"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"
30/04/10
Bichos imaginários!
Horta Pedagógica!
29/04/10
Para estudar para as Provas...
Aqui fica, para que possam ainda ver aquilo que sabem ou não fazer...
Passatempo: Escritor Mistério!
No seu nome há uma palavra
Que sabe bem, de manhãzinha…
Quando posta no feminino
E barrada com manteiguinha!
Por bichos é fascinado!
Sobre todos, já escreveu…
Até um veado florido,
O escritor nos ofereceu!
Quem é este escritor???????
Textos, nas aulas de PLNM!
28/04/10
27/04/10
26/04/10
Uma aula no CRE!
25/04/10
O 25 de Abril!
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in " O nome das coisas"
24/04/10
Concurso Literário da nossa Escola!
Histórias tristes e belas, cenários de encantar
Mais do que ciência, ler é experimentar
Ler é sobretudo prazer...o meu prazer de ler
Ler é não ter medo, ler é liberdade,
Ler é viajar, por terra, por rio e mar
Ler é sobretudo prazer...o meu prazer de ler
Ler é mais que tudo o que eu possa imaginar
Ler é ser alguém, alguém que tem para dar
dar e receber, dar para viver
Ler é sobretudo prazer... o meu prazer de ler."
Revolução!
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
Poemas de Abril!
teve uma flor
o cravo.
Não teve um animal
e, como tal,
proponho o elefante
tão paciente e sofredor
durante tanto ano
mas quando a paciência se esgotou
foi coisa de se ver
violento
eficaz
empolgante.
Depois, voltou a ser
lento
bom rapaz
algo distante.
Mas, atenção
nunca se viu morrer
um elefante!
Ser ou não ser Carneiro?
Votava de cruz
à ordem do pastor
mas veio Abril
e já começa a ter cor
e já começa a saber
o que quer
e já começa a votar
a pensar
pela própria cabeça
e não pela cabeça do parceiro.
Em resumo já não é carneiro.
Meio Abril?
para colorir
a vermelho
labirintos
descoloridos
onde perdidos nos afogamos.
Faz-me um desenho Abril janela
a explicar
esta súbita
falta de ar
e um caminho
para escapar dela.
Tenho de ser eu?
Não podes ser tu a dizer por mim
não em vez de sim
letreiro apontando a porta
onde saio?
(Verdade?
Se não for eu
mais a minha mão
não há Abril inteiro
só meio Abril
não temos canção
nem sequer há Maio?)
Teresa Martinho Marques, in "tempo de teia"
23/04/10
As Preposições!
Após uma boa refeição,
Até fazer a digestão
Com os pés na areia estou.
Conforme o que comi
Contra a digestão lutar,
Desde que comi, não consigo aguentar.
Entre a areia e o mar
Para o meu corpo banhar,
Perante o sol a raiar,
Sem me queimar
Sob a acção do protector, muito importante usar.
Sobre as horas descansei.
Trás!! Pás!! E mergulhei!! "
Contributo de Inês Gomes, 7ºC, N º13
http://sitiodaescola.blogspot.com/
"Um trabalho tenho de fazer
Com a, ante, após e até ao anoitecer.
Entregar à professora
É o meu dever
Conforme estava combinado
Preposições irá ter
São palavras amigas
Que nos ajudam a escrever
Em, entre, para, por
São algumas delas.
Quando as conhecemos
Fazem frases tão belas!
Sem, sob, sobre, trás,
É só decorar
A fazer uma frase
Para o meu português melhorar!"
Contributo de Carolina Bernardeco, 7ºA
22/04/10
Sérgio Godinho e o gomo da tangerina!
Todos vieram
Ver a menina
Ao primeiro gomo da tangerina
Menina atenta
Não experimenta
Sem primeiro
Saber do cheiro
O sabor nos lábios
Gestos sábios
Fruta esquisita
Menina aflita
Ao primeiro gomo da tangerina
Amarga e doce
Como se fosse
Essa hora
Em que chora
E depois dobra o riso
E assim faz seu juízo
Sumo na vida
É o que eu te desejo
Rumo na vida
Um beijo
Um beijo
Ah, que se lembre
Sempre a menina
Do primeiro gomo da tangerina
P'la vida dentro
É esse o centro
Da parcela da vitamina
Que a faz crescer sempre menina
A terra é grande
É pequenina
Do tamanho apenas da tangerina
Quem mata e morre
Nunca percorre
Os caminhos do que há de melhor
Nesse sumo
A vida, gomo a gomo
Sumo na vida
É o que eu te desejo
Rumo na vida
Um beijo
Um beijo
21/04/10
Um sonho...realizado pela estrela-cadente!
