"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"
31/03/09
Visita Pascal!
Pel Saudável
30/03/09
Bom descanso!
Beijinhos doces da "stôra" que vos adora.
RecadosOnline - Mensagens de Bom Descanso atualizadas em Recadosonline.com
29/03/09
Estamos vivos, somos lindos!
Acordar devagarinho, porque é domingo e raramente tenho a sorte das meninas acordarem tarde! Acordar, ouvindo declamar poesia com a alma, ainda melhor...Vale a pena ouvir...alguém que faz da vida algo mais forte, mais bonito.
José Fanha
28/03/09
O Brinquedo
Foi um sonho que eu tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ía subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel,
E o menino ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.
MIGUEL TORGA “Diário”
27/03/09
Sorriso!
Um dia, a velhinha sentiu-se muito doente. Chamou o filho e entregou-lhe três pedras.
Disse-lhe para ir correr o Mundo, tentar encontrar três senhoras: uma vestida toda de negro, outra vestida toda de branco e outra que vestia um sorriso. A todas elas entregaria uma das pedras.
Assim foi. No dia a seguir, de manhã, pôs-se à estrada e aí vai ele. Na mochila, levava apenas alguma comida e as três pedras.
Procurou, procurou..... e, por fim, decidiu perguntar a uma velhinha que encontrou na estrada.
Ela olhou para ele e disse-lhe:
- Procura o silêncio. Lá encontrarás uma senhora toda vestida de preto.
E assim foi. No dia seguinte, encontrou o silêncio. Perguntou-lhe pela senhora vestida toda de negro e ele levou-o até ela.
Quando o menino entregou uma das pedras à senhora vestida toda de negro, a cara da senhora mudou, subitamente. Num só gesto, apareceu um castelo de prata e disse ao menino:
- É teu. Será todo teu, se vestires sempre o preto.
O menino olhou para ela, viu-a tão triste e pensou:
- Não. Não é isto que eu quero. Não quero a prata, se tiver que ser triste.
E, assim, pôs-se à estrada novamente.
No dia seguinte, encontrou outra velhinha na estrada e perguntou-lhe por uma senhora vestida toda de branco.
A velhinha disse-lhe então para procurar a ganância.
E assim foi. No dia seguinte, encontrou a ganância, que o levou junto duma senhora toda vestida de branco.
Quando o menino lhe entregou uma das pedras, a cara da senhora mudou radicalmente e, num só gesto, ofereceu-lhe um castelo de ouro.
O menino olhou para o castelo e ficou deslumbrado. Estava quase a aceitar, mas, de repente, viu que as pessoas que lá viviam não tinham amigos e disse:
- Não. Não é isto que eu quero! Muito ouro, mas sem amigos, não me satisfaz!
E assim partiu novamente a correr mundo.
Faltava-lhe encontrar uma senhora. Começava a desesperar. Não sabia o que lhe iria acontecer. Como iria viver?
No dia seguinte, encontrou outra velhinha no caminho e perguntou-lhe pela senhora que vestia um sorriso simplesmente.
A velhinha olhou para ele e disse-lhe:
- Oh! Essa senhora é muito difícil de encontrar. Poucas pessoas a encontram. Mas, para a encontrar, tens que procurar a felicidade.
E assim foi. Foi ter com a felicidade, que o levou até à senhora toda vestida com um sorriso.
Quando o menino lhe entregou a última das pedras, olhou para ele e disse-lhe:
- Ofereço-te apenas um sorriso. Para viveres na felicidade precisas apenas dum sorriso.
Ele olhou para ela, estupefacto. Pensou, pensou ...... e disse:
- É isso que eu quero. Quero viver o resto da vida na felicidade. E assim foi. É onde ele ainda vive hoje. Muito feliz e apenas com um sorriso.
António Ramalho
Vovó Tsongonhana
Pata-Paper
Dia do Teatro!
26/03/09
A indisciplina nas escolas!
Especialistas reunidos em Espanha...
