Rodrigo, 5ºC
Numa aldeia para lá das das montanhas, existiu uma lindíssima flor, vestida de pétalas amarelas e coração castanho.
Essa flor, porém, sentia-se triste. Havia dias que até sentia as lágrimas quase a molhar-lhe o rosto e ela não gostava nada de ver, assim, o seu rosto molhado, isso não, que, apesar da dor, tinha o seu orgulho de princesa flor.
Toda esta dor se devia ao facto de estar sozinha, ali de raízes bem presas na terra, sem poder mexer-se, sem poder viajar nem conhecer o mundo, condenada a estar presa, ali, para sempre!
-Se pelo menos tivesse um amigo-suspirava ela- Nem sequer sei o meu nome! Estou tão sozinha!
O agricultor, apercebendo-se de tamanha tristeza, lançou à terra muitas sementinhas, mas a flor nem desconfiou, pois estava a dormir, nessa altura. Além disso, nada conseguia ver debaixo da terra.
O tempo foi passando, o sol dourou a terra, a chuva lavou o chão e ...um dia outras flores nasceram, nasceu uma árvore, a relva cresceu e a nossa flor nem queria acreditar em tamanha magia: jamais voltaria a sentir-se desamparada. Agora tinha muitas amigas e soube pela amiga árvore que se chamava Margarida!
Sem comentários:
Enviar um comentário