Estrela
Estava eu numa noite de luar, em que havia muitas estrelas ,muito pensativa, a olhar o firmamento... enquanto estava a olhar pró céu, eu sonhava. E enquanto eu sonhava , uma estrela cadente falou comigo.
-Olá, como estás?
E eu ,meio confusa, respondi:
- Olá, estou bem e um pouco confusa. Como é que consegues falar?
- As pessoas, na sua maioria, não acreditam nas histórias de fadas e magias, mas só as mais sonhadoras, como tu é que conseguem falar com personagens imaginárias como eu.
- AH! Está bem. Já estou esclarecida! Mas já que existes mesmo, será que como se diz nas histórias, tu consegues realizar desejos?
-Sim sim, consigo pois. Ah, mas antes disso…vou apresentar-me. Chamo-me fantasia. E tu, como te chamas?
-Que nome de sonhos .. és mesmo uma personagem animada. Ah sim, pois… continuando. Eu chamo-me Karen.
- Eu sei e obrigada. Sou a mais inteligente e mega-fanática por realizar sonhos do meu planeta. Humm… mas vamos lá ver. Qual é o teu desejo?
- Que fixe! Sabes, há alguns dias, fiquei a saber que talvez me fosse embora, viver para outro país e eu não queria e nem quero mesmo nada . E queria muito que tu tirasses essa ideia parva da cabeça dos meus pais e que eu ficasse a viver cá, com os meus amigos e amigas, porque sem eles eu não sei viver.
- Humm…isso é um desejo difícil, mas como mostras um sentimento tão grande por eles eu vou concedê-lo.
Plimm…plimm..plaam..plooomm!
- Então, o que aconteceu? Realizou-se?
- Já está. Consegui! Isto foi magia e o teu desejo realizou-se. Amanhã terás uma grande surpresa e ficarás muito feliz.
-Ai, que alivio! Obrigada, obrigada e obrigada fantasia. Agora vou poder estar ao pé de quem mais amo todos os dias .
-Estás a ver? As coisas nem sempre são como parecem e há sempre alternativa! Eu é que agradeço e fico muito feliz por estares assim, radiante. Aii … com tanta conversa, a minha mãe já me está a telefonar pelo interfone do nosso planeta! Foi bom estar este tempinho contigo e lembra-te: sempre que olhares para um noite como esta, eu irei aparecer e fazer-te ter um sorriso de orelha a orelha na cara.
-Ah! Ok. Então, até uma próxima, fantasia. Gostei muito de te conhecer . Encontramo-nos em mais uma noite destas. Xaaaauu! Tenho de ir dormir.
- Adeus! Também tive muito gosto em te conhecer. Dorme bem e até á próxima noite.
Piim.. Poom…Plimm..Puummm… FUI!
-Adeus! Adeus!
E assim, no dia seguinte, antes das aulas, os meus pais tiveram uma conversa comigo, a dizer que íamos somente de férias e que eu poderia continuar a minha vida junto dos meus amigos. Fui radiante de felicidade para escola e partilhei com todos os meus amigos que iria ficar com eles para sempre.
19/04/10
18/04/10
Procuram-se...
un opticien pour changer les regards des gens,
un fossoyeur pour enterrer la hache de guerre,
un artiste pour dessiner le sourire sur tous les visages, un maçon pour bâtir la paix et ...
un professeur de maths pour apprendre à compter les uns sur les autres.
17/04/10
Leitura ao centímetro!
Tic-tac
O relógio a saltitar
Silêncio vamos fazer
Oiçam bem com atenção
Para escutar com o coração
O (por definir) está a chegar
E com ele vamos aprender
Que abrir um livro e ler
Dá saúde e faz crescer
É a leitura,
A leitura ao centímetro
É a leitura,
A leitura ao centímetro
Vamos todos dar as mãos
E contar de um a três
1, 2, 3
Era uma vez… "
Assim se inicia um momento mágico, que a par da música, leva as crianças a gostar de ler, desde tenra idade...num blog que gostei de descobrir.
Cá fica o link:
http://leituraaocentimetro.blogspot.com/
Memórias passadas...e saudades!
16/04/10
Neste dia...
...recordo a voz de uma aluna, que tive há uns anos atrás...Parabéns, Ana Teresa!
A Pena Azul do Rei...uma história a não perder!
