Sónia- Se recorrermos à
desigualdade triangular, vou somar 4 e 6 e vou comparar com o outro lado que é
1. Ora 4 + 6 é 10; 1 é menor do que 10.
Gustavo: Se somarmos o 6 com o 1,
dá 7 e 4 é menor do que 7.
Sofia- Pois, mas se somarmos o 1
e o 4, dá 5 e se comparar com o 6, 6 não é menor do que 5, 6 é maior do que 5,
então, não se verifica a desigualdade triangular, logo não é possível construir
um triângulo.
Professor- Bravo, Sofia! Parabéns
a todos. Estiveram muito atentos na aula.
O cientista
e o soldado
Um dia,
no futuro, um cientista muito avançado, estava a trabalhar numa máquina do
tempo, no seu laboratório. Até que, sem querer, ele esbarra com a alavanca da
máquina, e viaja no tempo!
Ele viaja
então, para França. Ao cair, encontra-se com um soldado militar. O homem então,
oferece-se para ajudar o cientista a levantar-se. O cientista agradece, e
pergunta:
Cientista:
Obrigado…. Pode-me dizer, senhor, onde estamos...?
Soldado:
Oh, meu amigo! Acho que está perdido…. Estamos no ano de 1590, nobre senhor.
O soldado
olha para o cientista, de baixo para cima. Aparentemente, intrigaram-no as
roupas…” modernas” do homem.
Soldado:
Diga-me, amigo…você é daqui...? Nunca vi pessoas a usar tais roupas.
Cientista:
Não…. Eu sou viajante do tempo…Sou do ano de 2032!
O soldado
fica intrigado. O cientista, então, olha para a máquina do tempo atrás de si.
Repara então que uma das peças mais importante da máquina está partida. Essa
peça, é chamada de “triângulo viajante”, em forma de triângulo. E o próprio
cientista tinha que construí-la. O cientista pede ao soldado que o leve para
sua casa, para ele conseguir construir a peça que falta. O soldado aceitou.
Em casa
do soldado, o homem coloca as coisas que precisa em cima da mesa, que são um
transferidor, um compasso, e uma régua.
O soldado
quis aprender a construir triângulos.
Soldado:
Diga-me, senhor…. Como se faz isso...? Parece bem interessante.
O
cientista deu-lhe 3 gravetos de madeira, para o soldado tentar construir um
triângulo, com o teorema da desigualdade triangular.
Cientista:
Bem, esses gravetos têm 3, 4, e 6 cm. Achas que dá para construir um triângulo
com essas medidas?
Soldado:
Bem, realmente não sei…Não dá...?
Cientista.
Está errado, claro que dá. Olha, então, se tu somares 4+3, é igual a 7. e 7, é
maior ou menor que 6?
Soldado:
Acho que é…Maior!
Cientista:
Boa, se é maior, conseguimos construir.
Soldado: "Wow"!
Isto é bem mais fácil do que eu pensei. E essa peça, que medidas tem?
Cientista:
Bem…12, 15, e 25 cm…São demasiado grandes, não sei o que fazer...!
Soldado:
Bem, eu posso ajudar… se 15+12 é 27, e 27 é maior que 25, então podemos
construir! Estou certo, senhor?
Cientista:
Bem, acho que sim! Mas a peça continuará demasiado grande!
Soldado:
Se continuarmos a usar a desigualdade triangular, poderemos construir uma peça
de menores dimensões.
Cientista:
Isso mesmo! É caso para dizer que o aluno superou o mestre! Vamos fazer cálculos.
Assim, o
cientista conseguiu construir o triângulo viajante e voltar para casa!
Leonor, 5ºA
A desigualdade Triangular
Era uma vez, em meados do século XIII, um belo reino português.
Nesse belo reino vivia-se numa dinastia… Como é que eles diziam? Ah… era
dinastia juliana e o seu rei era o rei Juliano. Este era tão forte que
derrubava todos os reis mouros, todos os bárbaros, mas tinha um problema, ele
não era lá muito inteligente e, por isso, não sabia a desigualdade triangular!
Um dia recebeu a visita de um seu parente do futuro, dos séculos XXI e XXII, o
rei Henrique, que quis ensinar-lhe o que era a desigualdade triangular, porém o
rei Juliano não queria aprender e retorquiu:
-Para que serve isso, para as nossas lutas? Eu não preciso ser inteligente para
derrotar os meus inimigos, eles não me conseguem derrotar, afinal eu sou o
grande rei Juliano!
Mas, após muita insistência, o rei Henrique conseguiu convencer o rei Juliano a
aprender a desigualdade triangular.
-Achas que dá para construir um triângulo com cinco cm, outro lado com cinco cm e o outro também com cinco? -perguntou o rei Henrique.
E o rei Juliano murmurou para si próprio:
- Claro que não vai dar, ele deve estar a tentar tramar-me!
Então, afirmou em voz alta, desta vez para o rei Henrique:
-Não, não vai dar!
E o rei Henrique, ao ver que ele não sabia mesmo nada daquele assunto, exclamou:
-Não! Está erradíssimo! Claro que dá! Esta era fácil, até para ti, Juliano!
Mas, não desanimes…. Ouve bem, com atenção: É assim, a desigualdade triangular
é a conta do lado 1 mais o lado 2, que tem de ser maior do que o lado 3.
Percebeste agora? -inquiriu o rei Henrique.
E o rei Juliano, muito seguro de si respondeu-lhe:
-Claro que consigo.
-Então dá para construir um triângulo com dois cm, três cm e com cinco cm?
Desta vez, o rei Juliano percebeu que não dava para construir um triângulo com essas
dimensões e afirmou:
- Não, não dá!
E o rei Henrique ficou muito orgulhoso do seu novo aluno.
Certo dia, no mundo das fantasias, o coelhinho da Páscoa disse ao Pai Natal:
Coelho: Pai Natal, tu sabes as medidas certas de papel que dão para embrulhar uma prenda, certo?
Pai Natal: Claro que sei!!
Coelho: Certo, mas…e para construir triângulos? Sabes as medidas que dão para construir? É que eu hoje fui entregar um ovo a uma criança, enquanto ela treinava a desigualdade triangular e não aguentei e tive que ver. Agora quero ensinar a alguém!!
Pai Natal: Achaste a pessoa certa para ensinares, porque eu não sei muito bem.
Coelho: Então, vem comigo!!
O coelho pega num caderno e num lápis e começa a explicar.
Coelho: Para fazer a Desigualdade Triangular, é preciso três medidas, por exemplo: 3cm, 4cm e 9 cm. Agora vamos ver se estas medidas dão para fazer um triângulo. Para saber se dá tem que se medir dois dos lados até medir todos e se o resultado for maior que o número que sobra dá, então vejamos:
4+3=7, como 7 é menor que 9, então este triângulo é impossível de construir. Aqui vai mais um desafio:
5cm, 7cm e 10cm: 10<5+7, 7<5+10 e 5<10+7. Então dá para construir!! Já percebeste?
Pai Natal: Sim!! Obrigado!
Lara, 5ºA