O
Diário muito secreto…
Era uma
vez uma menina chamada Teodora. A menina tinha 11 anos, era sonhadora e
inteligente. Passava a vida no mundo dos livros, imaginando muitas aventuras.
Nos seus sonhos conseguia sempre resolver as várias situações de modo
inteligente.
Certo
dia, num domingo à tarde chuvoso e super aborrecido, Teodora é surpreendida pelos
pais dela que disseram que tinham de ir a uma reunião e que ela tinha de ir a
casa dos avós.
Quando
ela chegou a casa da avó, abraçou a sua avó e correu logo para o seu sítio
preferido da casa, o sótão. Entrou no sótão e foi para o cadeirão confortável e
tapou-se com o cobertor. A chuva caía cada vez com mais força e começou a
trovejar. Cada trovão iluminava a enorme estante de livros antigos, uma coleção
enorme de livros… até que um relâmpago enorme …fez rebrilhar a lombada de um livro grosso arrumado na última prateleira
da estante, junto ao teto. Por um instante, as letras que o identificavam
pareceram saltar da lombada e rodopiar, saltar, até terminarem reduzidas a
partículas luminosas.
Teodora foi à estante ver o que tinha
brilhado com a luz do relâmpago. Era um diário antigo. Como era sonhadora,
abriu-o. Começou a lê-lo e foi sugada para dentro do livro.
Ainda
meio atordoada, percebeu que acordou no
mundo dos anões. Ao longe viu uma figura a aproximar-se dela e foi então
que conheceu a anã Pimpona. Teodora
ficou a saber que o livro grosso da estante da avó era o diário de um anão feiticeiro, que vivia nos dois mundos. A anã Pimpona explicou-lhe que para voltar ao seu mundo
tinha de rodar os ponteiros do relógio da torre.
-Acrescenta uma volta no sentido dos
ponteiros do relógio…
-Não, não, o livro diz contrário aos
ponteiros do relógio- refutou ela.
-Faz
assim como eu te digo, o anão feiticeiro gosta de enganar quem lê o seu diário-
disse a Ana.
A missão
da Teodora era muito simples: apenas tinha de encontrar a torre com o relógio.
Começou então a percorrer aquele mundo novo e encontrou a torre facilmente pois
a torre era gigante. Entrou na torre e
subiu os 40 andares da torre numa escada em caracol.
Por
fim, chegou ao relógio. Agora vinha a parte arriscada. Saltou para o ponteiro
das horas e com o seu peso fez o ponteiro rodar uma volta.
Teodora acordou no sótão, com o diário no
colo. Na página aberta dizia: “Se não conseguir ver, feche os olhos. No espelho
da imaginação tudo acontece como nós queremos…”
Teodora
pensou…será que foi mesmo um sonho?
Daniel,
5ºB
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