Uma descoberta especial
Numa
noite de Natal uma rena chamada Trina foi falar com o Pai Natal:
- Olhe, senhor Pai Natal, queria deixar de
trabalhar para si. Eu quero ter o meu próprio negócio.
- Ouve lá, tu és a minha melhor rena, a mais
astuta, a mais ágil e veloz! - respondeu o Pai Natal.
Um duende vinha a passar e ouviu a conversa.
Este era o mais trapalhão de todos os duendes, mas decidiu intervir:
- Tu és a pior "reeenda" de
todas!-disse a gaguejar- Onde já se viu, abandonar o Pai Natal, logo nesta
época, a época de mais trabalho!
- Cala-te, trapalhão!- ordenou o Pai Natal.
- Já me decidi. Vou despedir-me- disse a
rena confiante-Tu não tens nada que te meter na conversa! Nem rena sabes dizer!
A partir de hoje, já não sou mais empregada do Pai Natal. O meu negócio vai
chamar-se "Renatal". Vou revolucionar o mundo! E
a rena Trina voou dali para fora, sem se importar com os comentários do duende
trapalhão nem com os elogios do Pai Natal.
A
terra começou a ficar sem cor, como se uma grande tristeza invadisse o seu
coração! Nessa noite, o Pai Natal devia encher as casas de prendas para todas
as crianças, mas estava tudo atrasado e o Natal corria o risco de ser apagado.
Lá
de cima, a rena Trina observava inquieta…teria sido demasiado egoísta ao tomar
aquela decisão? O Natal não podia desaparecer, pois, nessa época, a esperança
renascia, as pessoas voltavam a acreditar e a confiar que era possível ser
feliz.
O
céu começou a ficar carregado e escuro…nas casas não parecia haver a alegria do
Natal.
Então,
a rena Trina tomou uma decisão e regressou à fábrica do Pai Natal e implorou:
-
Pai Natal, deixa-me ajudar-te a salvar o Natal. Ainda vamos a tempo, se nos
unirmos todos.
O
Pai Natal juntou todas as renas e duendes e juntos foram a todas as casas,
beberam cacau quente e bolachinhas deixadas pelas crianças e deixaram
lembranças para todos.
Afinal,
o Natal existe para nos lembrar que a união, a bondade e a entreajuda, fazem tudo
acontecer.
E nesse dia de Natal, ao acordarem, as pessoas sentiram-se leves e felizes, rodeadas de luz e de um espírito de paz.
E nesse dia de Natal, ao acordarem, as pessoas sentiram-se leves e felizes, rodeadas de luz e de um espírito de paz.
Francisco 5ºB
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