Era uma
vez um país onde as crianças eram pouco tempo crianças e onde a escola não era
para todas… Ao liceu poucas viriam a chegar e à universidade muito menos ainda.
“Não fazia falta” às raparigas. E os rapazes onde “se faziam homens” era na
tropa. Três anos! Para aprenderem a ser homens e lutarem pela pátria!... Era um
país “a preto e branco”, longe de tudo, distante de si próprio…
Mas
uma bela madrugada de abril, uma estrela capitão brilhou nas trevas e tudo se
transformou. Era agora um jardim de cravos, onde as trevas deixaram de
emudecer, o medo deixou de ter voz.
Para
quê percorrer inutilmente o céu à procura da tua estrela? Põe-na lá! Assim
fizeram na revolução de abril, colocaram no caminho de Portugal a maior e mais
brilhante estrela, aquela que nos trouxe direitos, liberdade, democracia e
sabedoria.
Não
ir à escola? Felizmente, isso faz parte do passado. Agora todos podem aprender
e participar na vida de um país florido.
Nunca
te deixes amordaçar, rebenta com todas as correntes, deixa voar os pensamentos.
Os portões da mudança só se abrem de dentro para fora! Compreende que a
instrução te trouxe sabedoria e livrou da ignorância.
O
país das trevas, tornou-se o país da luz, agora perto de tudo, incluindo de si
próprio. Um país onde todos podem estudar e ganhar asas para voar.
João Seixas, 5ºH
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