Estava a bruxa Cartuxa
A mexer no caldeirão
Sentada no seu castelo
À luz de um lampião.
Olhando pela janela
Viu chegar um grande carrão
Ficou logo em sobressalto
Dentro do enorme casarão!
Chegou-se à sua porta e logo perguntou:
- Ó jovem nobre e belo,
Viste um grande feiticeiro,
Nessa tua grande viagem?
- Diz-me tu, ó bruxa Cartuxa,
As senhas que ele levava.
- Levava uma enorme capa preta.
Bordada com fios de ouro…
Tinha uma varinha mágica,
Toda ela prateada.
-Que darias, gentil bruxa,
A quem o trouxesse aqui?
- De todos os feitiços que sei,
A ti os ensinaria.
- Não quero os teus feitiços,
Pois eu só te quero a ti!
- Retira já o que disseste,
Ou em sapo horrendo te transformarei!
- Olha bem para esta tatuagem,
Símbolo do nosso amor,
Que no pulso nós bordámos
Quando nos separámos.
- És tu, meu feiticeiro,
Que já julgava perdido.
Na vassoura vamos voar,
Para comemorar!
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