A elefanta Infanta
Estava a elefanta infanta
Sentada no seu jardim
A comer capim!
Viu vir um nobre rato em sua direção
Os seus olhos se encontraram
E um grande o amor nasceu.
-Querida elefanta infanta, aceitas ser meu par?
Perguntou o rato com o coração a palpitar.
-Claro que sim, nobre rato! – respondeu animada.
Mas quem és tu, afinal?
-Sou o teu para verdadeiro!
A elefanta infanta afirmou:
- Se tu me amas de verdade, procura uma ave.
O rato abalou e pela floresta se aventurou!
A elefanta estranhou a demora
E o seu amor foi procurar.
Uma voz estranha se ouviu,
Afirmando que o seu amor estava consigo!
Essa voz insistiu:
-Que darias, bela infanta, a quem o trouxesse aqui?
-Dar-lhe-ia ouro, prata e marfim. Tudo aquilo que tenho,
E até o meu reinado.
Então, detrás de um arbusto, o rato surgiu
E em casamento a pediu!
Emocionada a elefanta infanta aceitou,
E o verdadeiro triunfou.
Lia Duarte, Beatriz Santos e Rebeca Ricarde, 5ºB
O
rapaz abençoado
Estava um belo rapaz
Na cama deitado,
Enquanto sonhava
Que estava abençoado.
No meio do seu sonho
Uma pessoa apareceu
E deu-lhe a triste notícia
Que o seu irmão desapareceu.
-Ele não pode ter desaparecido
Onde é que ele estava?
Se lhe der algumas características
Será que o encontrava?
-Sim, sim eu encontrava-o,
Mas tens de me dizer
Senão daqui a pouco
Não o voltamos a ver.
-Sim, daqui a pouco,
Mas tens de me dizer
Tu não és o meu irmão
Que eu tanto quero ver?
-Estava a ver que não reparavas
No que eu trouxe para ti…
Esta pulseira que tanto amavas,
Que tu perdeste aqui!
-Ó meu irmão,
O que fazes tu aqui?
Pensava que estavas desaparecido
Mas estavas ao pé de mim.
Tomás Amaral e António Almeida, 5ºB
A bela Borracha
Estava a bela borracha
Perdida no jardim da escola…
Encontrou um beija-flor,
A pousar de
flor em flor.
- Ó belo beija-flor, viste por aí o meu grande amor?
- Diz-me, ó bela borracha, como é o teu amado?
-O meu lápis é bonito e inteligente…
E a ponta do bico é afiada.
- O que darias tu, borracha,
a quem o trouxesse aqui?
- Dar-lhe-ia
o meu afia e o meu corretor…
Todos os
materiais escolares que há por aí!
- Não quero materiais escolares,
Não os quero
para mim.
Que darias
mais, ó borracha,
A quem o
trouxesse aqui?
- Dava-lhe a
minha amizade eterna,
Pois só
quero o meu verdadeiro amor,
Sem ele,
estou perdida…
Sinto-me
vencida!
- O teu amor
é sincero,
Vais ser
recompensada,
Espreita bem
para as minhas asas…
Lá o verás,
o teu lápis encantado!
-Por onde andavas, querido lápis?
Eu estava preocupada.
Trabalho de: Joana Silva e Mariana Morgado
A
Bela Luana
Estava a bela Luana
Na cozinha a cozinhar
Estava a fazer um bolo
Para o seu marido provar.
Olhando pela janela
Viu vir um grande carrão,
Conduzido por um belo jovem
Ai que grande emoção!
- Ó meu belo jovem, viste o meu amor?
- Diz-me tu, ó bela,
As senhas que ele levava.
- Meu marido é alto e belo
Tem uns olhos sempre a brilhar,
E gosta muito de brincar!
-Que darias tu, ó moça a quem o trouxesse aqui?
- Dava-lhe todas as minhas coisas valiosas,
E os meus sentimentos mais preciosos.
-Não quero as coisas valiosas,
Não as quero para mim.
Ó minha bela Luana,
Eu só te quero a ti!
-Como te atreves, ó jovem,
A fazer uma proposta assim?!
- Tenho aqui este lencinho,
Bordado por ti, minha princesa.
Só tenho olhos para ti!
- Ó meu querido marido,
Que me ias matando aqui!
Esdras Morais, Noah
Moreira, Martim Santos, 5ºB
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