O nosso querido David é um "doce", muito meigo e realmente adorável. Já falei dele mais vezes, porque me toca profundamente.
Trata-se de uma criança autista, mas com uma capacidade imensa de nos transmitir sentimentos positivos...Sempre dedicado, adora estar na sala de Ensino Estruturado, onde as minhas colegas especializadas fazem um óptimo trabalho, mas também se integra com muita facilidade na turma, colaborando em tudo.
O David nunca mostra desinteresse por nada, pelo contrário, trabalha com uma vontade inacreditável!
Adora cozinhar e aprendeu a fazer bolos, praticamente sozinho!
A turma foi convidada a visitar a Sala de Ensino Estruturado, onde nos esperava um delicioso bolo de chocolate feito pelo David.
Nunca uma fatia de bolo me soube tão bem! Senti-me orgulhosa de ver o David sentir-se importante, por nos ter dado um presente, por conseguir fazer o bolo...por nos ter ali, naquele espaço tão especial para ele.
A turma também gostou desta agradável surpresa e as outras crianças autistas da nossa escola, também presentes, tinham um brilho intenso no olhar...
Obrigada, colegas da Sala de Ensino Estruturado, por tanta dedicação e tanto amor...Obrigada a todos os que mimam estas crianças tão únicas, tão...simplesmente maravilhosas.
OBRIGADA, DAVID, MEU ANJO.
5 comentários:
Este ano vive algumas experiências com alunos portadores de deficiência mental e física e aprendi tanto... fiquei, sem dúvida, mais rica... muitas vezes nós só lhes sorrimos e eles retribuem-nos com afectos sinceros e muito sentidos... sabe muito bem estar no meio deles. Beijinhos
O bolo estava óptimo David és o maior
Bela 6D
Olá David muitos parabéns pelo bolo foste o maior e foste muito simpático em o fazer para nós
muitos beijinhos
A tua colega : Anabela
Isabel
Uma publicação de ouro!
De facto estes meninos ajudam-nos a crescer muito, moldam comportamentos em nós (professores e pessoas) que vão servir para o resto da nossa vida. São eles que muitas vezes nos fazem perceber melhor o papel fundamental da afectividade numa sala de aula, com meninos como o David ou não.
Beijinho
Quanta verdade nas suas palavras, Marta. Eu procuro sempre esse lado afectivo, pois muitas crianças, mesmo sem a problemática do David, encerram histórias de vida tão tristes, que se os professores as conseguissem ler, estariam de certeza mais atentos e seriam mais capazes de amar.
Obrigada, Marta.
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