A Pena Azul do Rei
Num reino muito longínquo governava um rei que acreditava em todas as histórias e em todas as lendas que se contavam na sua vila.
Um dia surgiu um rumor de que os pavões, que o tratador real tratava com muito carinho e delicadeza, tinham penas mágicas que davam sorte a quem as possuísse.
De camponês em camponês, de agricultor em agricultor e de guarda em guarda, chegou aos ouvidos do rei o tal rumor das penas mágicas.
Mas é claro que não chegou tal e qual como começou, pois houve muitas alterações pelo meio!
Os camponeses queriam dinheiro, os agricultores chuva para as plantações e claro que os guardas queriam mais segurança para não terem de trabalhar dia e noite incansavelmente.
-Com que então uma pena de um desses pavões, traz-me sorte, dinheiro, chuva e segurança? O que acha disso, meu fiel colega? – perguntou ele ao conselheiro real.
-Acho que não há nada a perder senhor! Temos que admitir que essa “sorte” era capaz do nos ajudar!
Claro que, como o rei acreditava em tudo, concordou com o conselheiro e mandou chamar o tratador real. Ordenou-lhe logo de seguida que lhe trouxesse o pavão mais lindo e delicado que tivesse entre todas as aves. Assim o fez e o conselheiro escolheu, entre todas as penas coloridas, a mais bonita: uma pena azul claro.
Desde então, as escavações rendiam muito ouro, havia chuva que regava todos os campos e os guardas até podiam dormir em serviço. Todos pensavam que era graças à pena azul do rei, mas houve um dia em que tudo mudou de repente, e para pior. Havia tanto ouro, que não o conseguiam esconder e então guardaram-no todo no castelo.
Os guardas que descansavam, não notaram que ladrões levaram o ouro pouco a pouco. Quando o rei descobriu, houve uma grande confusão e a segurança teve de ser reforçada e treinada. No meio disso, esqueceram-se da chuva que já era demasiada! Os campos inundaram-se, muitos animais fugiram e a terra, ficou lama.
O rei depressa culpou os pavões e as penas mandando libertar todas as aves no monte. O tratador real, embora triste, assim o fez, mas não foi isso que parou a onda de má sorte.
O povo culpou o rei por acreditar demasiado naquele rumor, que não passava duma lenda impossível.
Passou-se algum tempo e o rei decidiu trazer os pavões de volta, dar um tempo razoável de intervalo aos guardas, pagar aos camponeses os danos da chuva e usar o resto do ouro para fazer novos e maiores campos para os agricultores.
Assim, o rei deixou de acreditar em qualquer coisa que lhe dissessem que não tivesse qualquer sentido.
André Ferreira, 7ºB ESA
15/04/10
O Génio da Lâmpada!
Numa tarde depois das aulas, estava eu despreocupada a mexer na lâmpada, quando de repente começa a abanar nas minhas mãos e cai ao chão, do seu interior sai uma estranha personagem, que me disse:
-Olá, sou o Génio da Lâmpada e estou aqui para te conceder três desejos.
-Olá…- disse eu confusa- O que fazes aqui e de onde viste?
-Menos perguntas e mais acção. Despacha-te a pedir os desejos, porque eu não tenho o dia todo.
-Bom…eu até desejava ser rica, mas para quê a felicidade de ser rica, se não tiver a felicidade se ter amigos? Prefiro ter amigos, a ser rica. Também para quê desejar ser imortal, se algum dia vou ter de morrer e descobrir como é a vida depois da morte? Para quê desejar viajar pelo mundo inteiro? Se é só para ver miséria, vejo aqui! Se calhar se pedisse para matar a pobreza, fazia melhor figura e amigos para a vida inteira. Pedir para ser sempre feliz seria injusto e egoísta, nem aproveitaria a vida.
- Vais demorar muito? - perguntou o génio, já impaciente.
- Demoro o tempo que quiser. Não sei se são três os desejos, mas quero viver a vida como tiver de ser, é o meu único e maior desejo, vale por milhões. Não sei o que achas, nem se aceitas ou não, mas eu não vou mudar de ideias, se aceitas ainda bem, se não tenho muita pena, mas “baza”!
-Ok ok, eu concedo o desejo e desapareço da tua vista.
-Acho bem!
-Adeus.
Nesse preciso momento, fumo espalha-se pelo quarto e … plim, desapareceu! Se o desejo está cumprido? Se calhar, só o tempo o dirá!
Joana Cavalheiro, 6ºE