"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"
24/10/22
23/10/22
21/10/22
Recriar Textos: A Fada Florzinha
Estava a bela florzinha
No seu banquinho sentada
A fazer poções
Que a sua mãe adorava.
Depois de fazer as poções,
A fada Florzinha foi para a cozinha,
Fazer um bolo de chocolate
Que foi vender à padaria.
-Essa tua nobre varinha,
Posso ver mais de perto?
Sorrateiramente, a bruxa trocou a varinha da fada Florzinha
Por outra igual, mas sem magia!
A fada regressou a casa
Para magia praticar,
Mas sem de nada desconfiar!
Foi no seu cavalo branco
Com selim de prata doirada,
Magias de oiro e prata fina tentou
E não conseguiu nada!
-Ai triste de mim, fada,
Ai triste de mim coitada,
De três magias que tenho
Sem nenhuma ser praticada!
-Que darias tu, ó fada,
A quem na trouxera aqui?
-De três magias que tenho,
Todas três são para ti.
E com a sua ampulheta,
O tempo para.
Repara na varinha…
Tira-a do bolso da bruxa
E devolve-a à fada.
- Tantos sustos que tremi!
Deus te perdoe, bruxa,
Que me ias matando aqui!
Pelas barbas do mago do tempo
A história chegou ao fim.
Carlota Silva e Melissa
Mateus, 5ºC
Recriar Textos: A Varinha Perdida
A
VARINHA PERDIDA
Em
Hogwarts,
Estava
o Harry Potter,
Com
o coração a chorar...
A
sua varinha tinha perdido,
E
não a conseguia encontrar!
Avistou
os seus amigos
E
foi-lhes perguntar:
-A
minha varinha conseguiram encontrar?
-Não,
mas vamos tentar.
E
lá foram procurar
Na
plataforma 9 3/4
Não
a conseguiram achar!
Então
foram para outro lugar,
Na
floresta proibida andaram até se cansar...
Mas
não a encontraram!
Foram
para Hogwarts,
Falar
com Dumbledore
E
foram perguntar:
-Viu
a varinha do Harry?
-Não
a vi em sítio nenhum!
Dumbledore
juntou-se à aventura e foram procurar...
Já
desesperados, foram à loja de varinhas,
Foram
ver a montra e Harry acabou por encontrar
A
sua varinha de cabo redondo e a brilhar.
E
felizes, voltaram para Hogwarts...
E
fizeram uma festa mágica!
Com
pozinho de perlimpimpim esta história chegou ao
Fim
Rafael Marques e Tomás Silva, 5ºC
19/10/22
17/10/22
Recriar histórias
O BELO RAPAZ
Estava um belo rapaz.
À beira-mar sentado,
À espera do seu amor
Tão belo e aprumado!
Sozinho e solitário
Ela tardava a chegar
O nosso belo rapaz
Pôs-se a sonhar…
Olhando lá ao longe
Viu vir um carro de oiro
O rapaz feliz ficou
Pensando que era a sua amada.
- Diz-me, bela princesa,
Viste por aí o meu amor?
-Diz-me tu, meu rapaz,
As senhas que ela levava.
-Levava umas lantejoulas
Que enfeitavam os seus cabelos e
Usava uns belos sapatos de cabedal.
-Ó belo rapaz, há tanta gente assim vestida!
-Tinha também um anel de sete pedras como o meu
E que eu lhe ofereci.
-Tanto tempo esperei, mas o meu amor encontrei.
- O que darias tu, ó jovem,
A quem o trouxesse aqui?
-Dar-lhe-ia a minha gratidão
E o meu enorme coração!
-Vem daí, vamos dançar…
Vem daí, meu amor,
Olha como brilha o lago
Quando o sol nele mergulha
Meu amor, vem ver…
Olha como o rio brilha
Quando nele mergulha o sol
Vem, amor, vem ver
Como as rosas se iluminam
E todas as flores do jardim,
Quando o sol olha para elas,
Como se lhes pedisse namoro
E elas dissessem que sim…
Simão Ramos e Ricardo Salgueiro, 5ºB
Recriar histórias a partir de "A Bela Infanta"
A elefanta Infanta
Estava a elefanta infanta
Sentada no seu jardim
A comer capim!