Aumento da violência nas escolas reflecte crise de autoridade familiar. Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores. Os participantes no encontro 'Família e Escola: um espaço de convivência', dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas.'As crianças não encontram em casa a figura de autoridade', que é um elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando Savater.'As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa', sublinhou.Para Savater, os pais continuam 'a não querer assumir qualquer autoridade', preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos 'seja alegre' e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os professores.No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador, 'são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os', acusa..'O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar', sublinha.Há professores que são 'vítimas nas mãos dos alunos'.Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que 'ao pagar uma escola' deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de muitos professores que estão 'psicologicamente esgotados' e que se transformam 'em autênticas vítimas nas mãos dos alunos'.A liberdade, afirma, 'exige uma componente de disciplina' que obriga a que os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias e da sociedade.'A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara', afirma, recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola e a importância que é receber uma educação, 'uma oportunidade e um privilégio'.'Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a disciplina', frisa Fernando Savater.Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que antes; o problema é que 'têm menos respeito pela autoridade dos mais velhos'.'Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia', afirmou.Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que 'mais vale dar uma palmada, no momento certo' do que permitir as situações que depois se criam.Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios e o alargamento dos deveres.
Emoções!
Desalento...
25/03/09
Uma Excelente Memória!
Por causa de certa história
a tartaruga vaidosa
achava-se nas corridas
rápida e talentosa.
Então desafiou uma lebre
que ali passava a correr:
“Aposto umas cenouras
em como te posso vencer!”
A lebre com a surpresa
até tropeçou e caiu.
Nem queria acreditar
no desafio que ouviu.
Mas aceitou a aposta
e sem perder um momento
foi à toca e preparou-se
com excelente equipamento.
T-shirt de boa marca
sapatilhas e calções
joelheiras apertadas
para evitar as lesões.
A tartaruga convencida
não se quis ir equipar.
Tinha a certeza absoluta
que à lebre iria ganhar...
Atentas e bem colocadas
na linha de partida
aguardaram o sinal
para começar a corrida.
Em poucos segundos a lebre
chegou ao fim da corrida
A tartaruga, com o espanto,
paralisou à saída!
A lebre foi ter com ela
que chorando sem parar
quis conhecer o segredo
que a tinha feito ganhar
“Há muitos anos atrás
aprendi uma lição...
A arrogância e a vaidade
são a nossa perdição
Por isso resolvi ser
humilde e aplicada.
Sem trabalho e sem esforço
nunca se ganha nada!”
(É que a lebre vencedora
tinha uma boa memória…
Era neta da lebre vencida
numa antiga história)
Se a tartaruga aprendeu
não ficámos a saber
mas teve de pagar as cenouras
que a lebre ficou a comer…
Teresa Martinho Marques
O Príncipe feliz!
Um dia pousou aos pés da estátua uma formosa andorinha, que estava de passagem para o Egipto. Era a sua última oportunidade, pois havia-se atrasado ao querer convencer um junco a acompanhá-la na viagem. Mas o junco não pode separar-se da terra que lhe dá a vida, apesar do amor que o liga à andorinha...!
Olhando com mais atenção para a estátua, a andorinha notou que duas gotas lhe molhavam a cara... Eram duas grossas lágrimas!
-Porque choras, Príncipe?
-Pelos pobres da cidade, amiguinha. Há tantos! Quando reinava ninguém me contava nada do que sucedia, e os altos muros do Palácio não me deixavam ver. Mas desde que me colocaram aqui posso ver a pobreza e a miséria de tanta gente, e sinto-me angustiado. Queres ajudar-me?
-Estou de passagem para o Egipto... -respondeu-lhe a andorinha.
Mas o Príncipe pediu-lhe tanto, que acabou por dizer que sim.
-Arranca o rubi da minha espada. Leva-o ali àquele casebre em frente. Lá vivem uns meninos pobres que não podem pagar o aluguer. Querem pô-los na rua... Impede-o!
A andorinha arrancou o rubi da espada e levou-o ao casebre.
-Olhem, deixou-nos uma coisa.
-É uma jóia. Podemos vendê-la e com o dinheiro pagar o aluguer da nossa casa. -disse a mais velha.
Voltando para junto da estátua, a andorinha disse ao Príncipe:
-Terminei, Príncipe. Agora vou partir para o Egipto.
-Espera um pouco, amiguinha. Há mais pobres na cidade. Leva uma safira a um escritor doente, que é tão pobre que nem pode pagar os remédios.
-Mas a safira é um dos teus olhos. Vais ficar vesgo se t'o arrancar.
-Não faz mal! Anda, vai ajudá-lo.
A andorinha voou até à arruinada cabana que o Príncipe lhe tinha indicado. E a safira serviu para salvar o velho escritor.
Havia mais pobres na cidade. A andorinha tinha que voar para o Egipto, onde passaria o Inverno junto com as irmãs... mas o Príncipe pediu-lhe que tirasse a outra safira do olho.
-Se o fizeres, FICARÁS CEGO!
-Não faz mal, andorinha.
