história sentiu-se feliz...uma felicidade que aumentava, aumentava...
De repente, viu uma aldeia, viu pessoas, viu crianças, viu um mercado, viu casas, viu artesãos, viu peixeiras, viu mercearias...Para uma história tão infeliz, era muito bom ver um mundo maravilhoso, alegre, muito diferente do bosque sombrio, onde antigamente vivia. Mas a alegria da nossa história, que era imensa, iria mudar...em breve...muito em breve.
O escritor que levava a história deparou com uns senhores fortes, robustos e dentro de uma armadura! Por detrás desses homens, estava o palácio mais bonito do mundo! A nossa história estava boquiaberta e com os olhos a brilhar, ao ver aquele magnífico palácio, com tons rosa e dourados, com flores a trepar as torres, com um enorme jardim em seu redor e com um portão de ouro e prata! Aquilo seria concerteza o início de uma boa história! Os guardas revistaram o escritor e deixaram-no passar.
O coração da nossa história batia forte no peito... Finalmente sentira que iria ser o começo de um belíssimo conto de fadas.
O jardim que estava em redor do castelo era lindíssimo, com flores multicolores e fontes de mármore com água cristalina...Qual não foi o seu espanto ao entrar dentro do palácio: chão de mármore, janelas de cristal, vestidos de seda, criados e mais criados, príncipes e princesas, quadros por todas as paredes e, num cadeirão enorme de ouro, estava o rei sentado!
Supostamente devia ser o rei daquele reino...
-Bom dia, sua majestade suprema-proferiu o escritor calmamente.
-Bom dia para o senhor. Que trazeis na mão?-interrogou o rei.
-Bem, eu trago uma história, que encontrei. Ela estava triste, caminhava sozinha no bosque-contou o escritor.
-Essa história deve ser uma espiã. Condeno-a à morte-disse o rei maldosamente.
A nossa história nunca deveria ter ido com o escritor, pois agora iria ter um triste fim!
No dia seguinte, a história morreu, a pobre coitada.
E assim o título da história só e abandonada ficou:" A história da história triste e sozinha, que se meteu em aventuras e desventuras, arriscando a própria vida!"
Igor, 6ºF

20/02/10


"Era uma vez uma história que se sentia muito só na vida. Não tinha ninguém com quem conversar, não conhecia nem príncipes nem princesas, nunca tinha ido passear pela floresta, não sabia nada de mágicas nem de maravilhas, e, por muito que custe a acreditar, nunca tinha viajado de foguetão ou de sonho."
Certo dia a história estava sentada no parapeito da janela, olhando as nuvens suspensas no céu azul e que faziam lembrar personagens do mundo da fantasia: príncipes, princesas, anões, bruxas e fadas...De súbito, as nuvens começaram a cair sobre a terra, como um foguetão voando para a lua e todas elas se transformaram em personagens do mundo da fantasia, cheias de magia e cor, que vieram ao encontro da história.
-Quem são vocês? E o que fazem aqui?-perguntou intrigada a história.
-Somos personagens do mundo da fantasia, mas temos um problema: não temos lugar algum para viver! Devíamos fazer parte de um conto para encantar crianças, mas não conhecíamos nenhuma história para viver, até que te encontrámos e pensámos que nos poderias dar uma ajudinha!- disse aflita uma das princesas.
-É claro que posso! Sabem, eu também tenho um problema: não conhecia nem uma criatura do mundo da fantasia, estava sozinha, os humanos não me conhecem...Normalmente, estou pousada numa cadeira perto de uma lareira apagada há séculos e, além disso, já tinha perdido a esperança de encontrar alguém que me quisesse escrever! Mas agora, conheci-vos, penso que finalmente vou ser feliz e encantar as crianças!
Então ao ouvirem isto, todas as criaturas entraram dentro da história, criando um conto, que mais tarde foi lido por toda a gente, principalmente por todas as crianças.
Rita Sofia, 6ºE

A História Só!