Viu vir um nobre rato em sua direção
Os seus olhos se encontraram
E um grande o amor nasceu.
-Querida elefanta infanta, aceitas ser meu par?
Perguntou o rato com o coração a palpitar.
-Claro que sim, nobre rato! – respondeu animada.
Mas quem és tu, afinal?
-Sou o teu para verdadeiro!
A elefanta infanta afirmou:
- Se tu me amas de verdade, procura uma ave.
O rato abalou e pela floresta se aventurou!
A elefanta estranhou a demora
E o seu amor foi procurar.
Uma voz estranha se ouviu,
Afirmando que o seu amor estava consigo!
Essa voz insistiu:
-Que darias, bela infanta, a quem o trouxesse aqui?
-Dar-lhe-ia ouro, prata e marfim. Tudo aquilo que tenho,
E até o meu reinado.
Então, detrás de um arbusto, o rato surgiu
E em casamento a pediu!
Emocionada a elefanta infanta aceitou,
E o verdadeiro triunfou.
Lia Duarte, Beatriz Santos e Rebeca Ricarde, 5ºB
O
rapaz abençoado
Estava um belo rapaz
Na cama deitado,
Enquanto sonhava
Que estava abençoado.
No meio do seu sonho
Uma pessoa apareceu
E deu-lhe a triste notícia
Que o seu irmão desapareceu.
-Ele não pode ter desaparecido
Onde é que ele estava?
Se lhe der algumas características
Será que o encontrava?
-Sim, sim eu encontrava-o,
Mas tens de me dizer
Senão daqui a pouco
Não o voltamos a ver.
-Sim, daqui a pouco,
Mas tens de me dizer
Tu não és o meu irmão
Que eu tanto quero ver?
-Estava a ver que não reparavas
No que eu trouxe para ti…
Esta pulseira que tanto amavas,
Que tu perdeste aqui!
-Ó meu irmão,
O que fazes tu aqui?
Pensava que estavas desaparecido
Mas estavas ao pé de mim.
Tomás Amaral e António Almeida, 5ºB
A bela Borracha
Estava a bela borracha
Perdida no jardim da escola…
Encontrou um beija-flor,
A pousar de
flor em flor.
- Ó belo beija-flor, viste por aí o meu grande amor?
- Diz-me, ó bela borracha, como é o teu amado?
-O meu lápis é bonito e inteligente…
E a ponta do bico é afiada.
- O que darias tu, borracha,
a quem o trouxesse aqui?
- Dar-lhe-ia
o meu afia e o meu corretor…
Todos os
materiais escolares que há por aí!
- Não quero materiais escolares,
Não os quero
para mim.
Que darias
mais, ó borracha,
A quem o
trouxesse aqui?
- Dava-lhe a
minha amizade eterna,
Pois só
quero o meu verdadeiro amor,
Sem ele,
estou perdida…
Sinto-me
vencida!
- O teu amor
é sincero,
Vais ser
recompensada,
Espreita bem
para as minhas asas…
Lá o verás,
o teu lápis encantado!
-Por onde andavas, querido lápis?
Eu estava preocupada.
Trabalho de: Joana Silva e Mariana Morgado
A
Bela Luana
Estava a bela Luana
Na cozinha a cozinhar
Estava a fazer um bolo
Para o seu marido provar.
Olhando pela janela
Viu vir um grande carrão,
Conduzido por um belo jovem
Ai que grande emoção!
- Ó meu belo jovem, viste o meu amor?
- Diz-me tu, ó bela,
As senhas que ele levava.
- Meu marido é alto e belo
Tem uns olhos sempre a brilhar,
E gosta muito de brincar!
-Que darias tu, ó moça a quem o trouxesse aqui?
- Dava-lhe todas as minhas coisas valiosas,
E os meus sentimentos mais preciosos.
-Não quero as coisas valiosas,
Não as quero para mim.
