No dia 20 de dezembro, estavam em casa dois irmãos e um cão. Os irmãos eram gémeos, de cabelos pretos, olhos azuis. Tinham catorze anos, o cão era um labrador branco, com olhos verdes. Os rapazes chamavam-se Rui e Sandro. O cão era o Pantufas.
De repente, Sandro olha para a árvore de Natal e exclama:
- Não pode ser!
- O que é que se passa, Sandro?- perguntou o Rui.
- Não temos prendas para dar à família- disse Sandro muito triste.
- Isso não pode ser! Vamos ao supermercado?- perguntou o Rui.
- Poof, poof! - ladrou o Pantufas.
- Parece que o Pantufas também concorda!- afirmou o Sandro.
Os três foram, muito entusiasmados, ao supermercado. Quando lá chegaram,dirigiram-se logo à parte das gomas, pois já tinham combinado o que fazer. De seguida, dirigiram-se à parte dos potes de decoração.
Quando chegaram a casa, puseram mãos à obra, pois os seus presentes eram fáceis e bons. Primeiro, colocaram as gomas dentro dos potes e colocaram rótulos a dizer "Comprimidos da Felicidade"
Na manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes. Todos se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. Afinal, Natal é estar em família, é fazer alguém feliz e, isso, custa tão pouco!
O MELHOR
PRESENTE, É O QUE VEM DO CORAÇÃO
Era o mês de dezembro. Os gémeos estavam em
casa, com o seu cão, o Pantufas. Ambos tinham os olhos azuis, uns lindos e
brilhantes cabelos negros da cor da noite, uma ternura, como dizia a avó Júlia,
que vivia com eles. Os pais tinham saído e, de súbito, o Gustavo exclamou:
- Não
pode ser!
-
O que é que se passa?- perguntou o Rui.
-
Já é dia 20! E, nós, não temos presentes para dar à família!
-
Oh, meu Deus, que havemos de fazer? Já sei, vamos decorar potes e enchê-los de
gomas.- Sugeriu o Rui.
-
Béu! Béu!- concordou o Pantufas.
E
lá foram os três até ao supermercado. Uma vez aí, dirigiram-se logo para a secção
das gomas e, depois, para a dos potes decorativos. Escolheram as guloseimas e
os potes, regressando a casa, cheios de entusiasmo.
Já
em casa, puseram mãos à obra e pintaram os potes, embelezando-os com vários
materiais. Criaram rótulos, a dizer “Comprimidos da Felicidade” e colaram-nos
nos potes recheados de gomas e outras guloseimas multicolores.
Na
manhã de Natal, foi com grande alegria que a família abriu os presentes. Todos
se deliciaram, até o Pantufas comeu e adorou. A mãe comentou que a ideia dos gémeos
fora genial e que, de facto, não havia nenhum comprimido melhor que os seus
dois príncipes! Os gémeos ficaram felizes e disseram que, para eles, os pais e
os avós, juntamente com o Pantufas eram o seu remédio da felicidade!
Afinal, Natal é estar em família, é fazer
alguém feliz e isso custa tão pouco!
Depois…bem,
depois, prepararam-se para o dia mais feliz do ano, ouviram as histórias de
Natal dos avós, fizeram jogos em família e recordaram os momentos vividos
durante aquele ano, quase a findar.
-
Era tão bom, se todas as crianças do mundo sentissem a magia e a alegria do
Natal!- desejou o Rui.
-
E se todas tivessem uma família como a nossa…seria ainda melhor- suspirou o
Gustavo.
Mais
do que os doces, o bacalhau, as compras ou as prendas, o Natal é, sobretudo,
Amor e a família dos gémeos sabia-o com o coração e a força das estrelas que,
naquela noite, cintilavam intensamente no manto azul do céu.
(aperfeiçoamento de texto)
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