Estava muito frio. O Inverno já se instalava. E a andorinha foi socorrer outros pobres. Arrancou uma a uma as lâminas de ouro da estátua. E quando acabou e dela já nada de valor restava, deitou-se aos pés do amigo. Não o abandonaria assim cego...! E numa noite ainda mais fria a andorinha morreu, o que feriu profundamente o coração de chumbo do Príncipe Feliz.
Como a estátua sem os enfeites ficara muito feia, um dia baixaram-na do pedestal e levaram-na para uma fundição. Mas ao fundi-la verificaram que o coração de chumbo resistia ao calor mais elevado. Deram-no então a outro ferreiro, que também não conseguiu fundi-lo.
-Tragam ao Céu o coração de chumbo do Príncipe Feliz e o corpo da Andorinha -ordenou Deus, sorrindo.
-Nunca na Terra ninguém demonstrou tanto amor pelos pobres -acrescentou. -Por isso vão ficar eternamente a meu lado."
24/03/09
Bons Sonhos!
O Palhaço!
Este desenho é baseado no livro "O Palhaço Verde",escrito pela Maria Rosa Araújo.
Aqui fica um excerto, em desordem. Tenta organizá-lo:
O Palhaço não tinha pai nem mãe. Sonhava que no mundo todos deviam ser bons, alegres, bem dispostos. E as mãos, quando estavam fora das luvas grandes, eram grandes, isso eram, mas meigas e bonitas. E no peito um coração de oiro - os olhos brilhavam como estrelas porque ele tinha um coração de oiro. Vivia sozinho desde criança.
Vou falar-lhes de um palhaço. Sozinho com o seu coração de oiro. Tinha um nariz muito grande e uns olhos que brilhavam como estrelas. O Palhaço era bom. Sonhava muito.
23/03/09
Dedicatória!
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e do que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo Sonho é que vamos, Sebastião da Gama
Conselhos de Papel
"Encontra a reticência
O avesso, a negativa
Desarruma as palavras,
Reflecte, mastiga.
Desembrulha a letra,
Guarda o verso, esconde
Recorta a rima
Rompe o sono,
Não importa onde
Vira a página, segue
Inventa e procura
Pousa a desculpa,
Insiste na hora escura
Puxa-lhe o fogo, acende a cegueira
Busca o ruído na rouquidão
Lança a cinza
Derrama, sustenta
Cultiva a terra na tua mão."
Fantoches na sala de aula!
E fazer fantoches não é muito complicado...O professor Sabichão e o menino Aniceto foram ideia da minha mãe, que sempre me ajuda...mas ainda não há muito tempo, os próprios alunos fizeram uns com colheres de pau...bem giros...ora vejam.
Uma História de Pasmar!
Vou contar-vos uma história
Uma história de pasmar
Sobre um coelho que encanta
E uma bruxa que espanta!
22/03/09
Saudades de casa
21/03/09
Uma árvore, um amigo
"A copa da árvore é tecto de quem não tem o que quer que seja, mas fugi dela quando troveja. "
"Aquele que debaixo de árvore se acolhe, arrisca-se a que duas vezes se molhe."
"Quem não poupa água e lenha não poupa nada que tenha. "
"Lenha verde mal se acende, quem muito dorme pouco aprende."
"Lenha verde e velho gogo, muito fumo e pouco fogo."
"Lenha vozeira, sinal de ventaneira. "
"Lenha verde e direita o fogo a espreita."
"Lenha verde é que faz fumaça."
"Lenha verde e torta o fogo a corta."
"Quem quer fogo, busque a lenha."
"Grandes árvores ,dão mais sombra do que fruto!"
Madredeus
Meu pai, Querido!
Dulce Pontes...
A Fonte Misteriosa!
20/03/09
Pudesse Eu...
Árvores e Poesia
Relógio da Sabedoria
Comemorações do Centenário da Primeira Vereação Republicana!
Comemorações do Centenário da Primeira Vereação Republicana em Lisboa (1908-2008)Lisboa e a República:
Miminhos para o Pai!
19/03/09
Para Pais e Filhos
http://cogitarlamego.blogspot.com/
17/03/09
Elefante Azul!
Mais um poema da Primavera
O Filipe torcido!
Escrever, criar e inventar!
Anabela...uma artista!
A Bela queria homenagear todas as mulheres que marcaram a sua vida: mãe, avós, professoras, irmã...o dia da mulher já lá vai, mas o tempo no Clube voa...e só agora estamos a concluir este trabalho.