Ó minha bela Luana,
Eu só te quero a ti!
-Como te atreves, ó jovem,
A fazer uma proposta assim?!
- Tenho aqui este lencinho,
Bordado por ti, minha princesa.
Só tenho olhos para ti!
- Ó meu querido marido,
Que me ias matando aqui!
Esdras Morais, Noah
Moreira, Martim Santos, 5ºB
06/10/22
Recriar histórias, a partir de "A Bela Infanta"- 5ºD
A
Bela adolescente
Estava a bela adolescente
No seu quarto sentada
Com o seu pente de madeira
Seus cabelos penteava.
Deitou os olhos à janela
Avistou um grande grupo
Chefe que nele vinha
Muito bem que o treinava.
-Diz-me, ó grande chefe,
Desse teu nobre grupo,
Se viste o meu parceiro,
Na terra que Deus pisava.
- Anda tanto pirralho
Naquela terra sagrada,
Diz-me tu, ó rapariga,
A roupa que ele levava.
- Levava a sua carrinha,
Colar de prata doirado,
Na ponta do seu colar,
A cruz de Cristo levava.
- Pelas indicações que me deste,
No campo de treinos de batalha morreu,
Morreu morte de valente,
A sua morte eu desvendava.
- Ai triste de mim solteira,
Ai triste de mim coitada,
De três filhinhas que carrego
Sem nenhuma ser nascida!
- Que darias tu, miúda,
A quem o trouxera aqui?
- Dava-lhe metal e madeira preciosa,
Quanta coisa valiosa haverá por aí.
- Não quero metal nem madeira preciosa,
Não quero isso para mim.
Que davas mais, ó miúda,
A quem o trouxera aqui?
- De dois trapos que tenho,
Os dois te dera a ti
Um com cheiro a canela, outro a cravo e jasmim,
Rico conforto que fazem.
- Os teus trapos não quero,
Não os quero para mim.
- Não tenho mais que te dar,
Nem tu mais que me pedir.
- Tudo não, minha menina,
Que ainda te não deste a ti.
- Grande chefe, que tão vilão é de si!
- Este colar de quatro pedras
Que contigo reparti,
Aqui está a minha metade,
A outra a deixei a ti!
-Deus te perdoe, parceiro,
Que me ias matando aqui!
Madalena Silva e
Matilde Sousa
A Bela
Gina
Estava a bela Gina
No seu jardim assentada,
Á espera do seu marido
Que a guerra lhe tinha levado.
Olhando em redor,
Viu chegar a sua filhinha…
Queria saber notícias do pai,
Sentia-se tão sozinha!
Foram perguntar ao capitão,
Se tinha novas do marido…
E logo este lhe perguntou:
-Como era o teu marido?
-Levava uma capa preta,
As calças também pretas eram,
Tinha uma camisa branca,
E uma faixa da cor da esperança!
E logo o capitão se prontificou a ajudar,
Dali abalou…
Dizendo que o ia procurar.
Quando o marido regressou,
A esposa não o reconheceu.
Provas do seu amor lhe pediu,
E este consentiu.
- Tenho aqui este anel…
-Igual ao que o meu marido me deu!
Bela Gina estremeceu e o seu coração compreendeu.
Harry Potter tinha voltado,
Ficaria junta com o seu amado!
E para a felicidade completa ficar,
A filhinha deles foram abraçar.
Alícia Pinheiro e
Beatriz Fernandes
A
Bela Leoa
Estava a bela Leoa
No seu jardim assentada
Com seu pente de oiro fino
Sua juba penteava.
Deitou os olhos à floresta
Viu vir uma nobre armada
Capitão- leão que nela vinha
Muito bem que a governava.
- Diz-me, ó capitão-leão
Dessa tua nobre armada
Se encontraste meu marido
Na terra que os leões pisavam.
-Anda tanto animal
Naquela terra sagrada,
Diz-me tu, ó leão,
As senhas que ele levava.
- Levava cavalo branco,
Selim de prata doirada,
Na ponta da sua lança
A cruz dos leões levava.
