"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"

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13/12/20

Era uma vez uma rena...

 


Era uma vez uma rena
Que enjoava quando andava de trenó
Sobretudo nas curvas apertadas
E embora tomasse um comprimido
Para o enjoo
A verdade é que ficava doente
Só de pensar no voo
Então, pediu ao Pai Natal
Para a deixar ir trabalhar a pé
Até porque preferia bater à porta
A espreitar pela chaminé
Tinha alergia às fuligens
Ficava toda tisnada
E sofria de vertigens
Sentia-se apardalada
O Pai Natal mudou-lhe o serviço
Disse-lhe que não era por isso
Que a ia despedir
Enfeitou-lhe as hastes com bolas
Nas orelhas umas argolas
E ao pescoço lindo guizo
- Agora vê lá, tem juízo
Não te podes distrair
Levas aqui esta lista
De casas a visitar
Bate à porta com jeitinho
Não te enganes no presente
E limpa-me esse nariz
Quero vê-lo a brilhar
E a rena, toda feliz,
Lá foi ela trabalhar
Com o guizo a badalar
E as argolas a dançar.
Vamos lá saltar da cama
Está na hora de trabalhar!! 

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