" Subiu devagar, que aquilo tremia muito, e empoleirou-se por fim nos ferros cruzados dos quatro ventos..."
Quando ele tentou chegar à estrela, que estava bem lá no alto, ele desequilibra-se e cai.
(...) Olhou em redor, mas não encontrou nada! Até que se apercebeu de que a estrela estava lá no alto, no céu, mesmo muito alto!
Enquanto pensava em voltar para casa, desiludido, um homem avistou-o e ele, assustado, escorregou da torre abaixo!
Quando acordou, estava a flutuar no espaço vazio, sem ninguém por perto.
Mas, de repente, apareceu uma estrela muito brilhante que lhe disse:
- Por que querias roubar-me? Se os adultos não me conseguiram apanhar, como esperavas tu apanhar-me? E Pedro, a tua mãe iria preferir uma estrela feita por ti, na qual tivesses depositado todo o teu amor...o amor que sentes pela tua mãe...Pensa nisso...
E à medida que a estrela desaparecia, ele recuperava os sentidos.
Na verdade, ele não acordara no espaço vazio, mas num hospital, devido à queda da torre!
Ele levantou-se e abraçou a mãe e, quando o fez, deixou cair uma estrela muito bonita que tinha no colo e ofereceu-a à mãe.
Francisco, 7ºF
Quando ele tentou chegar à estrela, que estava bem lá no alto, ele desequilibra-se e cai.
As lágrimas chegam-lhe aos olhos e caem sobre a sua cara, lentamente, mas continuava com vontade de subir o mais alto possível e não desistir. Limpou as lágrimas, que teimavam em rolar pelas faces, levantou-se, sacudiu os joelhos e voltou a empoleirar-se nos ferros. Esticou-se o máximo, que conseguiu, colocou-se em bicos de pés e, quando estava quase a alcança-la, o sino da torre tocou!
Ele sentiu-se aflito, pois as pessoas dormiam ainda!
Desceu cautelosamente, sem que ninguém o visse, trepou à janela do seu quarto, esgueirou-se para debaixo dos lençóis e fechou os olhos.
A mãe de Pedro abriu a porta do quarto e começou a chamá-lo:
- Pedro, levanta-te! Rápido, que tens de ir para a escola!
Pedro levantou-se, arranjou-se à pressa, colocou a mala às costas, deu um beijo à mãe e, em vez de ir para a escola, regressou à torre.
Na mala trazia uma corda, para ir buscar a estrela, mas quando chegou lá, não a viu!
Guardou a corda num sítio, onde ninguém visse e foi para a escola.
No final das aulas, Pedro foi para casa e esperou até a noite cair e, quando anoiteceu, foi para a torre.
Pegou na corda e subiu...tentou alcança-la e, de súbito, conseguiu! Pegou nela e trouxe-a para terra, mas ela começou a perder o seu intenso brilho, até que Pedro percebeu que a estrela era feliz a iluminar o céu.
Deixou-a ir e ela voou, cada vez mais alto, mais alto, recuperando o seu esplendor.
Todos os dias, Pedro vai visitar a estrela e conta-lhe como foi o seu dia.
Tatiana Silva, 7ºF
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