-Pelos sinais que me deste
Lá o vi numa estacada
Morrer morte de valente,
Eu sua morte vingava.
- Ai triste de mim viúva,
Ai triste de mim coitada!
De três leoas que tenho
Sem nenhuma ser casada!
- Que darias tu, leoa,
A quem o trouxera aqui?
-Dera-lhe oiro e prata fina,
Quanta riqueza há por aí!
- Não quero nem oiro nem prata,
Não os quero para mim.
Que darias mais, leoa,
A quem o trouxera aqui.
- “De três moinhos que tenho,
Todos três to dera a ti
Um mói o cravo e a canela
Outro mói de gerzeli,
Rica farinha que fazem!
Tomara-o-el-rei pra si”
- “Os teus moinhos não quero
Não nos quero para mi;
Que diria mais leoa,
A quem to trouxera aqui?”
- “As telhas do meu telhado
Que são de oiro e marfim.”
- “As telhas do teu telhado
Não nas quero para mi:
Que darias mais, leoa,
A quem no trouxera aqui?”
- “De três filhas que eu tenho,
Todas três te daria a ti:
Uma para te calçar,
Outra para te vestir,
A mais formosa de todas
Para contigo dormir.”
- “As tua filhas, leoa,
Não são leoas para mi:
Dá-me outra coisa, leoa,
Se queres que o traga aqui.
- “Não tenho mais que te dar,
Nem tu mais que me pedir.”
- “Tudo, não, leoa minha,
Que inda te não deste a ti.”
- “Leão que tal pede,
Que tão vilão é de si
Por meus vilões arrastado
O farei andar aí
Ao rabo do meu cavalo.
À volta do meu jardim
Leões, ó meus leões,
Acudi-me agora aqui!”
- “Este anel de sete pedras
Que eu contigo reparti…
Que é dela a outra metade?
Pois a minha, vê-la aí!”
- “Tantos anos que chorei,
Tantos sustos que tremi!...
Deus te perdoe, marido,
Que me ias matando aqui.”
Valentim Soares e
Mateus Luís, 5ºD
A
Bela Tartaruga
Estava a bela Tartaruga
No seu aquário assentada
Com um pano de linho fino
Sua carapaça limpava.
Deitou os olhos em redor
Viu vir uma nobre armada
Capitão-Peixe que nela vinha
Muito bem que a governava.
- Diz-me, ó capitão,
Dessa tua nobre armada
Se encontraste meu marido,
Na água que Deus pisava.
- Anda tanta tartaruga
Naquela terra sagrada…
Diz-me, ó tartaruga,
As senhas que ele levava.
- Levava uma carapaça prateada.
- Que darias tu, senhora,
A quem o trouxesse aqui?
Dava-lhe oiro e prata fina,
Tanta riqueza que há por aí.
De repente o peixe tira o seu manto
E eis que aparece o marido da tartaruga!
- “Tantos anos que chorei,
Tantos sustos que tremi,
Deus te perdoe, marido,
Que me ias matando aqui!”
Miguel Nóbrega, 5ºD
A Bruxa e o Feiticeiro
Estava a bruxa Cartuxa
A mexer no caldeirão
Suspirava pelo seu amor
Estava triste o seu coração.
Olhando pela janela viu um belo Ferrari
Ao vir à sua porta,
Viu sair de lá um homem e logo lhe perguntou:
- Diz-me, ó belo homem,
Viste por essas estradas,
O meu rico marido?
- Diz-me, ó bela bruxinha, que roupa é que ela levava?
- Levava uns ténis da Nike,
Uma camisa preta
Também as calças eram pretas…
Porém com detalhes brancos.
- O que darias tu, ó bruxa,
Para eu o trazer de volta?
- Dar-te-ia todo o meu ouro.
-O vosso ouro não quero,
Não o quero para mim,
Que darias mais, senhora,
A quem o trouxesse aqui?
- Dar-lhe-ia diamantes.
- Também não os quero para mim!
- Não tenho mais nada para dar,
Nem tu mais que me pedir.
- Mas, senhora, ainda não te ofereceste a ti!
