"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"
16/12/18
12/12/18
Ai, se os sapatos falassem!
Entrevistas improváveis...
Boa tarde a todos. Estamos, hoje, na presença de vários sapatos e vamos tentar falar com um deles:
- Boa tarde, como se chama?
- Eu sou uma bota!
- Poderia responder a algumas questões?
- Sim, sim, claro!
- Muito bem, então, qual é a sua função?
- Eu sou o companheiro ideal para a chuva, o frio e as grandes caminhadas na montanha!
- Trabalha muito, então?
-Sim, sim e, depois deste trabalho, ainda tenho que suportar a lama e o mau cheiro com que fico!
- Bom, vejo que essa situação a deixa muito incomodada!
- Sim, bastante, sinto-me mal, mas, no entanto, nestas situações passo a ser o sapato favorito do cão!
- E isso é bom?
- Sim...quer dizer, gosto de atenção, mas amor a mais do cão também magoa! Também já não caminho para nova, ainda há pouco fui mudar as meias solas.
- Reparo que diz que trabalha sozinha.
- Em tempos, tive um companheiro, o esquerdo, mas separámo-nos e nunca mais o vi! Mas sou feliz assim!
- Pois, lá diz o ditado "antes só, que mal acompanhada"...Agradeço a entrevista e desejo-lhe boa sorte.
- Obrigada, eu!.
- Boa tarde, como se chama?
- Eu sou uma bota!
- Poderia responder a algumas questões?
- Sim, sim, claro!
- Muito bem, então, qual é a sua função?
- Eu sou o companheiro ideal para a chuva, o frio e as grandes caminhadas na montanha!
- Trabalha muito, então?
-Sim, sim e, depois deste trabalho, ainda tenho que suportar a lama e o mau cheiro com que fico!
- Bom, vejo que essa situação a deixa muito incomodada!
- Sim, bastante, sinto-me mal, mas, no entanto, nestas situações passo a ser o sapato favorito do cão!
- E isso é bom?
- Sim...quer dizer, gosto de atenção, mas amor a mais do cão também magoa! Também já não caminho para nova, ainda há pouco fui mudar as meias solas.
- Reparo que diz que trabalha sozinha.
- Em tempos, tive um companheiro, o esquerdo, mas separámo-nos e nunca mais o vi! Mas sou feliz assim!
- Pois, lá diz o ditado "antes só, que mal acompanhada"...Agradeço a entrevista e desejo-lhe boa sorte.
- Obrigada, eu!.
Afonso Henrique, 5ºJ
Fábula: A Águia e a Coruja
A coruja encontrou a águia, e disse-lhe:
- Oh águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não m’os comas, que são os meus filhos.
A águia prometeu que os não comia; foi voando e encontrou n’uma árvore um ninho de coruja, e comeu as corujinhas. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
— Oh águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias os meus filhinhos, e mataste-m’os todos!
Diz a águia:
— Eu encontrei umas corujas pequenas n’um ninho, todas depenadas, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-as; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
— Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
— Pois então queixa-te de ti, que é que me enganaste com a tua cegueira.
O melhor presente é o que vem do coração
No dia 20 de dezembro, estavam em casa dois irmãos e um cão. Os irmãos eram gémeos, de cabelos pretos, olhos azuis. Tinham catorze anos, o cão era um labrador branco, com olhos verdes. Os rapazes chamavam-se Rui e Sandro. O cão era o Pantufas.
De repente, Sandro olha para a árvore de Natal e exclama:
- Não pode ser!
- O que é que se passa, Sandro?- perguntou o Rui.
- Não temos prendas para dar à família- disse Sandro muito triste.
- Isso não pode ser! Vamos ao supermercado?- perguntou o Rui.
- Poof, poof! - ladrou o Pantufas.
- Parece que o Pantufas também concorda!- afirmou o Sandro.
Os três foram, muito entusiasmados, ao supermercado. Quando lá chegaram,dirigiram-se logo à parte das gomas, pois já tinham combinado o que fazer. De seguida, dirigiram-se à parte dos potes de decoração.
Quando chegaram a casa, puseram mãos à obra, pois os seus presentes eram fáceis e bons. Primeiro, colocaram as gomas dentro dos potes e colocaram rótulos a dizer "Comprimidos da Felicidade"
Na manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes. Todos se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. Afinal, Natal é estar em família, é fazer alguém feliz e, isso, custa tão pouco!
O MELHOR
PRESENTE, É O QUE VEM DO CORAÇÃO
Era o mês de dezembro. Os gémeos estavam em
casa, com o seu cão, o Pantufas. Ambos tinham os olhos azuis, uns lindos e
brilhantes cabelos negros da cor da noite, uma ternura, como dizia a avó Júlia,
que vivia com eles. Os pais tinham saído e, de súbito, o Gustavo exclamou:
- Não
pode ser!
-
O que é que se passa?- perguntou o Rui.
-
Já é dia 20! E, nós, não temos presentes para dar à família!
-
Oh, meu Deus, que havemos de fazer? Já sei, vamos decorar potes e enchê-los de
gomas.- Sugeriu o Rui.
-
Béu! Béu!- concordou o Pantufas.
