Numa noite de Natal uma rena chamada Trina foi falar com o Pai Natal:
- Olhe, senhor Pai Natal, queria deixar de trabalhar para si. Eu quero ter o meu próprio negócio.
- Ouve lá, tu és a minha melhor rena, a mais astuta, a mais ágil e veloz! - respondeu o Pai Natal.
Um duende vinha a passar e ouviu a conversa. Este era o mais trapalhão de todos os duendes, mas decidiu intervir:
- Tu és a pior "reeenda" de todas!-disse a gaguejar- Onde já se viu, abandonar o Pai Natal, logo nesta época, a época de mais trabalho!
- Cala-te, trapalhão!- ordenou o Pai Natal.
- Já me decidi. Vou despedir-me- disse a rena confiante-Tu não tens nada que te meter na conversa! Nem rena sabes dizer! A partir de hoje, já não sou mais empregada do Pai Natal. O meu negócio vai chamar-se "Renatal". Vou revolucionar o mundo!
Francisco, 5ºB, teste de avaliação
(...) - Não, não, Trina. Esta é a época mais difícil, estou com o tempo contado e tu és a rena mais veloz e mais forte. Não vás!- implorou o Pai Natal.
Infelizmente, o pedido do Pai Natal foi em vão, pois a rena fez ouvidos de mercador e abalou.
O Pai Natal ficou muito triste e começou a treinar outras renas para o Natal que se aproximava a passos largos.
Nesse Natal, tudo se atrasou e as crianças, sem prendas, estavam tristes. Porém, com a ajuda dos duendes, tudo se resolveu. Estes conseguiram salvar o Natal e tudo correu bem.
Guilherme Lousada, 5ºE, aula de apoio de Português
(...) Nisto a rena Amarilis também se meteu na conversa:
- Eu estou pronta, para entregar as prendas, Pai Natal.
O Pai Natal hesitou, pois a rena Trina era aquela que habitualmente fazia esse trabalho. Além disso, estava atrasado com os presentes.
Há já algum tempo que tinha construído uns duendes robôs, pois tinha pouca mão de obra. Estava na altura de os experimentar e, assim fez.
Agora só faltava testar a rena Amarilis. Estaria ela à altura deste desafio?
A véspera de Natal chegou e a rena voou em direção à terra. No início, a medo, mas depois com toda a confiança. Ela e os duendes conseguiram distribuir os presentes a todas as crianças...e sabem que mais? A rena Trina desistiu de ter o seu próprio negócio, pois descobriu que ajudar o Pai Natal e deixar as crianças felizes era bem melhor.
Rafael Lousada, 5ºE, aula de apoio de Português
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