Vou usar os meus poderes
E num urso te vou transformar!
- Calma, bruxa Cartuxa,
Repara bem nesta aliança,
Cravejada de diamantes,
Com o símbolo do nosso Amor.
-Mas, és tu o meu marido?!
Mas que grande susto me pregaste!
Miguel Godinho, 5ºD
A
Fada dos Dentes
Estava a fada dos dentes
No seu quarto sentada,
Chorava por seu marido,
Que há muito tinha desaparecido!
Olhando pela janela,
O chefe-dente avistou,
Aproximando-se de mansinho,
Logo lhe perguntou:
-Diz-me, ó chefe-dente,
Encontraste o meu marido,
Na terra onde os deuses dos dentes voavam?
- Anda tanto dente,
Naquela terra mágica,
Diz-me, tu, rica fada,
As senhas que ele tinha.
- Levava uma pulseira da sorte,
No pulso esquerdo a levava.
Tinha um colar com um dente,
O dente mais belo do mundo!
- “Pelos sinais que me deste,
Lá o vi numa estacada,
Morrer morte de valente,
Eu sua morte vingava!”
- Ai triste de mim, viúva,
Ai triste de mim, coitada,
Tenho sete filhas
E nenhuma é casada!
- O que darias tu, ó fada,
A quem o trouxesse aqui?
- Todos os dentinhos do reino,
E muitos tesouros sem fim!
- Não quero esses dentes todos,
Não os quero para mim.
O que darias, ó fada,
A quem o trouxesse aqui?
De sete filhinhas que tenho,
Todas te daria a ti.
Uma para te dar de comer,
Outra para fazer a comida.
Uma para fazer roupas,
E outra para te vestir.
Também uma para te calçar,
Uma para ver TV contigo
E a mais bela de todas,
Para contigo dormir.
- As tuas filhas, ó fada,
Não são damas para mim.
O que darias mais, senhora,
A quem o trouxesse aqui?
- Não tenho mais que te dar,
Nem tu mais que me pedir.
- Tudo não, fada minha,
Que ainda te não deste a ti!
- Chefe-dente que tal pede,
Que tão vilão é de si.
Por todas as fadas arrastado,
O farei andar por aí,
A comer doces sem parar,
Para cáries tu criares!
- Este amuleto que tu me deste,
Não me reconheceste logo aí?
Anda cá tu, meu amor,
Que um abraço te darei a ti.
- Que susto que tu me deste,
Quase perdia os meus dentes!
Bela Sereia
Estava uma linda sereia
Naquela rocha sentada
Com uma grande mestria
Suas escamas alisava.
Olhando ao longe no mar
Viu vir um nobre tritão
Vinha num coche de espuma
Em forma de coração!
- Diz-me, nobre tritão,
Se acaso viste meu amado
Por esses mares que governais?
-Diz-me
tu, bela sereia,
As
senhas que ele levava.
-
Tinha escamas prateadas,
Lindos
cabelos compridos…
Uns
olhos brilhantes e sinceros,
Era
tão belo, o meu amigo!
-
Que darias tu, sereia,
A
quem to trouxesse aqui?
-
Dar-lhe-ia pérolas do mar,
Toda
a riqueza que conseguir.
-As
vossas pérolas não quero,
Não
as quero para mim.
Que
darias mais senhora,
A
quem o trouxesse aqui?
-
As ondas do meu cabelo,
Que
são delicadas e sedosas.
-
O vosso cabelo não quero,
Não
o quero para mim.
Que
mais darias, sereia,
A
quem o trouxesse aqui?
-
Dar-lhe-ia um canto melodioso
Que
enfeitiça e faz sonhar.
-
Não quero a vossa voz,
Não
a quero para mim!
Dá-me
outra coisa, sereia,
Se
queres que o traga aqui!
-Não
tenho mais que te dar,
Nem
tu mais que me pedir.
-Tudo
não, sereiazinha,
Que
ainda te não deste a ti!
-
Tritão, não és digno desse nome…
És
um monstro abominável!
Socorro,
socorro, acudam-me agora aqui!
