Fogão, foguetão, fugaz, Figueiredo
Fogueteiro; fogueira; fagulhas; afagava; figos; figueira; afogado; fogo.
Numa noite de céu
vazio, num acampamento no Fogueteiro, um grupo de meninos brincava
à volta da fogueira onde as fagulhas dançavam
ao som do fogo.
Mais tarde juntaram-se
ao pé da fogueira a contar histórias de terror. Quando chegou a vez de um dos
miúdos, esse começou a contar a sua história de terror. Era sobre um menino da
mesma idade cujo pai tinha falecido num naufrágio e a mãe também faleceu numa
ida ao espaço, o foguetão tinha sofrido uma avaria e
despenhou-se, então o menino a partir desse dia começou a viver com os tios.
Por vezes quando chegava a casa da escola a tia estava ao fogão e
dizia-lhe ao mesmo tempo que lhe afagava a cabeça “fiz o
refogado para o bacalhau com natas que tu tanto gostas”.
O tio o Sr. Figueiredo tinha
um pomar perto de casa e, às vezes, o menino ia lá apanhar alguns figos da figueira para
levar para casa. Até agora nenhum dos meninos tinha ficado com medo daquela
história continuavam a assar as suas castanhas na fogueira.
Então a partir dai é
que as coisas começaram a ficar aterrorizantes. Numa tarde de céu nublado, o
menino estava a andar no baloiço do miniparque que o tio dele tinha.
Entretanto o tio do menino chama-o para irem pescar.
Quando chegaram ao
lago repararam num barco naufragado, então, o menino lembrou-se da tragédia do
pai, começou a chorar e quando isso aconteceu começou a ficar nevoeiro. O
menino tropeçou numa pedra e caiu no lago! Quando o nevoeiro acalmou o tio dele
reparou que o menino se tinha afogado! O tio começou a
ver sombras do irmão e do menino. Ele nem queria acreditar que, num
passeio fugaz, tal tragédia tinha acontecido! Então o tio,
quando regressou a casa, contou tudo à sua mulher... traumatizado começou a ter
pesadelos com o que tinha acontecido. Ele tinha sido amaldiçoado e, cada vez
que se lembrava do menino, o fantasma dele aparecia.
Quando o menino disse
isso, o fogo da fogueira apagou-se e os meninos começaram a
ouvir um som perturbador, então correram para as suas tendas. Mas afinal era só
o diretor do acampamento a tocar o seu instrumento musical.
Ivo Coelho, 6ºB
Sem comentários:
Enviar um comentário