"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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12/12/18

O melhor presente é o que vem do coração

   No dia 20 de dezembro, estavam em casa dois irmãos e um cão. Os irmãos eram gémeos, de cabelos pretos, olhos azuis. Tinham catorze anos, o cão era um labrador branco, com olhos verdes. Os rapazes chamavam-se Rui e Sandro. O cão era o Pantufas.
   De repente, Sandro olha para a árvore de Natal e exclama:
   - Não pode ser!
   - O que é que se passa, Sandro?- perguntou o Rui.
   - Não temos prendas para dar à família- disse Sandro muito triste.
   - Isso não pode ser! Vamos ao supermercado?- perguntou o Rui.
   - Poof, poof! -  ladrou o Pantufas.
  - Parece que o Pantufas também concorda!- afirmou  o Sandro.
  Os três foram, muito entusiasmados, ao supermercado. Quando lá chegaram,dirigiram-se logo à parte das gomas, pois já tinham combinado o que fazer. De seguida, dirigiram-se à parte dos potes de decoração.
   Quando chegaram a casa, puseram mãos à obra, pois os seus presentes eram fáceis e bons. Primeiro, colocaram as gomas dentro dos potes e colocaram rótulos a dizer "Comprimidos da Felicidade" 
   Na manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes.  Todos se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. Afinal, Natal é estar em família, é fazer alguém feliz e, isso, custa tão pouco!

Miriam, 5ºE
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O MELHOR PRESENTE, É O QUE VEM DO CORAÇÃO

   Era o mês de dezembro. Os gémeos estavam em casa, com o seu cão, o Pantufas. Ambos tinham os olhos azuis, uns lindos e brilhantes cabelos negros da cor da noite, uma ternura, como dizia a avó Júlia, que vivia com eles. Os pais tinham saído e, de súbito, o Gustavo exclamou:
  - Não pode ser!
- O que é que se passa?- perguntou o Rui.
- Já é dia 20! E, nós, não temos presentes para dar à família!
- Oh, meu Deus, que havemos de fazer? Já sei, vamos decorar potes e enchê-los de gomas.- Sugeriu o Rui.
- Béu! Béu!- concordou o Pantufas.
E lá foram os três até ao supermercado. Uma vez aí, dirigiram-se logo para a secção das gomas e, depois, para a dos potes decorativos. Escolheram as guloseimas e os potes, regressando a casa, cheios de entusiasmo.
Já em casa, puseram mãos à obra e pintaram os potes, embelezando-os com vários materiais. Criaram rótulos, a dizer “Comprimidos da Felicidade” e colaram-nos nos potes recheados de gomas e outras guloseimas multicolores.
Na manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes. Todos se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. A mãe comentou que a ideia dos gémeos fora genial e que, de facto, não havia nenhum comprimido melhor que os seus dois príncipes! Os gémeos ficaram felizes e disseram que, para eles, os pais e os avós, juntamente com o Pantufas eram o seu remédio da felicidade!
 Afinal, Natal é estar em família, é fazer alguém feliz e isso custa tão pouco!
Depois…bem, depois, prepararam-se para o dia mais feliz do ano, ouviram as histórias de Natal dos avós, fizeram jogos em família e recordaram os momentos vividos durante aquele ano, quase a findar.
- Era tão bom, se todas as crianças do mundo sentissem a magia e a alegria do Natal!- desejou o Rui.
- E se todas tivessem uma família como a nossa…seria ainda melhor- suspirou o Gustavo.
Mais do que os doces, o bacalhau, as compras ou as prendas, o Natal é, sobretudo, Amor e a família dos gémeos sabia-o com o coração e a força das estrelas que, naquela noite, cintilavam intensamente no manto azul do céu.

 (aperfeiçoamento de texto)

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