E
lá foram os três até ao supermercado. Uma vez aí, dirigiram-se logo para a secção
das gomas e, depois, para a dos potes decorativos. Escolheram as guloseimas e
os potes, regressando a casa, cheios de entusiasmo.
Já
em casa, puseram mãos à obra e pintaram os potes, embelezando-os com vários
materiais. Criaram rótulos, a dizer “Comprimidos da Felicidade” e colaram-nos
nos potes recheados de gomas e outras guloseimas multicolores.
Na
manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes. Todos
se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. A mãe comentou que a ideia dos gémeos
fora genial e que, de facto, não havia nenhum comprimido melhor que os seus
dois príncipes! Os gémeos ficaram felizes e disseram que, para eles, os pais e
os avós, juntamente com o Pantufas eram o seu remédio da felicidade!
Afinal, Natal é estar em família, é fazer
alguém feliz e isso custa tão pouco!
Depois…bem,
depois, prepararam-se para o dia mais feliz do ano, ouviram as histórias de
Natal dos avós, fizeram jogos em família e recordaram os momentos vividos
durante aquele ano, quase a findar.
-
Era tão bom, se todas as crianças do mundo sentissem a magia e a alegria do
Natal!- desejou o Rui.
-
E se todas tivessem uma família como a nossa…seria ainda melhor- suspirou o
Gustavo.
Mais
do que os doces, o bacalhau, as compras ou as prendas, o Natal é, sobretudo,
Amor e a família dos gémeos sabia-o com o coração e a força das estrelas que,
naquela noite, cintilavam intensamente no manto azul do céu.
(aperfeiçoamento de texto)
06/12/18
Entrevista Improvável III
Olá mundo. Hoje, em estúdio, à conversa com o Livro de Matemática e um aluno. Sem mais delongas, iniciemos a conversa.
_ Ouvi dizer que não gostas muito de Matemática, é verdade?
- Sim! Eu sou um menino muito pacífico, não gosto de problemas!
- E, o Sr. Livro, que tem a dizer dos seus usuários?
- Eles pintam-me de tal forma que fico triste. Pareço uma senhora!
- Qual é a sua página favorita?
- A última, que é quando entro de férias!
- Como se sente, Sr. Livro, com esta afirmação?
- Um pouco dececionado! Esforço-me tanto, para que gostem de mim e, afinal, nada!
- Quer acrescentar alguma coisa?
- Senhores professores, usem mais o computador!
E pronto, dou por terminado este encontro...Afinal, já somos dois que não gostam de problemas!
Maria Inês, 5ºD
02/12/18
Entrevista Improvável II
Hoje, em mais Uma Entrevista Improvável, temos
connosco o Sr. Peixe-Dourado. O nosso convidado já viveu muitas experiências e
vai partilhá-las um pouco com todos os nossos leitores.
- Boa tarde,
Sr. Peixe-Dourado, como se sente aqui, hoje, connosco?
- Boa tarde,
Sr. Jornalista, caros leitores, sinto-me muito honrado com o convite. Como
está?
- Bem, muito
obrigado. O Senhor peixe gosta mais da vida no mar ou no Lago?
- Eu prefiro o
lago. É bem mais calmo!
- Qual a
principal mensagem que nos quer deixar aqui hoje?
- A razão que
me trouxe cá, foram os mares…estão a ser muito poluídos! Se os seres
humanos, assim, continuarem, irão destruir a vida de todos os seres marinhos.
-Um alerta do
Sr. Peixe- Dourado. Não poluam os mares. A Terra é a nossa casa. E nós temos de
cuidar dela!
Façamos uma
breve pausa, pois o nosso convidado de honra precisa de se hidratar.
Relembramos que é urgente proteger os oceanos…O homem tem de
modificar as suas atitudes, pois a este ritmo de contaminação, vai ser
impossível tomar banho nas praias e a morte de espécies marinhas continuará a
alastrar de forma assustadora.
Eis que o Sr.
Peixe está de volta. Olá, seja bem-vindo novamente. Vamos conhecê-lo um pouco
melhor. Diga-nos, gosta mais de algas ou de camarão?
- Eu,
obviamente, prefiro as algas. Os camarões são duros e fico com pedaços de
camarão nos dentes!
- E que gosta
de fazer nos tempos livres?
- Bem…adoro nadar,
sem pensar em nada. Gosto de conversar com os amigos, jogar xadrez com as
conchas do mar, ir ao cinema…
- Muito bem.
Agradecemos a sua presença. Há algo mais que queira dizer?
- Eu é que
agradeço o convite e a oportunidade de avisar o homem dos perigos que corre com
a poluição dos mares. Sabiam que cerca de 85% de todo lixo encontrado nos mares
e oceanos é composto por plásticos? É preocupante! Cabe a todos, evitar esta
catástrofe! Não polua! Seja prudente e sábio.
- Obrigado pelo
conselho e até a uma próxima vez. Continue a divertir-se e, sobretudo, a lutar
pela vida saudável nos mares e oceanos.
E pronto,
connosco esteve o Sr. Peixe-Dourado com uma grande preocupação, uma preocupação
que tem de ser de todos.
Protejam os
Oceanos!
Hugo Fonseca e Vítor Simões, 5ºC