-Calma,
minha princesa,
Olha
bem esta tiara,
Que
outrora te comprei,
A
ti, minha bela amada!
-Oh,
que susto me pregaste,
Meu
amor, meu amado,
Conhecendo-te
como te conheço,
Bem devia ter desconfiado!
Estava a “Hinata” Infanta
No templo do “Hokage” assentada,
Com os seus olhos “byakugan”
Vigiava a aldeia entusiasmada.
Viu um ninja armado
A quem perguntou:
- Diz-me lá, meu ninja guerreiro,
Sabes onde está o meu noivo?
- Diz-me tu, “Hinata” Infanta
Como é que ele é?
- É loiro e tem olhos azuis.
Tem uma “kurama”, um casaco laranja.
Usa um colar com uma esmeralda.
- O que darias, Infanta, se eu o
trouxesse aqui?
-Dar-te-ia todas as minhas riquezas,
Que são incontáveis!
-Não quero as tuas riquezas, apenas te
quero a ti.
-Que indelicado! Vou chamar os meus
guerreiros,
E justiça será feita!
- Olha bem para o meu pescoço.
- Não acredito! Não acredito!
Tens o colar com a esmeralda!
Vamos ficar juntos para sempre!
Rogério
Santos e Rodrigo Rosado
O
Belo Livro
Estava um belíssimo livro
Desesperado a chorar
Não sabia das suas histórias
Onde teriam ido parar?
Ali naquela Biblioteca
Naquela prateleira a sonhar
Sonhava com as suas histórias
Histórias de encantar!
Avistou um super-herói
Tinha um ar inteligente e era muito diligente!
-Diz-me, ó belo herói,
Se nas tuas aventuras
Viste as personagens
Que moravam nas minhas páginas?
- Há tantas personagens a pairar por aí,
Diz-me nas tuas histórias,
Qual é a dele?
- É a daquele menino com o anel de ouro.
- Vi essa personagem
Numa página rasgada em mil pedacinhos!
- Pobre de mim, coitado!
Para sempre ficarei inacabado!
- O que darias, ó livro,
A quem te lesse a história aqui?
- Dar-lhe-ia mil folhas e um milhão de letras
Ou ainda um livro de ouro para decorar,
Pois só quero a minha história
E que alguém a possa contar.
-Não quero nada disso,
Só te quero a ti!
-Afinal, és um vilão
A tentar roubar o meu coração!
Eu quero o Menino de Ouro,
Que é feito da minha história?
- Olha bem para o meu título
E vê se decifras o enigma!
- Estiveste sempre a inventar…
Tanto tempo a fantasiar,
Afinal tens tu a minha história,
Eu já estava a desesperar!
Madalena Falacho e Beatriz Costa
Os
três rapazes
Estavam três rapazes
Sentados no chão
Olharam para o céu
E viram um foguetão!
De lá de dentro saiu um capitão
Com grande barba
E sem uma mão…
Então, eles perguntaram:
-Capitão, capitão,
Viu o nosso amigo,
Que foi para o espaço e ficou desaparecido?
O capitão retorquiu:
- Que roupa é que ele levava?
-Levava ténis da Nike
E uma camisola preta do “Fortnite”.
Usava calças azuis e um grande chapéu
Em tons de vermelho.
O capitão afirmou:
- Saiu da nave, aleijou-se a valer
A nave explodiu
E vi-o morrer!
-Ai tristes de nós, coitados!
Sem o nosso amigo,
Que grande vazio!
- Que daríeis vós, companheiros,
A quem o trouxesse aqui?
- Oferecemos-te um colar de diamantes,
Ouro e ferro…
E, ainda, um carro desportivo.
-Não quero nada disso,
Quero a vossa amizade.
- Como se atreve?
O nosso irmão nunca poderá substituir…
Vamos prendê-lo debaixo do mar!
- Não me reconhecem?
Olhem o que eu tenho aqui!
Este amuleto levei,
Quando de vós me despedi.
- Nem acredito, nem acredito! Meu rico irmão, eis-te aqui!
Vasco, Martim e Gustavo, 5ºD