"Era uma vez uma história que se sentia muito só na vida. Não tinha ninguém com quem conversar, não conhecia nem príncipes nem princesas, nunca tinha ido passear pela floresta, não sabia nada de mágicas nem de maravilhas, e, por muito que custe a acreditar, nunca tinha viajado de foguetão ou de sonho."
Um belo dia de Verão, enquanto os passarinhos chilreavam em cima das árvores e davam carinho aos seus filhinhos, as flores dançavam e o sol estava radiante, a nossa história continuava sentada, perto da lareira apagada, numa cadeirinha pequena, castanha, de baloiçar...
Ela sonhava que um dia poderia sair da imensa escuridão e dormir sob as estrelas, caminhar pelo jardim, mas ela chegava sempre à conclusão que era tudo uma ilusão! Mas também pensava que isso um dia teria de acabar, pois não há mal, que sempre dure!
Certo dia, quando a janela da cozinha estava aberta, uma gatinha persa muito bonita entrou dentro de casa e foi aninhar-se ao colo da história.
Tornaram-se grandes amigos e a gata, que a história passou a chamar Niki, convenceu-a a sair de casa. Pularam pela janela e foram passear no jardim.
Fizeram amizade com os passarinhos, com as flores, os pintainhos, as borboletas, joaninhas, caracóis, aves e todos os animais que foram encontrando. Ficaram a conversar toda a noite e ficaram deslumbrados com o brilho das estrelas e com o luar!
Ficaram maravilhados com o nascer do sol.
As flores contaram-lhes que o belo e imenso jardim pertenciam a um príncipe, que teve um desgosto de amor e se encontrava a viajar há vários meses, para tentar esquecer o grande amor da sua vida, que não quis casar com ele e preferiu casar-se com outro...
Depois de muito passearem, pelo imenso jardim, a história e Niki estavam cansados e resolveram voltar para casa, mas todos os dias saíam e iam conhecer sítios novos.
Sara Alidina, 6ºE

16/06/09

Maria Alberta Menéres, apresentada pela Nádia!

"Há algum tempo assisti a um colóquio em que o tema central era a poesia.
Era um colóquio para jovens e eu sentava-me junto de alguns, ouvindo alguém que se esforçava por demonstrar que não era possível dizer o que era a poesia.
Ao meu lado, baixinho, para não interromper, o Fernando indignou- -se:
- Ora esta! Mas eu sei o que é...
Eu- Então diz lá.
Fernando- A poesia é a beleza da vida.
Eu- Parece-me que tens razão.
Logo o João se meteu na conversa:
- Então as coisas feias não têm poesia?!
Eu- Parece-me que tens razão: as coisas feias também têm poesia.
Salta o André:
- Nesse caso a poesia pode ser o sentido das coisas...
E logo o irmão mais novo do André acrescentou:
- Então a poesia é uma maneira de olhar o mundo!
Eu, entusiasmada- Tens razão. É isso mesmo!
O Fernando, que tinha sido o primeiro a dar a sua opinião ali naquele canto onde nós «pré-coloquiávamos» baixinho, admirava-se:
- Mas afinal quem é que tem razão? O que eu disse não estava certo?
Eu- Pois estava.
E expliquei que estava. E tudo o mais também. Porque a poesia é a beleza e o sentido das coisas e de nós próprios. É a maneira de olhar o mundo. É uma forma de atenção a tudo. Ela pode estar em toda a parte: nós, às vezes, é que não estamos onde ela está, só porque passamos ou vivemos distraídos.
E outras vezes estamos e encontramo-la.
E outras vezes encontramos a poesia e não a sabemos escrever.
Encontrá-la já é maravilhoso. E escrevê-la? Que difícil caminho é o da escrita!"


Este foi o excerto que a Nádia da turma B escolheu, para apresentar e falar de Maria Alberta Menéres. Um lindo PowerPoint, que nos ofereceu...Parabéns Nádia.

"Alfabeto das Coisas Boas"

"Alfabeto das Coisas Boas"


Bons Sonhos!

Bons Sonhos!

A imaginação não tem limites!

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"O meu amigo, o sono"

"O meu amigo, o sono"

"Poema em P"

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Criar e imaginar

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Momentos...

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" A Menina do Mar"

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"A viúva e o papagaio"

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Trabalhos dos meus alunos...

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Pequenos/grandes artistas

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