Sopra o vento sobre o sapal
Esvoaçam aves sem fim...
Fazem nascer a poesia,
Que vive dentro de mim!
Oh, que linda a minha terra...
E as aves do sapal,
Admirem a tarambola,
De beleza sem igual!
Vejo passar uma Garça
Que voa lenta e ritmada
A caminho da baía
Tão linda e perfumada!
Há poesia em tudo
Na terra e no ar
Nas margens da baía
A baía do Seixal!
Berço de lindas aves...
Venham daí contemplar,
O corvo-marinho e o flamingo
E também a Garça-real!
Os flamingos de tons rosa
Dançam nas margens do rio
Gráceis e harmoniosos...
Parecem dourar o
caminho!
De plumagem branca e preta
Cauda comprida e bico forte
És o costureiro da natureza
Oh, alfaiate, que lindo porte!
A cortar o infinito dos céus
Eis que vemos as gaivotas
Louvando a paz e o silêncio
Perdem-se no firmamento!
Esses bandos de gaivotas
Qual orquestra magistral
Com seu voo definem
Liberdade e paz sem igual!
Oh, que lindo contemplar
Se vislumbra no Sapal
A garça branca também conta
Neste quadro singular!
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